ObjectiveEvaluate the results and complications of Latarjet procedure in patients with anterior recurrent dislocation of the shoulder.MethodsFifty-one patients (52 shoulders) with anterior recurrent dislocation, surgically treated by Latarjet procedure, were analyzed retrospectively. The average follow-up time was 22 months, range 12–66 months; The age range was 15–59 years with a mean of 31; regarding sex, 42 (82.4%) patients were male and nine (17.6%) were female. The dominant side was affected in 29 (55.8%) shoulders. Regarding the etiology, 48 (92.3%) reported trauma and four (7.6%) had the first episode after a convulsion.ResultsThe average elevation, lateral rotation and medial rotation of the operated shoulder were, respectively, 146° (60–80°), 59° (0–85°) and T8 (T5 gluteus), with statistical significance for decreased range of motion in all planes, compared with the other side. The scores of Rowe and UCLA were 90.6 and 31.4, respectively, in the postoperative period. Eleven shoulders (21.2%) had poor results: signs of instability (13.4%), non-union (11.5%) and early loosening of the synthesis material (1.9%). There was a correlation between poor results and convulsive patients (p = 0.026).ConclusionWe conclude that the Latarjet procedure for correction of anterior recurrent dislocation leads to good and excellent results in 82.7% of cases. Complications are related to errors in technique.
Como citar este artigo: da Silva LA, et al. Avaliação dos resultados e das complicaç ões em pacientes com instabilidade anterior de ombro tratados pela técnica de Latarjet. Rev Bras Ortop. 2015. http://dx.doi.org/10.1016/j.rbo.2014.09.012 No. of Pages 8 r e v b r a s o r t o p . 2 0 1 5;x x x(x x):xxx-xxx w w w . r b o . o r g . b r Artigo original informações sobre o artigo Histórico do artigo: Recebido em 7 de agosto de 2014 Aceito em 22 de setembro de 2014 On-line em xxx Palavras-chave: Instabilidade articular/cirurgia Luxação glenoumeral Ombro r e s u m o Objetivo: Avaliar os resultados e as complicaç ões da cirurgia de Latarjet em pacientes acometidos pela instabilidade recorrente anterior de ombro. Métodos: Foram analisados, retrospectivamente, 51 pacientes (52 ombros) com diagnóstico de luxação recidivante anterior, operados pela técnica de Latarjet. O tempo médio de seguimento foi de 22 meses, variação de 12 a 66 meses; a faixa etária variou de 15 a 59 anos, com média de 31; em relação ao sexo, 42 (82,4%) pacientes eram do masculino e nove (17,6%) do feminino. O lado dominante foi acometido em 29 (55,8%) ombros. Quanto à etiologia, 48 (92,3%) referiram trauma e quatro (7,6%) tiveram o primeiro episódio após um quadro de convulsão. ARTICLE IN PRESSResultados: As médias de elevação, rotação lateral e rotação medial ativas do membro operado foram, respectivamente, de 146 • (60 • a 180 • ), 59 • (0 • a 85 • ) e T8 (T5 a glúteo), houve significância estatística quanto à diminuição da amplitude de movimento em todos os planos, quando comparado com o lado contralateral (não operado). As médias de pontuação de Rowe e UCLA foram de 90,6 e 31,4, respectivamente, no período pós-operatório. Onze ombros (21,2%) apresentaram maus resultados: sinais de instabilidade (13,4%), pseudoartrose (11,5%) e soltura precoce do material de síntese (1,9%). Houve correlação entre maus resultados e pacientes convulsivos (p = 0,026).Conclusão: O procedimento de Latarjet para correção da luxação anterior recidivante leva a bons e excelentes resultados em 82,7% dos casos.
ResumoMuito se discute sobre os limites do tratamento da instabilidade anterior do ombro por artroscopia. O avanço no entendimento das repercussões biomecânicas das lesões bipolares sobre a estabilidade do ombro, bem como na identificação de fatores relacionados ao maior risco de recidiva têm nos ajudado a definir, de forma mais apurada, os limites do reparo por via artroscópica.Ressaltamos a importância de diferenciação entre perda óssea por erosão da glenoide (POAG) e fraturas da borda da glenoide, pois o prognóstico do tratamento diverge entre essas formas de falha óssea da glenoide. Neste contexto, entendemos que há três tipos de falha óssea: a) Bankart ósseo (fratura); b) combinada; e c) POAG, e abordaremos as opções de tratamento sugerido em cada situação.Até há pouco tempo, a escolha do método cirúrgico era norteada basicamente pelo grau de acometimento ósseo. Com a evolução do conhecimento, da biomecânica das lesões bipolares e do conceito do glenoid track (trilho da glenoide), o ponto de corte da lesão crítica, vem sendo alterado com tendência de queda. Além das falhas ou perdas ósseas, outras variáveis foram adicionadas e tornaram a decisão mais complexa, porém um pouco mais objetiva.O presente artigo de atualização tem como objetivo fazer uma breve revisão da anatomia com as principais lesões encontradas na instabilidade; abordar detalhes importantes na técnica cirúrgica artroscópica, em especial nos casos complexos, e trazer as evidências atuais sobre os assuntos de maior divergência, buscando guiar o cirurgião na tomada de decisão.
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