RESUMO Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é complexa e multifatorial. São encontrados, na literatura, estudos que comparam diferentes métodos de tratamento. Objetivo: Investigar estudos sobre o tratamento das disfunções temporomandibulares (DTMs) nas diversas áreas da saúde, avaliando a eficácia das técnicas empregadas, principalmente no que se refere ao uso da terapia miofuncional orofacial. Estratégia de pesquisa: Os artigos compilados neste estudo foram selecionados por meio da base de dados PubMed, utilizando os descritores “temporomandibular disorders and oral motor therapy”, “orofacial myofunctional therapy and temporomandibular disorders” e “temporomandibular disorders and myofunctional rehabilitation”. O levantamento realizado limitou-se aos artigos publicado nos idiomas Inglês e Português, entre janeiro de 2006 e dezembro de 2016. Critérios de seleção: Foram incluídos artigos sobre os tratamentos das DTMs associados aos exercícios musculares e/ou terapias manuais. Publicações sem acesso completo, repetidas por sobreposição das palavras-chave, revisões de literatura, cartas ao editor e não relacionadas diretamente ao tema foram excluídas. Resultados: Dos 102 estudos selecionados, 22 atenderam aos critérios estabelecidos. Em geral, a maioria dos tratamentos descritos apresentou efeitos benéficos para pacientes com DTMs. Foi observada grande variabilidade da metodologia adotada para a aplicação e verificação dos efeitos dos tratamentos e somente poucos estudos fizeram uso de grupo controle. Conclusão: Apesar do crescimento no número de pesquisas sobre DTMs, ainda não é possível estabelecer qual a melhor técnica de tratamento. Após análise dos artigos selecionados, observou-se que as técnicas combinadas de terapia (ex.: exercício associado ao uso de equipamento para redução da dor) produzem melhores resultados, com maior redução da dor e melhora da mobilidade mandibular.
Introdução: O uso profissional da voz possui aspectos próprios e os professores apresentam um elevado risco vocal. Objetivo: Identificar a percepção que professores da rede pública possuem de suas vozes e o tipo e foco de estratégias de enfrentamento que eles usam quando percebem mudanças vocais. Métodos: Três protocolos de autoavaliação vocal foram respondidos por 100 professores (GE) e 40 não professores (GC): Termos Descritivos da Voz (TDV), Perfil de Participação e Atividades Vocais (PPAV), que permite o cálculo da Pontuação de Limitação de Atividade (PLA) e da Pontuação de Restrição de Participação (PRP) e o Protocolo de Estratégias de Enfrentamento das Disfonias (PEED), que classifica as estratégias usadas para lidar com distúrbios de voz com foco no problema e/ou na emoção. Escores mais altos no PPAV e no PEED indicam maior incapacidade. Os dados foram comparados com um nível de confiança de 95%. Resultados: Professores classificaram 53 descritores como negativos, com 1% a 40% de ocorrência, contra 40 descritores de não professores, com máximo de 11% de ocorrência. Os escores totais do PPAV e PEED foram, respectivamente, por grupo, 41,95/13,37 e 37,90/10,23, e a PLA foi de 7,59/1,96 e PRP, 4,95/1,43. O GE relatou mais (37,90) estratégias de enfrentamento do que o GC (10,23), sendo as focadas na emoção (GE = 23,21 e GC = 6,53) mais frequentes do que as focadas no problema (GE = 14,69 e GC = 3,70). Todos os dados mostraram diferença significativa (p<0,05) entre GE e GC. Conclusão: Os professores percebem o impacto das mudanças em suas vozes, com maior
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