Um dos grandes desafios para pesquisadores de gestão internacional é compreender a diversidade institucional e cultural dos ambientes de negócios nacionais. Para responder a tal desafio, os pesquisadores recorrem a agrupamentos e generalizações. Embora tal recurso metodológico apresente inegáveis méritos, pode prover quadros relativamente pobres sobre a realidade de cada país. Este artigo procura endereçar essa lacuna. Realizamos uma pesquisa exploratória sobre os traços da cultura organizacional brasileira hoje, após 17 anos de abertura econômica e transformações institucionais, as quais geraram profundos impactos na sociedade e nas organizações. Exploramos a literatura existente sobre traços da cultura organizacional brasileira e apresentamos um estudo de campo baseado em entrevistas com profissionais esArtigo recebido em dez. 2007 e aceito em maio 2008.
A pesquisa acadêmica em Gestão de Pessoas tem adotado, predominantemente, as abordagens estraté-gica, comportamental e, mais recentemente, dos recursos da fi rma (RBV) e sistêmica, enquanto apenas poucos trabalhos têm sido desenvolvidos sob perspectivas diferentes. Neste estudo, foram pesquisadas políticas e práticas de gestão organizacional em uma cadeia empresarial, com o intuito de se investigar a infl uência de fatores institucionais como legislação, acionistas, herança histórica da organização e situação do mercado sobre o desenho e implementação de políticas e práticas de Gestão de Pessoas. Os resultados mostram que, além da estratégia organizacional, fatores institucionais podem ser determinantes para a elaboração das políticas de Gestão de Pessoas, evidenciando assim ser vantajosa a inclusão da abordagem institucional nos estudos desse campo. PALAVRAS-CHAVE Gestão de Pessoas, estratégia organizacional, teoria institucional, isomorfi smo, estudos organizacionais. Beatriz Maria Braga Lacombe FGV-EAESP Rebeca Alves Chu
Resistir é precisoresistência a mudanças é comumente considerada a grande vilã dos processos de transformação organizacional. Muitas organizações chegam a promover verdadeira caça às bruxas, procurando eliminar os focos de resistências. Porém, segundo revelou uma pesquisa com executivos, a resistência também apresenta aspectos positivos, aspectos que, convenientemente tratados, podem ajudar a aperfeiçoar o processo de transformação. A por Rebeca Alves Chu FGV-EAESP GESTÃOEm processos de integração pós-aquisição, em reestruturações, em implantações de sistemas e em muitos outros casos a resistência à mudança sempre ocupa lugar de destaque. Comumente, ela é apontada como a grande culpada por atrasos, por resultados negativos ou até mesmo pelo fracasso de processos de transformação.De forma geral, podemos definir a resistência à mudança como qualquer conduta que tenha por objetivo manter o status quo. A condição negativa da resistência à mudança tem duas fontes: primeiro, a percepção generalizada de que mudar é positivo, e, portanto, qualquer força que se coloque contra a mudança só pode ser negativa; segundo, a visão de MARCELO BREYNE / KROPKI
There is no shortage of theoretical or empirical research on mergers and acquisitions (M&A).Knowledge on the subject has grown substantially in recent decades. However, the integration of firms involved in M&A remains a challenging and often unsuccessful process. In addition, there is a scarcity of research on temporal dynamics within integration projects. This article reports on the postacquisition integration of a business school into a university using the concept of organizational hybridization as a theoretical lens. The aim was to identify the microdynamics that occurred during integration. We conducted an inductive case study, interviewing professionals involved in the integration process, analyzing a wide range of documents, and conducting participant observation over 6 years. Field research revealed that different organizational components underwent distinct hybridization processes that were characterized by different degrees of conflict. This study contributes to the understanding of the microdynamics that occur in postmerger or postacquisition integration processes, focusing on the complex adjustments inherent in these developments. K E Y W O R D Scase study, mergers and acquisitions, microhybridization, organizational hybridization, postacquisition integration
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