Resumo Os aços Maraging são aços de ultra-alta resistência com aplicações, desde vasos de alta pressão de operação em processos críticos até equipamentos esportivos. Atualmente, os aços Maraging com 18% de Ni são os mais utilizados. Eles podem ser fornecidos nas classes 200, 250, 300 e 350. O presente estudo utilizou o aço Maraging 300, que foi tratado termicamente em temperaturas de solubilização acima da convencional, com o objetivo de melhorar a tenacidade à fratura sem perdas significativas da resistência mecânica. A solubilização em temperaturas acima da recomendada pelos fabricantes (820°C) resultou em um crescimento do grão austenítico, que se tornou muito acentuado acima de 1000°C. O aço Maraging é um material anisotrópico, portanto, é importante analisar a orientação cristalográfica do material. Para isso, foi realizado Difração de Raio-X nas amostras. Foi observado que a textura de Cubo Girado persiste, após a solubilização, em diferentes intensidades. Já a fibra gama não continua após os tratamentos térmicos de solubilização.
ResumoA soldagem de uniões dissimilares é muito comum em sistemas usados na exploração de petróleo e produção em águas profundas no mar. Comumente envolve soldagem de tubos de aço de baixo carbono com aços forjados baixa liga, muitas vezes, com revestimento interno de Inconel com o objetivo de reduzir o nível de tensões residuais seguidos de tratamentos térmicos de pós-soldagem. Uma técnica alternativa para reduzir as tensões residuais é utilizar um eletrodo que, durante o processo de resfriamento passa por uma transformação martensítica em uma temperatura relativamente baixa, de modo que a deformação resultante da transformação compense a contração durante o processo de resfriamento. Desta forma, o objetivo deste trabalho é avaliar o emprego do maraging como metal de solda em união dissimilar de materiais aplicadas na indústria do petróleo. Foram usados amostras de aços estruturais chanfradas em meio-v e soldadas utilizando varetas. Os níveis de tensões residuais e microestruturas da zona afetada pelo calor (ZAC) foram investigados. Uma verificação importante foi que a junta soldada apresentou tensões compressivas no metal de solda. Palavras-chave: Maraging; Soldagem; Tensão residual. METALLOGRAPHIC INVESTIGATIONS OF THE HEAT-AFFECTED ZONE IN MARAGING WITH AISI 8630 MODIFIED STEEL WELDED STRUCTURE AbstractThe welding of dissimilar joints is very common in systems used in oil exploration and production in deep waters. Commonly involves welding low carbon steel pipes with low alloy forged steel, more often, with cladding of Inconel. An alternative technique for reducing residual stresses is to use a filling material that during the cooling process undergoes a displacive transformation at a relatively low temperature so that the deformation resulting from the transformation compensates the contraction during the cooling process. Thus, the aim of this study is to evaluate the use of maraging 250 (Mar 250) as weld metal in dissimilar union of materials applied in the oil industry. It has been used samples of structural steels in mid-v and welded using welding rods. The levels of residual stress and microstructure of the heat-affected zone (HAZ) were investigated not only in the joint welded with Mar 250 but also in a joint welded with a conventional filler metal. An important result of this work is that the welded joint where the Mar250 was used presented compressive stresses in the weld metal and heat affected zone.l
ResumoAços inoxidáveis austeníticos com baixa energia de falha de empilhamento estão sujeitos à transformação martensítica quando deformados a frio. Diversos autores relatam que esta transformação segue as relações de orientação de Kurdjumov-Sachs ou Nishiama-Wassermann. Bhadeshia e outros autores vêm sistematicamente contrapondo estas afirmativas mostrando que esta transformação segue a teoria clássica de formação da martensita. A transformação martensítica requer a existência de um plano invariante e um plano de hábito e não apenas uma mudança de orientação como mostrado em muitos trabalhos. Neste trabalho foram utilizados resultados obtidos por ebsd de amostras de aço inoxidável AISI301 deformadas por tração para análise da cristalografia da transformação martensita no nível de microtextura bem para análise de macrotextura, foram usados dados publicados na literatura para um aço AISI 304 cujas medidas de textura em ambas as fases e as frações volumétricas das orientações preferenciais foram realizadas com precisão usando micro-difração de raios-X em um sincrotron. Em ambos os casos os resultados experimentais de textura da fase transformada foram comparados com resultados calculados usando a teoria clássica da transformação martensítica (PMTC) e usando as relações de Kurdjumaov-Sachs (KS) e Nishiyama-Wassermann (NW). Admitiu-se que a seleção de variantes seguiu o modelo de Patel-Cohen. Palavras-chave: Transformação martensítica; Cristalografia; Relações de orientação. TRANSFORMATION TEXTURE IN STRAIN-INDUCED MARTENSITE AUSTENITIC STAINLESS STEELS AbstractAustenitic stainless steels with low stacking fault energy are subject to martensite transformation when cold-deformed. Several authors report that this transformation follows the orientation relationships of Kurdjumov -Sachs or Nishiama -Wassermann. Bhadeshia and other authors have systematically countering those statements showing that this transformation follows the classical theory of the formation of martensite. The martensitic transformation requires the existence of an invariant plane and a plane of habit and not just a change of direction as shown in many studies. In this work, the results obtained by EBSD in an AISI301 stainless steel samples deformed in a tension test were used to analyze microtexture. To analyze macrotexture data for AISI 304 steel texture were accurately measured using micro -X-ray diffraction in a Synchrotron and published in the literature used. In both cases the experimental results of phase transformed texture were compared with results calculated using the classical theory of martensitic transformation (PMTC) and using the relations Kurdjumaov -Sachs (KS) and Nishiyama -Wassermann (NW). It was assumed that the selection of variants followed the model of Patel -Cohen.
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