RESUMOEste trabalho teve como intuito avaliar como as técnicas de segmentação de imagens, através de microscopia ótica, difração de raios x e ferritoscopia, seriam capazes de quantificar a martensita induzida por deformação em no aço inoxidável austenítico AISI 301L. Comparando qualitativamente as três técnicas, nota-se o mesmo comportamento para todas as amostras testadas, ou seja, que o percentual de martensita aumenta com o grau de deformação real medido em relação à redução de área, no entanto a quantificação das fases proposta por cada uma difere significativamente em percentual, tendo a segmentação de imagens menor dispersão entre as técnicas analisadas.Palavras chaves: Segmentação de imagens, martensita, deformação. Comparison of image segmentation technique, x-ray diffraction and ferritescope testing in the quantification of deformation-induced martensite in AISI 301LABSTRACT This work intended to evaluate how the techniques of image segmentation using optical microscopy, x-ray diffraction and ferritescope testing would be able to quantify the deformation-induced martensite in stainless steel austenitic AISI 301L. Comparing qualitatively the three techniques, the same behavior for all tested samples is noticed, namely, the percentage of martensite increases with the degree of measured real deformation in relation to the area reduction, however, the quantification of the phases proposed by each one differs significantly in percentage, having the segmentation of images smaller dispersion between the analyzed techniques.Keywords: Image segmentation, martensite, deformation. INTRODUÇÃOOs aços inoxidáveis austeníticos metaestáveis com o AISI 301L estão suscetíveis à transformação martensítica induzida por deformação. Essa transformação gera alterações microestruturais, alteração na estrutura cristalina [1] e alteração das propriedades magnéticas [2]. Cada uma dessas alterações pode ser notada utilizando-se técnicas de análise específicas.A técnica de segmentação de imagens consiste na diferenciação de pixels em diferentes faixas tonais. Ao utilizar a microscopia ótica com registro fotográfico eletrônico gera-se uma imagem constituída de pixels que podem quantificados em percentagem de área ou qualquer outra medida em 2D que se queira realizar. No caso da transformação martensítica em aços, as mudanças microestruturais podem ser visualizadas através da microscopia ótica. Na Figura 1, pode-se ver a diferença de uma microestrutura de aço inoxidável austenítica antes e após a transformação martensítica.
ResumoAços inoxidáveis austeníticos com baixa energia de falha de empilhamento estão sujeitos à transformação martensítica quando deformados a frio. Diversos autores relatam que esta transformação segue as relações de orientação de Kurdjumov-Sachs ou Nishiama-Wassermann. Bhadeshia e outros autores vêm sistematicamente contrapondo estas afirmativas mostrando que esta transformação segue a teoria clássica de formação da martensita. A transformação martensítica requer a existência de um plano invariante e um plano de hábito e não apenas uma mudança de orientação como mostrado em muitos trabalhos. Neste trabalho foram utilizados resultados obtidos por ebsd de amostras de aço inoxidável AISI301 deformadas por tração para análise da cristalografia da transformação martensita no nível de microtextura bem para análise de macrotextura, foram usados dados publicados na literatura para um aço AISI 304 cujas medidas de textura em ambas as fases e as frações volumétricas das orientações preferenciais foram realizadas com precisão usando micro-difração de raios-X em um sincrotron. Em ambos os casos os resultados experimentais de textura da fase transformada foram comparados com resultados calculados usando a teoria clássica da transformação martensítica (PMTC) e usando as relações de Kurdjumaov-Sachs (KS) e Nishiyama-Wassermann (NW). Admitiu-se que a seleção de variantes seguiu o modelo de Patel-Cohen. Palavras-chave: Transformação martensítica; Cristalografia; Relações de orientação. TRANSFORMATION TEXTURE IN STRAIN-INDUCED MARTENSITE AUSTENITIC STAINLESS STEELS AbstractAustenitic stainless steels with low stacking fault energy are subject to martensite transformation when cold-deformed. Several authors report that this transformation follows the orientation relationships of Kurdjumov -Sachs or Nishiama -Wassermann. Bhadeshia and other authors have systematically countering those statements showing that this transformation follows the classical theory of the formation of martensite. The martensitic transformation requires the existence of an invariant plane and a plane of habit and not just a change of direction as shown in many studies. In this work, the results obtained by EBSD in an AISI301 stainless steel samples deformed in a tension test were used to analyze microtexture. To analyze macrotexture data for AISI 304 steel texture were accurately measured using micro -X-ray diffraction in a Synchrotron and published in the literature used. In both cases the experimental results of phase transformed texture were compared with results calculated using the classical theory of martensitic transformation (PMTC) and using the relations Kurdjumaov -Sachs (KS) and Nishiyama -Wassermann (NW). It was assumed that the selection of variants followed the model of Patel -Cohen.
Abstract-In this work a study of the influence of variant selection on the crystallography after martensitic transformation in Maraging was studied.The study covered both the transformation under elastic deformation and also during plastic deformation. In Maraging steel, austenite becomes martensite at a temperature around 200 o C regardless of the cooling speed. To simulate the transformation during elastic deformation, a tensile test was performed in a furnace attached to a universal testing machine with an applied stress below the yield strength of the material. The specimen was heated to 850 o C, the furnace was opened and the sample cooled in air under a constant stress. To study the influence of plastic deformation before transformation, samples were plastically deformed in a temperature above Ms (martensite start temperature), the external force acting on the sample was removed and the material was allowed to transform into martensite by cooling in air. Pole figures were measured by EBSD (Electron Back-Scatter Diffraction) in both conditions and compared with calculated pole figures assuming Patel-Cohen model and Taylor-Bishop-Hill model. The orientation of the parent austenite was obtained either by reversing the austenite by heating at 650 ° C and by using the mathematically reconstructed austenite grains. Results showed that Patel-Cohen model were more suitable to elastic deformation while TaylorBishop-Hill model was more appropriated to plastic deformation.
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