O objetivo desta pesquisa foi estimar o consumo e traçar o perfil dos usuários de esteróides anabólicos androgênicos (EAA) entre praticantes de musculação em três grandes academias de ginástica na cidade de São Paulo. Foi utilizado um questionário estruturado para ser respondido voluntária e anonimamente, com garantia explícita de confidencialidade para os mesmos. Os questionários ficaram disponíveis em três academias por uma semana, após ter sido feita ampla divulgação dos objetivos e importância do projeto. Responderam o questionário 209 praticantes de musculação (cerca de 3% do total). A incidência de uso de EAA foi de 19%, sendo que, destes, 8% declararam que fazem uso atualmente e 11%, que já haviam feito uso anteriormente; considerando apenas o sexo masculino, a incidência do uso foi de 24%. Os compostos mais utilizados foram estanozolol e decanoato de nandrolona. O perfil dos usuários pôde ser delineado: idade média de 27 anos (de 25 a 29 anos), predominantemente homens, motivação pela melhora na estética corporal e treinamento muscular intenso. Os EAA foram adquiridos, em sua maioria, em farmácias, sem receita médica e foram feitos uso de suplemento alimentar e outros fármacos em associação. Acreditam que os efeitos tóxicos/adversos podem ser controlados e/ou evitados com o uso de outros medicamentos e/ou acompanhamento médico. O presente trabalho mostra a necessidade de investigações mais abrangentes e aprofundadas, bem como a adoção de ações preventivas e educativas junto à população exposta aos EAA.
A high incidence of positive cases for cannabinoids, in analyses for doping control in sports, has been observed since the International Olympic Committee (IOC) included them in the 1989 list of prohibited drugs under the title of classes of prohibited substances in certain circumstances. Where the rules of sports federations so provide, tests are conducted for marijuana, hashish or any other cannabis product exposure by means of urinalysis of 11-nor-delta-9-tetrahydrocannabinol-9-carboxylic acid (carboxy-THC) the main metabolite of delta-9-tetrahydrocannabinol (THC). Concentrations >15 ng/mL (cut-off value) in confirmatory analytical procedures are considered doping. Cannabis is an illicit drug in several countries and has received much attention in the media for its potential therapeutic uses and the efforts to legalise its use. Studies have demonstrated that the use of cannabinoids can reduce anxiety, but it does not have ergogenic potential in sports activities. An increase in heart rate and blood pressure, decline of cardiac output and reduced psychomotor activity are some of the pharmacological effects of THC that will determine a decrease in athletic performance. An ergolytic activity of cannabis products has been observed in athletes of several different sport categories. In Brazil, analyses for doping control in sports, performed in our laboratories, have detected positive cases for carboxy-THC in urine samples of soccer, volleyball, cycling and other athletes. It is our intention to discuss in this article some points that may discourage individuals from using cannabis products during sports activities, even in the so-called permitted circumstances defined by the IOC and some sports federations.
A razão entre a concentração de testosterona e cortisol (T:C) é freqüentemente utilizada como indicativo do nível de estresse imposto pelo exercício. Alterações na concentração destes hormônios são responsáveis por modular diversas respostas induzidas pelo treinamento, como hipertrofia e ganho de força. O objetivo do presente estudo foi examinar a influência do protocolo de treinamento de força, conhecido como múltiplas-séries (MS), sobre o ganho de força, de resistência muscular localizada e a relação entre a concentração de hormônios catabólicos (cortisol) e anabólicos (testosterona). Para testar esta hipótese cinco jovens do sexo feminino com um ano de experiência em treinamento de força foram submetidas ao protocolo MS. As amostras de sangue foram coletadas antes e imediatamente após o exercício, no primeiro dia e após oito semanas de treinamento. Os testes de 1-RM e de repetições máximas foram realizados também no início e ao final das oito semanas de treinamento de força. Não foram observadas alterações na massa corporal, no IMC, na percentagem de massa gorda e na força máxima (1-RM) no supino, no agachamento e na rosca direta. O número de repetições máximas a 50% de 1-RM foi aumentado apenas para o supino (p < 0,05). Não foi observada alteração na concentração de testosterona total. Com relação à concentração plasmática de cortisol, após oito semanas de treino, na situação de repouso, foi reduzida (38% - p < 0,05). Em conseqüência da atenuação da secreção de cortisol após oito semanas de treinamento, a razão T:C apresentou elevação de 20% na situação de repouso (p < 0,05). Apesar de não terem sido detectadas alterações funcionais nos testes de 1-RM e repetições máximas, o método MS induziu um quadro hormonal favorável ao anabolismo protéico.
Compulsory drug testing was introduced in 1968 by the International Olympic Committee. Since then, several doping cases have been reported in sports competition world wide. Positive results are based on the detection of prohibited substances, their metabolites and markers in biological (mainly urine) samples supplied by athletes. In some cases, the evidences were not contested and athletes admitted the use of banned substances. However, in other cases, athletes denied the use of doping to enhance performance and claimed to have inadvertently or passively absorbed the drug. Unfortunately, no current accepted analytical method is capable of distinguishing between a sample from a cheater and one from an athlete who was passively exposed to a doping agent. Athletes' allegations have included the passive inhalation of drug smoke (e.g. marijuana) or the ingestion of food or products sold as nutritional supplements that contained prohibited substances. In the scientific literature, several studies have been performed to investigate the possibility of an accidental exposure being the reason for the appearance of detectable quantities of banned substances in urine samples. Based on these studies, this article discusses those cases where the athlete's claims could be possible in generating a positive result in doping control and in which circumstances it would be improbable to happen.
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