ResumoO objeto do artigo consistiu em conhecer as percepções de dirigentes sindicais metalúrgicos e químicos sobre o tema Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e as fontes de mal-estar no trabalho nessas categorias profissionais. A natureza metodológica aplicada foi quantitativa e qualitativa com utilização do software Alceste. Participaram da pesquisa 81 dirigentes sindicais brasileiros (56 dirigentes químicos e 25 metalúrgicos), 85% do gênero masculino e 15% do gênero feminino oriundos das regiões sudeste, sul e nordeste do país, com aplicação do questionário via e-mail. Os resultados encontrados forneceram bases empíricas para a formulação de recomendações em Ergonomia da Atividade visando prevenir as fontes de mal-estar no trabalho. Foram reforçadas as bases teóricas da Abordagem de Ergonomia da Atividade Aplicada à Qualidade de Vida no Trabalho (EAA_QVT) e o desenho de subsídios para a formulação de políticas públicas neste campo.Palavras-chave: qualidade de vida no trabalho; trabalho; ergonomia; saúde do trabalhador.
O objetivo da pesquisa foi investigar os efeitos do trabalho de turno, de acordo com o tipo de jornada de turno e número de folgas. A revisão da literatura demonstra efeitos adversos do trabalho em turnos sobre a saúde física e mental, vida social e familiar. Foram respondidos 508 questionários com processamento de dados feito pelo SPSS e Iramuteq. Desde a promulgação da Constituição de 1988, que estabeleceu o limite de seis horas para jornada diária do trabalho em turnos ininterruptos de revezamento, antes feito pelo revezamento de quatro grupos de turnos por oito horas de jornada diária, ocorreram acordos coletivos de trabalho para o cumprimento do limite constitucional com a implementação da quinta turma. Os problemas psíquicos em turnos fixos noturnos e vespertinos, das jornadas sem quinta turma, são respectivamente o dobro e 50% maiores do que na quinta turma. Na discussão vê-se que todos trabalhadores confirmam os efeitos nocivos do turno da literatura. É possível que o número maior de folgas diminua os efeitos nocivos do turno sobre a saúde, vida social e familiar. Conclusões: No caso da quinta turma, quanto maiores forem os dias de folgas, e maiores os adicionais financeiros de turno, haverá menos problemas de saúde física e mental, e melhoria no convívio social e familiar.
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