A fadiga por compaixão tem sido considerada a principal ameaça à saúde mental dos profissionais de saúde. Trata-se de uma síndrome que causa exaustão física e emocional em decorrência do custo empático de lidar com o sofrimento alheio. No Brasil este fenômeno ainda é pouco conhecido. Este artigo apresenta a validação para o Brasil do ProQol-IV, um dos instrumentos utilizados para mensuração deste fenômeno. Para tanto duas etapas foram realizadas: 1) validação semântica em que 37 profissionais de saúde responderam e/ou avaliaram o questionário; 2) validação psicométrica, que contou com 203 respondentes. Realizou-se análise fatorial e teste de consistência dos itens. Os resultados indicam que versão brasileira respeita as qualidades psicométricas e as propriedades semânticas do instrumento original.Palavras-chave: fadiga por compaixão; profissionais de saúde; instrumento.
Saúde mental e trabalho: uma urgência prática WANDERLEY CODO USP-R.PRETO Embora alguns pesquisadores gostem de considerar as pesquisas sobre Saúde Mental e Trabalho como uma "área nova", já em 1917, quando o Dr. Freud publicava suas "Noções introdutórias sobre Psicanálise", o primeiro número do jornal "Mental hygiene" trazia um artigo alertando para o fato de que "pacientes desempregados apresentam sérios problemas, agrupados em três classificações: personalidades paranóides, personalida des inadequadas e instabilidade emo ciona?', dois anos depois Southard foi solicitado pela "Engineering Foundation of New York" a investigar "problemas emocionais entre os trabalhadores". Em 1933 foi aprovada a jornada de 6 horas para os bancários, argumentando-se com bases na "psiconeurose bancária". Não poderia ser de outra forma: qualquer estudioso sabe que tem obrigação de partir de alguns pressupostos sem o qual o seu trabalho se torna impossível, assim um biólogo que queira estudar uma espécie, um tamanduá, por exemplo, deve partir do que a espécie é, ou seja, do que o diferencia do não-tamanduá. Caso esta resposta, a priori, não seja possível há que partir do que o animal faz, como sobrevive. Mais do que isto, os biólogos sabem que uma resposta leva a outra.Destes parâmetros, a Psicologia (também) não escapa. O que diferencia os Homens dos outros animais?: Seu Trabalho. Como Sobrevivemos? Pelo nosso trabalho. Se quisermos ser mais pretensiosos, o que ESTE Homem é? Qualquer que seja a resposta a estas questões, impossível se afastar das condições concretas em que ESTE Homem vive.
This article uses the category dirty work in the analysis of the identity of morticians and funeral directors, as well as it identifies techniques and practices to deal with professional stigma. The article analyzes the role of the types of stains in the nature of these workers’ relationships with their dirty job, and the influence of context elements. This research, which integrates quantitative and qualitative methods, uses scales pertaining to this job and semi-structured interviews. It is concluded that the presence of moral stains in funeral directors brings the group together more solidly, and that elements such as class and race inhabit in the social construction of these discredited jobs and operate in the production of stained identities.
1 Universidade de BrasíliaRESUMO -Partindo de uma definição de identidade como a construção social de igualdades e diferenças, constatamos a necessidade lógica de construção de equivalências para o processo de formação da identidade. O que nos autoriza a investigar teoricamente os vínculos entre identidade e economia, baseado na constatação de que ambos os territórios se estruturam a partir das relações de troca. Uma observação comparada do desenvolvimento econômico e da evolução das identidades possí-veis nos leva a postular três formas possíveis de construção da identidade: Espelhamento, pertencimento e individualidade, que correspondem, por sua vez a três momentos de desenvolvimento das relações de produção: tribal, escravismo e capitalismo. As possíveis implicações teóricas destas formulações são discutidas.Palavras-chave: economia, Psicologia Social; identidade; dialética. Identity and Economy (I):Mirroing, Belonging, Individuality ABSTRACT -Considering identity like a social construction of equalities and differences we notice the logical demand to the construction of equivalence in the process of identities formation, what enable us to inquire about relations between identity and economy, based on the assumption that both of theoretical territories are based on exchange relationships between the social agents evolved. Observing comparatively the economical development across the history and evolution of the possibilities of identities expression we postulate three different possible identities, witch we call, mirroring, belonging and individuality, corresponding to three different moments of economical development: tribes, slaveries and capitalism. Possible implications of this theoretical framework are discussed.
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