O percevejo-preto, Cyrtomenus mirabilis (Hemiptera: Cydnidae), devido os prejuízos causados, tem se mostrado como uma praga de solo importante na cultura do amendoim no Brasil. Estudos realizados em laboratório mostraram que alguns inseticidas são eficientes para seu controle. Entretanto, a forma de aplicação pode ter grande interferência na sua eficácia. Assim, objetivou-se avaliar a eficácia de inseticidas aplicados à noite na ocorrência e danos do percevejo-preto em amendoim. O experimento foi instalado na Apta, Polo Centro Norte, em Pindorama – SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram: Regent® Duo (1.000 mL ha-1 e 200 mL ha-1), Sabre® (1.000 mL ha-1), Meta Turbo SC (1.000 mL ha-1), Fastac® Duo (1.000 mL ha-1) e uma testemunha. A aplicação de Regent® Duo (1.000 mL ha-1) foi realizada no sulco de semeadura e as demais aplicações foram realizadas aos 82 dias após semeadura à noite (20h00 horas). Os parâmetros avaliados foram o número de percevejos por trincheira, o número de grãos com sintomas de ataque e o resíduo dos inseticidas nos grãos. Os tratamentos Regent® Duo (200 mL ha-1) e Sabre® (1000 mL ha-1) apresentaram eficiência de controle e redução dos danos acima de 87%. Os inseticidas nas doses e nas condições avaliadas não apresentam resíduo nos grãos de amendoim na colheita.
O percevejo-preto, Cyrtomenus mirabilis (Perty, 1830) (Hemiptera: Cydnidae) é considerada atualmente como a mais importante praga de solo em amendoim no Brasil. Seus danos estão relacionados ao ataque em vagens na fase de desenvolvimento dos grãos, na qual ninfas e adultos inserem o estilete de seu aparelho bucal, atingindo os grãos em desenvolvimento. Há a hipótese de que o enxofre possa ser útil atuando como inseticida e/ou repelente desta praga em amendoim. O objetivo do trabalho foi identificar possíveis fontes de enxofre capazes de repelir ou controlar o percevejo-preto diminuindo os danos seus ocasionados. Para isso, foram instalados dois experimentos em área do Polo Centro Norte em Pindorama, SP, e no Centro de Cana do IAC em Ribeirão Preto, SP. Os experimentos foram em blocos casualizados com oito tratamentos, e quatro repetições. Ao final do ciclo do amendoim foi contabilizado o número de percevejos por trincheira e avaliado os danos causados nos diferentes tratamentos. Em Pindorama a baixa ocorrência do inseto impediu as comparações. Já em Ribeirão Preto foi possível observar diferenças entre os tratamentos. Com base nos resultados obtidos no experimento em Ribeirão Preto pode-se concluir que: O uso de enxofre reduz acima de 25% os danos ocasionados pelo percevejo-preto; Sulfurgran B-Max na dosagem de 70 Kg ha-1 aplicado no sulco de semeadura associado à gessagem na dosagem de 1.000 Kg ha-1 aos 92 DAS reduz a população de percevejos e seus danos ocasionados.
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