Para tentar reduzir a morbidade e mortalidade por câncer, têm sido utilizadas estratégias de diagnóstico precoce e de rastreamento da doença. Para que as ações de rastreamento sejam eficazes, devem ser disponibilizadas a toda população. Entretanto não é essa a realidade de mulheres com deficiência. Objetivo: Identificar como tem sido realizado o rastreamento de câncer em mulheres com deficiência. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com buscas realizadas nas bases de dados Pubmed, LILACS e Web of Science. Resultados: Foram incluídos 25 artigos, e pode-se observar que mulheres com deficiência apresentaram barreiras para o acesso aos serviços de saúde: escolaridade, renda, nível de incapacidade, estado civil, estar inserido em sistema de saúde privado, idade, ter um cuidador, falta de adaptação dos serviços para pessoas com deficiência e falta de conhecimento dos profissionais e das próprias mulheres. Como consequência dessas barreias, as mulheres com deficiência apresentam menor probabilidade de realizarem os exames de rastreamento. Conclusão: As mulheres com deficiência são menos propensas a comporem os programas de rastreamento do câncer de mama e colo do útero, mesmo entre países desenvolvidos.
Resumo Objetivo identificar e analisar a acessibilidade e o acesso de mulheres brasileiras com lesão medular para a realização de exames preventivos do câncer de mama e colo de útero. Método estudo quantitativo e transversal desenvolvido em plataforma virtual. Realizadas análises estatísticas descritivas e de associação entre as variáveis qualitativas por meio do teste exato de Fisher. Quando identificada a associação (p<0,05), foi realizada a regressão logística. Resultados participaram 120 mulheres brasileiras com lesão medular com idades entre 25 e 67 anos; 85,83% foram ao ginecologista após a lesão medular, 79,17% realizaram a citologia e 52,50%, a mamografia. Observou-se que as mulheres que utilizavam a saúde suplementar apresentaram maior probabilidade de terem ido ao ginecologista do que as usuárias do serviço público. Aquelas com companheiro e as de maior idade apresentaram maior probabilidade de terem realizado o exame de citologia. Para a mamografia, aquelas de maior idade e que utilizavam a saúde suplementar apresentaram maiores chances de terem realizado o exame de mamografia após a lesão medular. Conclusão mulheres com lesão medular buscam a realização de exames de rastreamento. Entretanto, encontram dificuldades relacionadas à estrutura física, aos equipamentos, transporte, profissionais da saúde, assim como dificuldades sociodemográficas e quanto ao serviço de saúde utilizado.
Objective to identify and analyze the accessibility and accessibility of Brazilian women with spinal cord injury to preventive examinations for breast and cervical cancer. Method quantitative and cross-sectional study developed in a virtual platform. Descriptive statistical analysis was performed, as well as association analysis between qualitative variables using Fisher's exact test. When identified the association (p<0.05), logistic regression was performed. Results a total of 120 Brazilian women with spinal cord injury, aged between 25 and 67 years participated in the study; 85.83% visited a gynecologist after the spinal cord injury, 79.17% underwent cytology and 52.50% underwent mammography. It was observed that women who used the supplementary health plan were more likely to have visited a gynecologist than those who used the public service. Those who had a partner and were older were more likely to have undergone the cytology exam. For mammography, those who were older and who used supplementary health care were more likely to have had mammography exams after the spinal cord injury. Conclusion women with spinal cord injury seek screening tests. However, they encounter difficulties related to the physical structure, equipment, transportation, health professionals, as well as socio-demographic difficulties and difficulties regarding the health service used.
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