Introdução: Os anticoncepcionais orais combinados (AOCs) são fármacos usados por mulheres de todo o mundo, com o intuito de impedir a concepção, mas a utilização indiscriminada destes contraceptivos orais, aliados à não conscientização e acompanhamento inadequado, predispõe essas mulheres à trombose e à morte. A trombose pode ser definida como uma formação de componentes sanguíneos de volume anormal dentro dos vasos, envolvendo assim a interação de fatores vasculares, celulares e humorais na corrente sanguínea, podendo desenvolver-se em artérias ou veias. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar estudos que descrevessem os efeitos de tromboembolismo venoso profundo em mulheres de idade fértil, usuárias de anticoncepcionais orais combinados. Material e métodos: O estudo foi realizado através de uma revisão da literatura, com artigos encontrados pela base de dados do Scielo, PubMed e Google Acadêmico, utilizando os descritores de saúde: “combinados orais contraceptivos”, “efeitos trombóticos”, “coágulo de sangue”, “trombose e anticoncepcionais orais combinados”, TVP e mulheres jovens”. O desenvolvimento de eventos trombóticos, a partir do uso de anticoncepcionais orais apresenta-se, em geral, como um risco de baixa frequência. Resultados: Conforme a literatura estudada, foi verificado que os benefícios do uso de anticoncepcionais orais são superiores aos riscos. O resultado encontrado no trabalho mostrou que o uso contínuo e prolongado de AOCs aumenta o risco de agregação plaquetária e baixa trombólise favorecendo a formação de trombos, o que resulta no desenvolvimento de TVP acentuada. No entanto, mesmo apresentando uma série de benefícios, mulheres com predisposição genética e ambiental à trombose devem evitar o uso destes fármacos. Conclusão: Cabe ressaltar a importância de uma atenção especial para com a prescrição desse tipo de medicamento, sendo necessária a realização de uma avaliação clínica adequada capaz de identificar possíveis fatores de risco, contraindiações e interações medicamentosas.
Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 é multifatorial, de prevalência crescente e caracteriza-se por destruição das células beta pancreáticas produtoras de insulina. Essa doença é causada por reação autoimune que é mediada tanto por diversos componentes imunológicos quanto por fatores genéticos e ambientais. Os fatores predisponentes incluem uma interação entre a dieta, a genética, as infecções virais e a microbiota intestinal que leva ao desenvolvimento de autoimunidade e destruição das células beta nas ilhotas de Langerhans. A doença Diabetes mellitus afeta uma grande parcela da população mundial e o Brasil é o terceiro país com o maior número de crianças e adolescentes, abaixo de 20 anos, com DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) no mundo. Objetivo: Demonstrar a importância da atenção farmacêutica aos pacientes infanto-juvenis, portadores de diabetes mellitus a fim de melhorar a qualidade de vida dos mesmos, minimizando os erros na administração dos medicamentos, possíveis desconfortos devido à medicação, orientando o paciente e seus responsáveis sobre a importância do tratamento correto. Material e métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando-se artigos encontrados nas bases de dados do Scielo, PubMed e Google Acadêmico utilizando-se os seguintes descritores de saúde: diabetes mellitus; diabetes mellitus tipo1; crianças portadoras de diabetes e seus familiares; Atenção farmacêutica para o diabetes infantil; aplicação de insulina em crianças e farmacêutico; adolescentes com diabetes. Resultados: Estudos demonstraram que foi observado um aumento considerável de crianças e adolescentes apresentando diabetes mellitus tipo 1, nos últimos anos, onde a progressão da doença não é aguda, como se imaginava, e sim, um processo de auto agressão, com progressão lenta que se desenvolve durante anos numa fase pré-clinica. Por conta disso, é necessária a interação entre a família e a equipe multidisciplinar onde o farmacêutico é o profissional capaz de realizar a orientação farmacêutica. Conclusão: Observa-se que a efetividade dos tratamentos medicamentosos tem na figura do farmacêutico um elo entre o suporte científico e as tomadas de decisões quanto ao uso racional de medicamentos, bem como garantir a segurança, a melhora e a qualidade de vida dos portadores infanto-juvenis.
INTRODUÇÃO:A endometriose é uma patologia crônica benigna do aparelho genital feminino que é caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. As lesões da endometriose podem ser causadas por deformidades anatômicas, defeitos hormonais, alterações imunológicas e distúrbios genéticos. O quadro clínico pode ser variável, podendo ser um paciente assintomático, referir infertilidade ou ter sintomas como dismenorreia severa, dor pélvica crônica, dor ovulatória, sintomas urinários ou evacuatórios e fadiga crônica. OBJETIVO: é mostrar a melhora da qualidade de vida em mulheres com endometriose, através dos benefícios da prática da atividade física e da alimentação balanceada. MATERIAL E MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica com uma abordagem descritiva sobre a importância nutricional e da atividade física na qualidade de vida para mulheres com endometriose em faixas etária reprodutiva no período de 2012 a 2021. Para a pesquisa foram utilizados os seguintes bancos de dados: Google acadêmico, Medline/PubMed e Periódicos Capes. RESULTADOS: De acordo com os artigos analisados, muitas mulheres não se sentem satisfeitas, apenas, com a terapia medicamentosa disponível para o tratamento de sua condição clínica e vem buscando outras estratégias para o enfrentamento da endometriose, dentre elas as mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos como estratégia importante para lidar com muitos sintomas. Dentre os exercícios indicados estão a caminhada, os exercícios aeróbicos leves, a meditação, o controle da respiração, o Pilates e as massagens. Além dos exercícios, a alimentação tem sido um aliado favorável na redução dos sintomas, destacando-se as vitaminas C, E e B 12 que vem sendo estudadas na fisiopatologia da doença. CONCLUSÃO: Os exercícios físicos leves como a caminhada, o controle da respiração e as massagens promovem a circulação sanguínea, fortalecimento dos músculos e dos tecidos, garantindo uma melhora dos sintomas mais frequentes como a dor pélvica e a melhora do fluxo menstrual. Assim, os exercícios leves e contínuos melhoram os níveis fisiológicos de adrenalina e a ingestão de alimentos ricos em vitaminas "C", "E", leguminosas e fibras colaboram de forma preventiva com a saúde das mulheres susceptíveis à endometriose.
Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional é uma patologia que acomete mulheres grávidas geralmente entre o segundo e terceiro trimestre da gravidez. Caracteriza-se pela hiperglicemia devido à resistência do hormônio insulina. O estudo tem como objetivo trazer maiores esclarecimentos e enfatizar a importância da realização dos exames para diagnóstico da Diabetes Mellitus Gestacional. Material e Métodos: Revisão bibliográfica integrativa através da análise de livros, artigos científicos disponibilizados nas bases de dados Scielo, Pubmed, Google Acadêmico e sites governamentais. Resultados: Na gestação acontecem modificações hormonais fisiológicas no metabolismo materno, visando uma maior produção glicídica em busca de atender as necessidades associadas ao rápido crescimento fetal. Os hormônios diabetogênicos e o hormônio lactogênico tem grande influência nesse processo. As complicações da Diabetes Mellitus Gestacional podem acometer tanto a mãe quanto ao feto. O diagnóstico da diabetes gestacional é fundamentalmente baseado nas alterações da glicose plasmática de jejum e/ou após a ingestão de 75 gramas de glicose. As avaliações diagnósticas baseiam-se na glicose em jejum de 8 horas e nos pontos de jejum de 2 horas após a sobrecarga de 75 gramas de glicose, que é o dextrosol, esse teste é conhecido como Teste oral de tolerância à glicose (TOTG). Conclusão: O TOTG é um exame laboratorial importante para o diagnóstico da diabetes gestacional no primeiro trimestre da gravidez, evitando complicações para a mãe (retinopatia diabética, nefropatia diabética e a hipertensão arterial) e o para feto (macrossomia, malformação fetal, síndrome da angustia respiratória e a hiperbilirrubinemia neonatal).
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