Aplicativos para a contagem de carboidratos (CCHO) contribuem com inúmeras possibilidades no apoio ao tratamento de pessoas com diabetes, auxiliando na terapia nutricional. Contudo, existe uma quantidade escassa de estudos que avaliam o uso dessa tecnologia, tornando de grande valia identificar seus possíveis benefícios. O presente estudo teve como objetivo verificar o uso de aplicativos para CCHO no autogerenciamento do tratamento do diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Trata-se de uma revisão sistemática, realizada mediante pesquisa nas plataformas MedLine, LILACS, Portal de Periódicos CAPES e EBSCOhost, com artigos publicados no período de 2011 a 2021, pesquisados entre abril e junho de 2021, com descritores “Diabetes Mellitus, Type 1” and “Carbohydrate count” and “Mobile Apps”. Foram incluídos estudos originais do tipo ensaio clínico randomizado e excluídos artigos não-originais, estudos realizados com gestantes e pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Inicialmente, foram encontrados 67 artigos publicados na íntegra, dos quais, após a remoção de duplicados, restaram 60. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, restaram dois estudos, com a população entre 12 e 46 participantes e tempo de intervenção em torno de 90 e 104 dias. Os aplicativos utilizados foram iSpy e VoiceDiab. Dentre os principais desfechos, destacam-se a melhora da precisão da CCHO, redução da hemoglobina glicada e maior tempo no alvo. Portanto, é possível concluir que o uso de aplicativos para a CCHO está associado a diversos benefícios, devido a sua estimativa mais precisa das quantidades de CHO, corroborando com melhor controle glicêmico.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. A Atena Editora não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados nesta obra. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção e a satisfação da imagem corporal de universitários e sua associação com o estado nutricional. Estudo transversal, realizado com universitários de ambos os sexos, matriculados nos cursos de saúde, no município de Fortaleza, Ceará. Aplicou-se questionário com questões relativas ao sexo, idade, raça/cor da pele, renda familiar, prática de atividade física e avaliação da imagem. Foram aferidas medidas de peso, altura, circunferências da cintura e circunferência do quadril. A condição de peso foi classificada com base no Índice de Massa Corporal e Relação Cintura-Quadril. A imagem corporal foi investigada através da Escala de Silhuetas para Adultos e para a avaliação da distorção corporal, utilizou-se os valores do Índice de massa corporal “atual” e real. Utilizou-se os testes do Qui-quadrado de Pearson e a regressão de Poisson para avaliar as possíveis associações entre variáveis. Dos 388 universitários, 15,2% estavam satisfeitos com sua imagem corporal e 77,3% apresentou distorção da mesma. O excesso de peso e a obesidade abdominal estiveram associados tanto à distorção como à insatisfação com a imagem corporal. A insatisfação e a distorção da imagem corporal estão associadas ao estado nutricional dos universitários.
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica e progressiva, caracterizada pela hiperglicemia persistente, que pode resultar em complicações micro e macrovasculares incapacitantes e, até mesmo, fatais. A Passiflora edulis, cujo fruto é o maracujá, é uma planta abundante no Brasil e possui potencial hipoglicemiante, podendo auxiliar no tratamento do DM. O objetivo deste artigo é investigar os efeitos das partes da P. edulis no controle glicêmico de indivíduos com DM. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com a seguinte pergunta de pesquisa: “O maracujá (P. edulis) tem impactos sobre os parâmetros glicêmicos em indivíduos com Diabetes Mellitus?”. A busca dos dados foi realizada nas bases de dados Bireme, Cochrane Library, Scielo e Pubmed, em janeiro de 2022. Foram encontrados 14 artigos, dos quais cinco compuseram a amostra final. Três dos estudos foram ensaios clínicos randomizados, enquanto dois foram estudos experimentais. Entre as formas farmacêuticas estiveram: farinha da casca e albedo, extrato da semente e extrato etanólico das folhas de P. edulis. A maior parte dos estudos mostraram efeitos como redução da glicemia de jejum e hemoglobina glicada. É possível concluir que as partes do maracujá (P. edulis), como sementes, folhas e casca possuem substâncias que podem auxiliar no controle glicêmico de pacientes com DM, entretanto, mais estudos são necessários para assegurar seu uso.
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