Dados estatísticos mostram que a Parada Cardiorrespiratória é a principal causa de morte nos Estados Unidos, Europa e Canadá, e a sua chance de sobrevivência, após o evento, varia de 2% a 49%, dependendo do ritmo cardíaco original e do início precoce de reanimação. O objetivo do artigo é descrever a ressuscitação cardiopulmonar de acordo com as diretrizes da American Heart Association; identificando suas possíveis causas, os sinais clínicos, a atuação do leigo na situação de emergência e o uso do desfibrilador automático. Esta pesquisa bibliográfica abordou estudos publicados nos últimos sete anos, por intermédio de buscas sistemáticas utilizando banco de dados eletrônicos (LILACS e SciELO). Alguns Resultados apontam para a necessidade de um conhecimento mínimo para uma abordagem rápida e a possível reversão da Parada Cardíaca com melhores chances de sobrevida. Para isso há o Suporte Básico de vida, tido como a primeira abordagem à vítima, abrangendo etapas que podem ser iniciadas fora do ambiente hospitalar e que visam aumentar a sobrevida por morte súbita. Para que esse socorro seja realizado de forma efetiva, há a necessidade de capacitação da população leiga, para que esteja familiarizada com as técnicas e as prioridades no atendimento. Além disso, há a necessidade de atentar para a ética verificando qual o amparo da lei para a decisão de não reanimar. Recomenda-se uma difusão de informações sobre como agir nesta situação, já que a educação em saúde é uma ferramenta indispensável neste processo.
O uso do DEA por pessoas leigas em episódios ocorridos no âmbito extra-hospitalar pode salvar vidas de acordo com o tempo entre a PCR e a desfibrilação. No Brasil a presença do DEA em ambientes de grande circulação de público é obrigatório por lei municipal ou distrital. Este estudo tem como objetivo verificar o conhecimento dos funcionários de uma instituição de ensino privada de Salvador onde há o DEA para uso, quanto ao seu uso e funcionamento, bem como apontando os locais públicos que tenham o DEA disponível. Trata-se de um estudo de campo, de natureza exploratória e abordagem quantitativa. Participaram dessa pesquisa 130 funcionários técnicos administrativos que responderam um questionário. Observou-se que 54,6% dos participantes sabem o que é o DEA. Destes, 54,6% afirmam não saber identificar os locais públicos onde é encontrado o DEA e os demais 45,4% que afirmam saber, responderam de forma correta (76,9%). Identificou-se que apenas 43,8% dizem ter conhecimentos técnicos, porém 70,8% não fariam as manobras de primeiros socorros e apenas acionariam o Serviço de Emergência. 80% afirmaram não conhecer o DEA e apenas 9,1% responderam corretamente os passos para o uso do DEA. A partir dos dados obtidos, observou-se a necessidade de intervenção por parte da instituição, de propiciar treinamentos, a fim de capacitar e exercitar o conhecimento e agilidade dos seus colaboradores, contribuindo com condutas efetivas para diminuir as taxas de mortalidade por PCR, aumentando as chances de sobrevida das possíveis vítimas que possam ocorrer em ambiente público na presença destes profissionais.
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