Introdução: O transplante de fígado melhorar significativamente a taxa de sobrevivência de crianças eadolescentes com doença hepática terminal.Os pacientes, uma vez que tinha um prognóstico fatal, hojepodem ser submetidos a transplante de fígado (TF), com taxas de sobrevida de aproximadamente 90%em um ano. A atresia biliar é a principal indicação para a população pediátrica e para aqueles sofreramuma portoenterostomia e não obtiveram bons resultados com a mesma, representando mais de 50%das crianças menores de 2 anos na Europa e nos EUA. O transplante representa a única opção restantede sobrevivência com um bom benefício terapêutico. Os avanços nos cuidados cirúrgicos e clínicos,levaram a melhoria das técnicas para aumentar a sobrevida dos pacientes submetidos a transplante defígado. Porém, a hemorragia e as complicações biliares representam o tendão de Aquiles do desenvolvimento deste processo.Além disso, a escassez de órgãos para a população pediátrica motiva o desenvolvimento de novas modalidades de enxertos de fígado, como a redução do enxerto de fígado, otransplante de fígado dividido, e mais recentemente o de doadores vivos. As complicações arteriais ebiliares continuam a ser uma importante causa de morbidade, mortalidade e perda do enxerto após otransplante. Objetivo: Avaliar as complicações mais frequentes relacionadas às anastomoses biliarese arteriais do transplante hepático pediátrico com doadores vivos e com doadores cadavéricos. Métodos: Pesquisa no Pubmed e Lilacs para reunir dados de complicações hepáticas relacionadas comtransplante pediátrico entre 1999 e 2009. Resultados: Neste estudo de 1485 transplantes de fígadoutilizando doadores cadavéricos e 505 utilizando dadores vivos, os dados foram coletados e analisadosestatisticamente. Ao analisar as complicações arteriais e biliares no transplante hepático pediátrico emintervivos utilizando enxertos, as taxas de fístula biliar foram de 14,7%, 3,1%, e de estenoses biliares etromboses arteriais de 3,3%. Ao analisar os dados de doadores cadavéricos foi observado que as taxasde trombose arterial foram de 5,7%, 3,7% de estenoses biliares, e 2,5% de fístulas biliares. Os dadosforam analisados e comparados entre os dois grupos de doadores vivos e cadavéricos, e os resultados foram: fístula biliar (P = 0,0486)*, estenose biliar (P = 0,5167) e trombose da artéria hepática(P =0,6752). Conclusão: A fístula e a estenose representam as complicações biliares mais frequentes,especialmente na vigência do uso de doadores vivos. Por outro lado, as complicações arteriais maisfrequentes acontecem no grupo submetido a enxertos de doadores cadavéricos.
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