Justificativa e Objetivos: Muitos avanços ocorreram em prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças infecciosas, porém elas ainda são as principais causas de hospitalização e morte em idosos. O objetivo deste trabalho foi verificar o benefício do uso de antimicrobianos e sua associação com a implementação de outras medidas terapêuticas e com a indicação de cuidados paliativos nas duas últimas semanas de vida de idosos em internação hospitalar, a fim de subsidiar o desenvolvimento de modelos racionais de prescrição para este grupo. Métodos: Foi desenvolvido um estudo retrospectivo realizado pela análise de prontuários dos idosos participantes do estudo epidemiológico do tipo coorte ―Desenvolvimento de uma linha de cuidados para o idoso no Hospital Universitário de Santa Maria‖ que apresentaram óbito como desfecho. Resultados: Dos 97 indivíduos avaliados, 89,7% (n = 87) fizeram uso de antibiótico nas duas últimas semanas de vida. Entre aqueles que utilizaram antibacteriano, 38,9% apresentaram sinais clínicos de melhora após o início do tratamento (n = 28). Assim, foi possível afirmar que não houve associação entre o alívio dos sintomas e o uso de antibacteriano (p = 0,377). Entre aqueles que se beneficiaram da antibioticoterapia, 46,4% foram indicados para infecção respiratória e 14,3% para infecção do trato urinário. Não foi encontrada dependência entre o uso de antibacteriano e as outras medidas terapêuticas adotadas (p = 0,057), nem com a indicação de cuidado paliativo (p = 0,065). Conclusão: Observou-se pouca evidência de benefício no uso de antibacteriano no grupo estudado, o que sinaliza a necessidade de uma adequação de plano de cuidado diferenciada para esse perfil de pacientes.
Objetivou-se investigar panorama geral de estudantes universitários com deficiências (ED) no Brasil entre os anos de 2000 e 2008 e, por meio de pesquisa de campo, mapear estudantes com deficiência visual (EDV) em cursos superiores da área biomédica do Espírito Santo nos anos de 2006 e 2008. Entre 2000 e 2008, número de ED e de EDV aumentou cinco e 15 vezes, respectivamente. No Espírito Santo, em 2006, foram identificados 17 EDV em 81 cursos da área biomédica e, em 2008, 14 EDV em 41 cursos. Considerando somente os 41 cursos que participaram integralmente da pesquisa, em três semestres, houve aumento de 50 % desses estudantes. Estes e outros resultados que discutimos no presente trabalho podem contribuir para fomentar as discussões sobre estratégias de favorecimento da educação inclusiva em nossa sociedade.
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