O objetivo foi monitorar indicadores de saúde mental e a prática de exercícios de respiração e alongamento no contexto doméstico durante dois meses da pandemia COVID-19 entre mulheres participantes de dois grupos de atividade física de Unidades Básicas de Saúde. A amostra foi composta por 17 mulheres, que participaram de quatro contatos telefônicos. As variáveis foram a autopercepção de saúde, da ansiedade, da qualidade do sono e da concentração, além de dificuldades econômicas (falta do básico em casa no período) e a prática de exercícios de respiração e alongamento no domicílio, bem como as dificuldades para a realização destas. O teste de Friedman foi utilizado para verificar diferenças nas variáveis nos quatro momentos. Diferenças significativas na autopercepção da qualidade do sono (com piores resultados em T4) e na prática de exercícios (piores resultados em T1) foram observadas. Em três dos quatro momentos do monitoramento, pelo menos uma mulher referiu que havia faltado o básico para a sobrevivência. Onze mulheres citaram barreira(s) em pelo menos um dos momentos do estudo para a realização dos exercícios, sendo a mais citada: não saber realizar o exercício ou se sentir insegura realizando sozinha. Conclui-se que, considerando a necessidade de adequação dos serviços de saúde em função da pandemia, ações de monitoramento, combinadas com estratégias de escuta e aconselhamento, podem ser uma boa alternativa para o acompanhamento da saúde dos participantes dos grupos de atividade física.
ResumoIntrodução: o risco de fragilidade em idosos é algo que deve ser monitorizado, sendo importante seu acompanhamento pelo sistema de saúde, especialmente durante uma pandemia. Objetivo: estimar o risco de fragilidade em idosos comunitários adscritos de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) durante a pandemia de COVID-19 com a aplicação do questionário de Índice de Vulnerabilidade Clínico-Funcional-20 (IVCF-20) adaptado para telefone. Métodos: estudo transversal com 152 idosos (≥ 60 anos) de ambos os sexos, cadastrados na Estratégia em Saúde da Família referente a uma UBS na região urbana de Londrina-PR. A coleta de dados foi realizada em etapa única, durante contato telefônico, utilizando para o registro de informações o IVCF-20, sendo realizadas três tentativas de contato telefônico. Resultados: 68,4% dos idosos eram hipertensos e 24,3% diabéticos. Com relação à moradia, 94,7% dos idosos “não” moram sozinhos e 70,4% possuem uma “boa percepção de saúde”. Para classificação do IVCF-20, 73,0% dos homens são classificados como “robustos”, quando comparados às mulheres (51,7%). Conclusão: a aplicação do IVCF-20 por telefone apresenta capacidade de uso em momentos de risco para a saúde pública, como a pandemia de COVID-19.
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