Introdução: A gravidez é um processo fisiológico, no qual produz inúmeras modificações locais e sistêmicas no corpo feminino, mesmo sendo um acontecimento natural na vida das mulheres, algumas destas gestações podem ser consideradas de risco. As síndromes hipertensivas ocupam o segundo lugar no ranking de causas de mortalidade materna, perdendo apenas para hemorragias, as quais são responsáveis por estimados 22% de todos os óbitos maternos na América Latina. A pré-eclâmpsia é uma desordem que afeta cerca de 5-8% de todas as gestações. Alguns estudos defendem a hipótese de uma desregulação do sistema imunológico materno, resposta parcial da tolerância materna ao trofoblasto. A eclâmpsia diferencia-se pela presença de convulsões, podendo ser precedidas por cefaleia frontal e distúrbios visuais, a crise convulsiva pode desencadear-se durante a gestação no decurso do parto ou no puerpério. A assistência prestada baseada em evidência cientifica, e consiste em padrão ouro no cuidado em saúde. Bem como a investigação dos óbitos ocorridos, está em consonância com o processo de melhoria na qualidade da assistência prestada. Com isso, este artigo traz por objetivo à análise da atuação da equipe de enfermagem no atendimento às emergências obstétricas: eclampsia e pré-eclâmpsia. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, que utilizou como fontes artigos científicos disponíveis nas bases de dados Scientific Eletronic, Library Online (Scielo), Bases de Dados da Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scopus entre os anos de 2010 a 2019, com texto completo disponível, além de manuais do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, e da Organização Mundial de Saúde. Resultados e Discussão: Vários são os danos causados pelas Doenças hipertensivas específica da gravidez (DHEG), dentre eles, lesões renais, hepáticas, cerebrais e alterações uteroplacentárias. Toda paciente diagnosticada com Pré-eclâmpsia (PE) deve ser hospitalizada, independente da gravidade do caso, mesmo as que aparentemente apresentem um quadro benigno podem subitamente evoluir para complicações graves que podem levar a óbito do binômio. Com os aparecimentos dos sintomas preditores, a droga de escolha para prevenção da eclampsia é o sulfato de magnésio, único fármaco com efeitos preventivos comprovados