A vitamina D é um hormônio que atua na regulação fisiológica osteomineral, no controle da pressão arterial, tem ação antioncogênica, além de ter uma intensa atividade sobre o sistema imune. No final do ano de 2019, foi descoberto um novo tipo de coronavírus, o Sars-CoV-2, responsável pela doença conhecida como COVID-19, responsável por mais de 3 milhões de mortes no mundo. Alguns estudos sugerem que níveis elevados de vitamina D está associado a redução no agravamento da doença, onde a maioria dos pacientes que vieram a óbito apresentavam deficiência ou insuficiência dessa. A partir desses dados, muitas pessoas começaram a fazer automedicação dessa vitamina, sendo um fator preocupante, já que, o consumo excessivo também pode trazer prejuízos à saúde. Nesse contexto, o presente trabalho teve por objetivo, avaliar e comparar os números referentes às vendas de vitamina D em uma farmácia de dispensação na cidade de Maringá, Paraná, entre 2019 e 2020, através de um levantamento retroativo de dados da dispensação desses produtos. Após a análise, percebeu-se um aumento nas vendas dessa vitamina, em especial na dosagem de 7.000UI, que teve um aumento de 11,4 vezes, seguida das dosagens de 1.000UI e 2.000UI, com aumento de 8,5 e 8,3 vezes, respectivamente. Sendo assim, apesar dos estudos mostrarem relação entre o uso da vitamina D na prevenção do agravamento dos casos de COVID-19, é necessário realizar um acompanhamento para se manter níveis satisfatórios dessa vitamina no organismo, já que em excesso, pode levar a intoxicação.