Objetivo Como não há na literatura informações sobre o perfil de consumo alcoólico entre desportistas, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de consumo alcoólico por frequentadores de academia de ginástica associando com a antropometria e a intensidade do treino. Métodos Foram convidados a participar do estudo indivíduos praticantes de musculação, por no mínimo seis meses, com idade entre 20 e 40 anos, de ambos os sexos. Foram realizadas medidas antropométricas e de composição corporal. Para avaliação do consumo alcoólico, utilizou-se o questionário AUDIT (The Alcohol Use Disorders Identification Test). A intensidade do treino foi identificada por meio de um questionário semiestruturado. Resultados Dos participantes, 74,1% (n = 35) disseram ter feito uso de álcool. Além disso, 19 voluntários (38,8%) apresentaram comportamento de risco para o consumo de álcool (AUDIT ≥ 8). Considerando o consumo alcoólico em binge, 32 voluntários (65,3%) consumiram seis ou mais doses de álcool em alguma ocasião no ano anterior, não havendo diferença entre os sexos. A adiposidade corporal estava acima dos valores recomendados entre os que relataram consumo em binge. Não houve associação entre a intensidade do treinamento físico e o consumo de álcool em binge, nem entre a intensidade do treinamento e o comportamento de risco para o consumo de álcool. Conclusão A maioria dos desportistas apresentou consumo de bebidas alcoólicas no padrão binge, não sendo associado à intensidade do treinamento. Este não condiz com os seus objetivos ao frequentar academias de ginástica. A adiposidade corporal estava acima dos valores recomendados.
Resumo Um dos maiores problemas atuais da população é a deficiência de nutrientes. Estudos indicam que consumidores consideram o preço dos alimentos mais relevante do que os valores nutricionais. Assim, este trabalho objetivou comparar o custo dos nutrientes de alimentos típicos da dieta brasileira, realizando coletas de preços em mercados virtuais e calculando o custo para se atingir 30% das necessidades diárias de um adulto saudável para oito nutrientes. A carne de frango foi a fonte mais barata de proteína. A fibra de cereal teve o menor custo para fibra e ferro. As fontes mais baratas de cálcio foram o Ovomaltine e os lácteos, e o fígado bovino foi o alimento melhor ranqueado para vitamina A. A vitamina C foi o nutriente mais barato na dieta brasileira, e o suco de acerola a fonte mais barata deste nutriente. Os lácteos ocuparam as seis primeiras posições no “ranking” da vitamina D, e nozes e sementes apresentaram o menor custo para vitamina E. Os resultados mostraram que os consumidores brasileiros podem alcançar a ingestão recomendada de nutrientes considerados críticos a um baixo custo por meio da aquisição dos alimentos melhor ranqueados. No entanto, esse ranqueamento deve ser ponderado em função da qualidade do alimento, conforme preconiza o Novo Guia Alimentar para a População Brasileira.
RESUMOObjetivos: Verificar o nível de satisfação com a imagem corporal por frequentadores de academias de ginástica e a sua relação com o consumo de suplementos. Métodos: Realizou-se estudo transversal com frequentadores de academias (praticantes de musculação), com no mínimo seis meses de prática, de ambos os sexos e com idade entre 20 e 40 anos. Os instrumentos utilizados foram: Silhouette Matching Task para a avaliação da percepção da imagem corporal e um questionário semiestruturado para identificar o consumo de suplementos alimentares. Resultados: Participaram do estudo 45 voluntários, 28 homens e 17 mulheres, com idade média de 27,93±6,27 anos. Trinta e dois participantes (71,1%) mostravam insatisfação com a imagem corporal, sendo 19 (67,9%) entre os homens e 13 (76,5%) entre as mulheres. Observou-se que as pessoas que consumiam suplementos apresentaram maior satisfação com a imagem corporal do que aquelas que não utilizavam esses produtos. A satisfação com a imagem corporal foi semelhante em pessoas com diferentes tempos de prática de musculação. Conclusões: Mesmo inseridos em um ambiente fundamentado para a conquista estética e de qualidade de vida, a maioria dos frequentadores de academias encontram-se insatisfeitos com sua imagem corporal. Aqueles que fazem uso de suplementos alimentares possuem menor diferença entre a percepção da imagem atual e a desejada, apresentando maior satisfação com sua imagem corporal. DESCRITORES: IMAGEM CORPORAL; EXERCÍCIO; SUPLEMENTOS DIETÉTICOS ABSTRACT Aims:To assess the level of satisfaction with body image in gym goers and its relation to the consumption of supplements. Methods: A cross-sectional study was conducted with gym goers (bodybuilders), with at least six months of practice, of both sexes and aged between 20 and 40 years. The instruments used were: Silhouette Matching Task for the assessment of body image perception and a semistructured questionnaire to identify the consumption of dietary supplements. Results: The study included 45 volunteers, 28 men and 17 women, with a mean age of 27.93±6.27 years. Thirty-two participants (71.1%) showed dissatisfaction with body image, being 19 (67.9%) among men and 13 (76.5%) among women. It was observed that those who consumed supplements had higher satisfaction with their body image than those who did not use these products. Satisfaction with body image was similar in individuals with different times of practicing bodybuilding. Conclusions: Even inserted in an environment based in aesthetic achievement and quality of life, most gym goers are dissatisfied with their body image. Those who use dietary supplements have less difference between perceived current and desired image, with higher satisfaction with their body image.
A educação alimentar e nutricional consiste em estratégias sistematizadas que possuem como objetivos a promoção de hábitos alimentares saudáveis voluntários e o incentivo da cultura e valorização da alimentação como elemento fundamental para a vida. O consumo alimentar adequado necessita de cuidados desde a infância, para que as preferências em relação à alimentação não se tornem um consumo excessivo por alimentos inadequados. Nesse sentido, a escola é vista como um espaço adequado para se desenvolver ações de educação alimentar e nutricional, promovendo maior qualidade de vida. Por tudo isso, o objetivo deste trabalho é, através de uma revisão da literatura, apresentar práticas pedagógicas realizadas no ambiente escolar que promovam a educação alimentar e nutricional dos estudantes. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, durantes os meses de abril a julho do ano 2018, através de uma busca computadorizada em bases eletrônicas, utilizando as palavras-chaves: “educação alimentar”, “escolar (es)”, “alimentação”, “educação nutricional”, “alimentação escolar”. Por meio da leitura e estudo dos artigos selecionados, pôde ser percebida a importância da utilização de diferentes tipos de recursos pedagógicos e materiais informativos e educativos no âmbito de ações de promoção de hábitos saudáveis de alimentação.
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