O debate em torno do fenômeno da desindustrialização se intensificou no Brasil a partir de 2003 devido à apreciação cambial. Esse debate gerou argumentos favoráveis e desfavoráveis à tese de desindustrialização da economia brasileira. Nesta perspectiva, o presente artigo objetiva contribuir com o debate analisando se existem evidências de desindustrialização na economia paranaense no período 1990-2010, considerando o conceito de desindustrialização à luz da Teoria Econômica. Para tanto, são analisados os dados referentes à participação do emprego industrial e do valor adicionado da indústria de transformação paranaense no emprego total e no PIB do estado, respectivamente. Além disso, analisam-se os dados referentes às exportações paranaenses com o objetivo de verificar se ocorreu um processo de reprimarização.
Resumo: O presente artigo visa avaliar os impactos da implantação do terminal intermodal da Ferronorte que liga Santa Fé do Sul, em São Paulo, a Rondonópolis, no sudeste de Mato Grosso. O terminal poderá se tornar a principal via de escoamento da produção de grãos do Estado ao porto de Santos/SP, com funcionamento iniciado em setembro de 2013. No artigo, descreve-se o processo operacional do terminal, incluindo armazenagem, pesagem, tombamento, classificação, recepção e estacionamento de caminhões, carregamento e expedição, entre outros. Em seguida, efetua-se a avaliação do cenário econômico de Rondonópolis e da evolução da produção agrícola de Mato Grosso. Após faz-se a avaliação econômica do empreendimento focando os efeitos para a geração do produto adicionado fiscal ao município de Rondonópolis. Desenvolve-se a análise a partir de um cenário de tendência central em que 60% da produção exportada com destino a Santos seriam escoados via ferrovia. A variável que distingue os dois cenários é a previsão quanto à capacidade de tráfego de caminhões ao longo do trecho da BR-163 entre a área urbana de Rondonópolis e o sítio do terminal. Palavras-chave: terminal intermodal, logística, agronegócio, desenvolvimento regional Abstract: The paper aims to assess the consequences of the Ferronorte intermodal terminal that links Santa Fé do Sul in São Paulo to Rondononópolis in the Southeast of Mato Grosso. The terminal is to become the main route to deliver grains to the port of Santos/SP, and it is due to be operational in September 2013. The paper describes the terminal's operational flow of production: warehousing, truck unloading, classification, reception, truck parking, and train loadings. The assessment of the economic situation of the Rondonopolis region is performed as well together with the analysis of the performance of the agriculture production in Mato Grosso. Next an economic feasibility study of the project is developed in regard to the effects the terminal to the fiscal value added generated to the city of Rondonopolis. That study is based on an outlook in which 60% of the production is delivered from it. The variable that distinguishes both projections is the foreseeable traffic flow capacity of the BR 163 highway along the urban area of Rondonopolis to the intermodal terminal.
Estado e planejamento são temas recorrentes na vasta e original obra do economista brasileiro Celso Furtado (1920-2004). Embora sejam elementos ubíquos, as remissões do autor ao Estado são, por vezes, pouco explícitas. Não há, em toda a sua obra, nem mesmo um só capítulo que contemple explicitamente uma discussão teórico-conceitual sobre o Estado. Isso, porém, não significa dizer que inexista uma explicação de Estado nos escritos do intelectual brasileiro. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é desvelar e sistematizar o pensamento de Celso Furtado sobre Estado e planejamento. Para tanto, considera-se o conjunto da produção furtadiana, elaborada ao longo de seis décadas – de 1944 a 2004 –, pois se acredita que pouco se compreende quando se toma uma parte isolada da obra, sem levar em conta o desenvolvimento completo das ideias do autor.
Este artigo tem como objetivo analisar comparativamente os processos de desindustrialização brasileiro e mexicano. Adota-se a hipótese de que o processo de desindustrialização mexicano é mais precoce que o brasileiro, em função da proximidade geográfica do México em relação aos Estados Unidos da América, bem como pela forma como sua economia se inseriu internacionalmente. A pesquisa foi elaborada com base na análise sistemática de dados secundários. Para tanto, recorreu-se ao banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Nacional de Estadística y Geografía (INEGI) e do Banco Mundial. Sob a ótica da participação da indústria de transformação no produto interno bruto, concluiu-se que o processo de desindustrialização do México foi desencadeado no começo da década de 1970, configurando, portanto, um fenômeno anterior ao brasileiro, cujo início teria ocorrido em meados do decênio subsequente.
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