Objective: To determine the prevalence of gastroesophageal reflux disease (GERD) and to evaluate the esophageal motor profile of patients with respiratory symptoms referred to a digestive motility referral center for esophageal function testing. Methods: The results of esophageal manometry and 24-h esophageal pH-metry were analyzed. The inclusion criterion was presenting respiratory symptoms, with or without accompanying digestive symptoms. Results: Of the 1,170 patients included in the study, 602 (51.5%) reported having digestive and respiratory symptoms (DRS group), and 568 (48.5%) reported having only respiratory symptoms (RS group). Asthma was diagnosed in 142 patients in the RS group (RS-A subgroup) and in 201 of those in the DRS group (DRS-A subgroup). Of the 346 cases of esophageal dysmotility, hypomotility was found in 175 (14.3% and 15.6% in the DRS and RS groups, respectively), and lower esophageal sphincter (LES) hypotonia was found in 411 (40.3% and 30.2%, respectively). Hypotonia correlated with GERD. Exposure of the distal esophagus to acid was markedly abnormal in the supine position. The prevalence of GERD in the sample as a whole, the RS-A/DRS-A subgroups and the RS-A subgroup alone was 39.8%, 44.0% and 35.2%, respectively. Conclusions: Hypotonic LES was the most common abnormality and correlated with GERD. Although GERD was more evident in the DRS group, approximately one third of the patients in the RS group also presented GERD (silent GERD). The findings suggest that GERD can be an extrapulmonary cause of chronic respiratory symptoms unresponsive to conventional therapy.Keywords: Gastroesophageal reflux; Signs and symptoms, respiratory; Asthma; Esophageal pH monitoring; Manometry. ResumoObjetivo: Determinar a prevalência da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e avaliar o perfil motor esofágico de portadores de manifestações respiratórias encaminhados para avaliação funcional esofágica em um serviço de referência em motilidade digestiva. Métodos: Foram analisados os resultados de esofagomanometria e de pHmetria esofágica de 24 h. O critério de inclusão foi a presença de sintomas respiratórios, acompanhados ou não de sintomas digestivos. Resultados: Dos 1.170 pacientes incluídos no estudo, 602 (51,5%) relataram manifestações digestivas associadas às respiratórias (grupo MRD) e 568 (48,5%), apenas respiratórias (grupo MR). A asma foi diagnosticada em 142 indivíduos no grupo MR (subgrupo MR-A) e em 201 no grupo MRD (subgrupo MRD-A). Dentre os 346 casos de dismotilidade do corpo esofágico, a hipomotilidade esteve presente em 175 (14,3% e 15,6%, respectivamente, no grupos MRD e MR) e hipotonia do esfíncter esofágico inferior (EEI) em 411 (40.3% e 30,2% nos mesmos grupos, respectivamente). A hipotonia se correlacionou com DRGE. A exposição do esôfago distal ao ácido foi marcadamente anormal no período de decúbito. A prevalência de DRGE na amostra total, nos subgrupos MR-A/MRD-A e somente no subgrupo MR-A foi de 39,8%, 44,0% e 35,2%, respectivamente. Conclusões: A hipotonia do EEI foi a ...
Com o objetivo de analisar os resultados e a experiência acumulada com a realização de colangiografia transoperatória nos pacientes submetidos à colecistectomia laparoscópica, revisamos os prontuários de 309 pacientes com colelitíase sintomática tratados por videocirurgia no nosso serviço entre maio de 1993 e junho de 1997. Realizamos a colangiografia transoperatória rotineiramente, o que foi possível em 244 (78,9%) pacientes. O principal motivo para a não realização do exame nos demais pacientes foi a presença do ducto cístico de pequeno calibre em 21 (6,8%) casos. Entre os pacientes nos quais foi realizado o exame, o resultado foi normal em 229 (93,8%). Em 11 (4,5%) identificou-se coledocolitíase, sendo insuspeita em sete (2,8%); em três (1,2%), o ducto cístico desembocava no ducto hepático direito, e, em um (0,4%), diagnosticou-se um grande cisto coledociano com calculose intra e extra-hepática. A colangiografia transoperat6ria durante colecistectomia laparoscópica mostrou-se um procedimento seguro nos pacientes em que conseguimos realizá-la, já que não tivemos complicações relacionadas ao exame. Ao definir a anatomia, previne ou demonstra alterações biliares e permite a detecção de coledocolitíase insuspeita. Assim, pelos dados analisados, recomendamos o seu emprego rotineiro.
RESUMO -Racional -Inicialmente considerada contra-indicação à laparoscopia cirúrgica, a cirrose hepática tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose sugerem que a maioria dos cirurgiões ainda considera esta como contra-indicação à colecistectomia videolaparoscópica. INTRODUÇÃONa maioria dos centros médicos, a videolaparoscopia tornou-se a via de acesso de primeira escolha para a realização de colecistectomia. Assim, pacientes com diversas doenças associadas têm sido submetidos a este procedimento.De especial interesse é a sua realização em pacientes com cirrose hepática. Nestes casos, a importância parece redobrada tendo em vista a maior incidência de litíase biliar em pacientes com hepatopatia crônica (4,7,12,13,14,22) e a necessidade de que os procedimentos realizados nesta população de pacientes sejam minimamente invasivos, diminuindo assim, a probabilidade de descompensação da hepatopatia (11) .Inicialmente considerada contra-indicação formal à laparoscopia cirúrgica (26) , a cirrose tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Estudos apresentando pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose (10,15, 25) sugerem que a maioria dos cirurgiões ainda a considera como contra-indicação à colecistectomia videolaparoscópica. Esses trabalhos descrevem o tratamento dos pacientes com hepatopatia crônica incidental e não há ainda casuística substancial de pacientes sabidamente cirróticos tratados por este procedimento.O presente relato tem por objetivo avaliar a experiência do
Considerando que são duas doenças freqüentes na população, a associação entre cirrose hepática e colelitíase também é um achado comum. É importante o conhecimento desta situação porque a evolução clínica da cirrose pode ser complicada pela presença de colelitíase e, ao contrário, uma colelitíase sintomática pode ser de difícil tratamento nos pacientes cirróticos. Os autores fazem uma revisão da literatura enfocando os aspectos clínicos e terapêuticos desta associação.
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