RESUMO -O objetivo deste trabalho foi observar o comportamento ingestivo de novilhos de corte em pastejo submetidos a diferentes níveis de suplementação energética. Foram utilizados 38 novilhos de raça não definida, de 12 a 15 meses de idade, com peso médio de 159,97 kg. Os animais foram mantidos sob pastejo contínuo em uma pastagem nativa melhorada com Lotus subbiflorus e invadida por Eragrostis planna Ness. Dois níveis de sorgo moído foram fornecidos como suplemento energético e os tratamentos consistiram de: controle (T0), sem suplemento; 0,75% do peso vivo (T0.75) e 1,5% do peso vivo (T1.5). Os animais foram distribuídos aleatoriamente aos tratamentos, segundo um delineamento inteiramente casualizado e avaliados durante quatro períodos. Na média geral do experimento, os tempos diurnos de pastejo (PA) (P=0,0059), ruminação total (RT) (P=0,0013) e caminhada (P=0,0076) variaram de forma quadrática, com os níveis de suplementação apresentando os maiores valores para, respectivamente, controle, T0.75 e T1.5. O tempo de descanso (DT) aumentou linearmente com o incremento dos níveis de suplemento (P=0.0001). A taxa de bocados e o número total de bocados variaram, respectivamente, de forma linear (P=0,0001) e quadrática (P=0,0002), com o aumento nos níveis de suplementação. Não foram encontradas diferenças para estações alimentares visitadas por minuto e tempo de permanência no cocho entre os tratamentos.Palavras-chave: descanso, pastagem nativa melhorada, pastejo, sorgo moído, ruminação Diurnal Ingestive Behavior of Grazing Steers Fed Increasing Levels of Energy SupplementationABSTRACT -The trial aimed to observe the ingestive behavior of grazing beef steers submitted to different energetic supplementation levels and kept under an improved natural pasture. Thirty eight beef steers without definite breed, aging 12 to 15 months and weighing 159,97 kg were used. Animals were kept under set stocking in a natural pasture improved with Lotus Subbiflorus and invaded with Eragrostis plana Ness. Two levels of ground sorghum grain were offered as an energetic supplement, and treatments consisted of control or without supplement (T0); 0,75% of mean live weight (T0.75), 1,5% of mean live weight (T0.75). Animals were randomly assigned to treatments according to a complete randomized design. Considering the overall mean, diurnal grazing time (P=0.0059), total rumination time (P=0.0013) and walking time (P=0.0076) followed by a quadratic trend in relation to the supplement levels, and showed larger values for control, T0.75 and T1.5, respectively. Diurnal idling followed a positive linear trend with increasing supplementation levels (P=0.0001). Biting rate and total bites number followed linear (P=0.0001) and quadratic trends (P=0.0002), respectively, with increasing supplementation levels. There were no differences for feeding stations visited per minute and for time spent at the trough between treatments.
SUMMARYThe objective of the present study was to examine the effect of the level of phosphorus (P) intake on ruminal P kinetics in sheep. Twelve Santa Inês male sheep (average body weight 36 kg) were fed a basal diet consisting of roughage (coast cross hay), concentrate mixture (cassava meal, soya bean meal and urea) and a mineral premix. The treatments consisted of the basal diet supplemented with 0, 1·5, 3 or 4·5 g/kg dry matter (DM) of mono-ammonium phosphate to provide increasing P levels representing treatments T0, T1, T2 and T3, respectively. The P content of experimental diets was 1·5; 2·0; 2·5 and 3·0 g P/kg DM, and considered highly deficient, deficient, adequate and in excess, respectively, compared with standard recommended allowances. Animals were injected with 32P and thereafter samples of blood were collected over 7 days, while samples of rumen fluid and saliva were collected 4 and 6 days after injection. Phosphorus intake affected P concentration in ruminal fluid, whereas P concentration in saliva was not affected. The values for P turnover time in the rumen were 1·42, 1·23, 1·18 and 1·04 days, whereas values of endogenous P entry into the rumen were 1·05, 1·37, 1·53 and 1·91 g/day for T0, T1, T2 and T3, respectively, both affected by P intake. The specific activity (SA) of P in saliva, rumen and plasma were also all affected by P intake. The relationship between saliva and rumen SA emphasizes that most endogenous P in the rumen came from saliva. The possibility of an extra P source besides saliva contributing to endogenous P in the rumen is discussed. It is concluded from the results that, regardless of P intake, the flow of endogenous P into the rumen contributes to ensure a minimum supply of this essential element, which may be important in matching the requirements of the rumen microbes.
Artículo de investigaciónNutritional quality of Mombasa and Tanzania (Megathyrsus maximus, Jacq.) managed at different frequencies and cutting heights in Sucre, Colombia Calidad nutricional de Mombasa y Tanzania (Megathyrsus maximus, Jacq.) manejados a diferentes frecuencias y alturas de corte en Sucre, Colombia Qualidade nutricional de Mombaça e Tanzânia (Megathyrsus maximus, Jacq.) Manejado em diferentes freqüências e alturas de corte em Sucre, Colômbia
RESUMO -Avaliou-se a dinâmica do fósforo no organismo de cordeiros Santa Inês alimentados com dietas com diversos níveis deste mineral, considerando as correlações entre os níveis de fósforo consumido e de fósforo no plasma; na saliva; no conteúdo ruminal; nas fezes; e na urina. Foram utilizados 18 cordeiros com 5 meses de idade e 27 kg de peso vivo. O experimento foi dividido em dois períodos de cinco semanas, cada um com nove animais. Os animais foram mantidos individualmente em gaiolas para estudo de metabolismo e receberam uma dieta basal constituída de feno de capim coast-cross (Cynodon dactylon, L. Pers.) e concentrado com diferentes níveis de fósforo (1,9; 2,6; 3,3 g/dia) provenientes de fosfato bicálcico. No 15 o dia, iniciaram-se as coletas de saliva, plasma, conteúdo ruminal, fezes e urina para as análises de fósforo inorgânico. Observaram-se correlações positivas entre o aumento do consumo de fósforo e os teores desse mineral no plasma (r = 0,64), na saliva (r = 0,86), no conteúdo ruminal (r = 0,82), nas fezes (r = 0,92) e na urina (r = 0,37), comprovando que, quando absorvido, o fósforo é distribuído no corpo pelo plasma. Após a saturação no organismo, o excesso é secretado via saliva, segue para o rúmen e, ao chegar ao intestino, é reabsorvido em menor quantidade e excretado via fezes. À medida que se aumentaram os níveis de fósforo na dieta, verificou-se aumento expressivo dos teores desse mineral na saliva, no plasma, no conteúdo ruminal e nas fezes.Palavras-chave: cordeiros Santa Inês, níveis de fósforo, nutrição animal, ruminantes Dynamics of phosphorus in the body of sheep fed different levels of this mineral in the dietsABSTRACT -The dynamics of phosphorus in the body of Santa Ines lambs fed diets with different levels of this mineral was evaluated, considering the correlations among the levels of phosphorus consumed, in plasma; in saliva, in rumen contents, in feces, and in urine. Eighteen lambs were used with five mo old and 27 kg BW. The experiment was divided into
RESUMODeterminou-se a digestibilidade intestinal (DI) da proteína de vários coprodutos do biodiesel nas formas de farelo e torta. Foram avaliados oito coprodutos: tortas e farelos de pinhão manso, nabo forrageiro, tremoço, algodão. Os coprodutos foram incubados no rúmen por 16 horas, e os resíduos não degradados no rúmen submetidos à digestão enzimática com solução de pepsina e pancreatina para a determinação da DI. Ainda, nos resíduos da incubação ruminal, foram determinadas: degradabilidade da matéria seca (DR), proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não degradável no rúmen (PNDR). A digestibilidade intestinal da proteína para os coprodutos do biodiesel variou de 2,4 a 48,6%. Todos os coprodutos avaliados caracterizaram-se como alimentos de alto teor proteico, sendo considerados de alta PDR, e apresentaram baixa digestibilidade intestinal da proteína. A DI da proteína dos coprodutos do biodiesel na forma de torta foi maior em comparação com a dos farelos. A torta e o farelo de algodão apresentaram os maiores coeficientes de DI.Palavras-chave: rúmen, oleaginosas, proteína degradável, proteína digestível, proteína não degradável ABSTRACT
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