RESUMO -A Cidade como Espaço da Infância
1. Estudos recentes (Valentine, 1997;Mikkelsen;Christensen, 2009) têm sugerido que a experiência da infância contemporânea nos centros urbanos é cada vez mais vivida de forma fragmentada. Para investigar tal afirmativa, o presente artigo se propõe a conhecer as experiências urbanas de duas meninas e dois meninos, habitantes de Brasília, Distrito Federal. O estudo utilizou métodos visuais e considerou as crianças como principais informantes. Map-like model (Blaut et al., 2003) e a foto-elicitação (Clark-Ibáñez, 2004) foram considerados como instrumentos de geração de dados. A análise sugere que apesar das crianças serem dirigidas aos espaços especializados e privados, seu conhecimento da cidade não é limitado. Palavras-chave: Cidade. Infância. Educação Não-Formal. Métodos Visuais.ABSTRACT -The City as a Childhood Space. Recent studies (Valentine, 1997;Mikkelsen;Christensen, 2009) have suggested that the experience of contemporary childhood in urban centers is increasingly lived in a fragmented way. In order to investigate such claim, this article aims to know the urban experiences of two girls and two boys who live in Brasília, Federal District, Brazil. The study considered visual methods and the children were understood as key informants. Map-like model (Blaut et al., 2003) and photo-elicitation (Clark-Ibáñez, 2004) were considered as tools for data generation. The analysis suggests that although children are directed to specialized and private spaces, their knowledge of the city is not limited.
O isolamento social decorrente da pandemia de COVID-19 suspendeu as aulas desde março de 2020 na maior parte das cidades do país e passou a exigir dos educadores uma postura crítica e criativa, capaz de gerar alternativas diante do imprevisível que se presentificou em nossas vidas. Nesse contexto, o trabalho desse artigo, que se integra à pesquisa mais ampla, propõe compreender processos da formação docente como parte da multidimensionalidade do funcionamento de um sistema municipal de Educação Infantil, por meio da compreensão de como professoras subjetivam uma vivência formativa. Com base na Teoria da Subjetividade e na correspondente Epistemologia Qualitativa de González Rey, abordam-se sentidos subjetivos produzidos pelas professoras como grupo social e a forma como essa produção se configurou, nesse contexto de exceção, como resposta possível à formação profissional e à imposição da tecnologia em suas práticas cotidianas. Para além de aspectos que singularizam a experiência desse grupo social, a construção-interpretativa traz, também, a produção particular da subjetividade individual de uma dessas docentes, considerando que a experiência formativa se constituiu para a professora como contexto favorecedor de aprendizagem sobre a função e os processos da educação escolar na primeira infância em relação à sua trajetória docente.
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