O presente trabalho representa um estudo de caso sobre identificação humana com técnica comparativa, por meio de um método odontolegal, em que se discutem os aspectos de quantidade e qualidade de pontos de concordância necessários para se obter uma identificação positiva. É ressaltado que, apesar de alguns trabalhos estabelecerem um mínimo de doze pontos convergentes, assim como preconizado para a análise papiloscópica, a avaliação quantitativa deve vir criteriosa e paralelamente a uma análise qualitativa. Os autores defendem a possibilidade de uma identificação positiva subsidiada nas diferentes evidências presentes em cada caso, não importando necessariamente o número de convergências.
Resumo.A identificação humana figura entre os inúmeros procedimentos assegurados legalmente ao Cirurgião-dentista. Odontolegista é o profissional que possui, além de competência legal, técnica especializada para desempenhar atividades periciais mediante as necessidades da justiça. É no processo de identificação humana que o Odontolegista busca características dentais distintivas que permitam associar dados ante-mortem (AM), provenientes de uma pessoa desaparecida, a dados post-mortem (PM), coletados durante o exame cadavérico. Estas características podem ser de ordem morfológica, terapêutica ou patológica e podem ser extraídas do prontuário odontológico. O presente estudo objetiva relatar um caso pericial de identificação humana sustentada pela comparação de características dentais terapêuticas e patológicas documentadas em prontuário odontológico. Uma ossada humana não identificada foi encontrada em região de mata no
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