ResumoA indústria cerâmica Sul Catarinense possui destaque nos mercados nacional e internacional, sendo reconhecida como polo cerâmico. Regionalmente, sua história iniciou em 1919, com a instalação da primeira fábrica. A partir da década de 1950, surgiram diversas empresas que colaboraram para que o Sul se convertesse em referência no segmento de revestimentos cerâmicos. Contudo, entre meados da década de 1980 e o início dos anos 1990, a indústria foi prejudicada pela crise político-econômica instaurada, necessitando reestruturar os seus processos administrativos e produtivos. Essa reestruturação setorial, por sua vez, adentrou os anos 2000. Diante disso, o objetivo deste artigo foi descrever a trajetória da indústria cerâmica de revestimentos do Sul de Santa Catarina.Palavras-chave: cerâmica, revestimentos, Santa Catarina. Considerações IniciaisNo Sul de Santa Catarina, a indústria cerâmica esteve entre aquelas que diversificaram a economia regional, a partir de meados da década de 1940 1 , vindo a expandir-se, na década de 1970, devido às políticas governamentais implementadas na área de habitação.Posteriormente, após a crise do setor carbonífero, a cerâmica passou a figurar como a principal atividade econômica do Sul Catarinense. Desde então, a região reúne algumas das principais empresas do setor, sendo reconhecida como polo cerâmico internacional.Na passagem da década de 1980 para a de 1990, o segmento foi afetado por uma crise financeira, decorrente do cenário político-econômico nacional, que obrigou as empresas a reestruturarem os seus processos produtivos e administrativos. Com a modernização das fábricas e a adoção de novas técnicas de gestão a indústria voltou a crescer.Desse modo, as empresas adentraram a década de 2000 com um posicionamento distinto ao anterior: se antes a preocupação era produzir para atender a grande demanda interna, nessa nova fase, com os níveis de concorrência mais elevados e a demanda interna reduzida, as cerâmicas voltaram o seu foco para a comercialização e a exportação 2 . Com base no exposto, este artigo teve como objetivo descrever a trajetória da indústria cerâmica de revestimentos do Sul de Santa Catarina.Acrescenta-se que o artigo não teve o intuito de apresentar dados numéricos ou estatísticos referentes ao setor. Indústria Cerâmica Sul CatarinenseA indústria de cerâmica para revestimentos do Sul Catarinense é composta por médias e grandes empresas, em sua maioria constituídas por capital privado nacional e de origem familiar, que produzem revestimentos cerâmicos de maior valor agregado e qualidade superior se comparados aos concorrentes nacionais 3 . Essas empresas surgiram das mais variadas formas: da sociedade entre pequenos comerciantes (e.g. Cesaca, Ceusa e Cocal); de pequenas olarias que produziam cerâmica vermelha e passaram a produzir revestimentos cerâmicos (e.g. Vectra, Moliza, Itagres e Gabriella); da acumulação comercial que possibilitou a alguns comerciantes investirem no ramo cerâmico (e.g. Incocesa, Inpisa, Incopiso e Ceramisa); e do desdobramento do set...
O artigo tem como objetivo analisar a utilização de terminais retroportuários nas operações logísticas das empresas exportadoras do Sul de Santa Catarina. Metodologicamente, caracterizou-se como uma pesquisa descritiva quanto aos fins e bibliográfica e de campo quanto aos meios de investigação. A amostra foi composta por 12 empresas exportadoras que responderam o questionário encaminhado, via e-mail, aos gerentes dos departamentos de logística e exportação. Verificou-se que 10 empresas utilizam os serviços de terminais retroportuários, sendo organizações de médio e grande porte, pertencentes a setores diversificados (alimentício, cerâmico, metalmecânico e químico) e que atuam há mais de 10 anos no mercado internacional, obtendo faturamento superior a US$ 1 milhão, ao ano, com exportações. Entre os benefícios destacam-se a redução dos custos logísticos e a agilidade nos processos de exportação.
RESUMOO presente estudo objetivou identificar o impacto do agronegócio na pauta exportadora dos Portos Públicos (PO) do Estado do Rio Grande do Sul, com destaque para os PO INTRODUÇÃOSegundo a visão de Adam Smith, o comércio internacional deve ser tratado pela teoria econômica como um importante instrumento para o desenvolvimento econômico, e principalmente quando defende o liberalismo econômico, combate o protecionismo aos subsídios, os incentivos de produtos não essenciais e os tratados de comércio puramente políticos. Já na visão de David Ricardo, o comércio internacional era um importante instrumento de desenvolvimento dos países e de melhoria de bem-estar dos cidadãos, fundamentados no princípio das vantagens comparativas (CONTINI, 2014). O autor ainda aponta que a realidade do comércio internacional é mais dinâmica do que as teorias possam explica-las. Entretanto, com todas as teorias para explicar o comércio internacional, percebese ao longo dos anos um aumento do fluxo de comércio, constituindo um novo dinamismo. E, o que se percebe nas últimas décadas, é que o agronegócio brasileiro é um setor dinâmico e estratégico para a economia. Gera emprego, renda e divisas e, ainda, desempenha papel estratégico na ocupação do território nacional, reduzindo a pobreza, a insegurança alimentar, as desigualdades sociais e regionais, bem como, a qualidade ambiental em várias localidades. Ainda, exerce um papel anticíclico, amortecendo crises econômicas (BUAINAIN, GARCIA, 2015a; BUAINAIN, GARCIA, 2015b).De acordo com Buainain e Garcia (2015b) o Brasil foi um importador líquido de produtos e, a partir da inserção da C,T&I, o setor agropecuário passa a ser um dos maiores fornecedores de produtos agrícolas no mundo, uma vez que desde a década de 1970 o investimento em tecnologia e inovação explica grande parte deste desempenho.Diante deste cenário observa-se que o agronegócio brasileiro diversificou e
do MDIC, considerando a variável temporal de 15 anos (2000 a 2014), com uma abordagem essencialmente qualitativa Observou-se que a localização geográfica, infraestrutura e opções de modalidades de transportes fizeram com que o Porto do Rio Grande se destacasse na movimentação de cargas oriundas do agronegócio, com ênfase para as posições 12 (sementes e frutos oleaginosos) e 23 (resíduos e desperdícios das indústrias alimentares) do Sistema Harmonizado (SH). Em contrapartida, em valores monetários (US$/FOB), os produtos do agronegócio corresponderam às menores médias de movimentação. O Porto de Porto Alegre apresentou números mais modestos, com movimentações oscilantes durante o período analisado. Destacaram-se no agronegócio, as posições 02 (carnes e miudezas, comestíveis) e 15 (gorduras e óleos animais ou vegetais) do SH. Com relação à participação em US$/FOB da movimentação, os produtos do agronegócio superaram os manufaturados e semimanufaturados, apenas entre 2000 e 2004, e inferiores a partir de 2005.
RESUMOOs terminais retroportuários são instalações que oferecem diversos serviços relacionados à logística, tais como transporte, movimentação, armazenagem e manipulação de cargas, principalmente, conteinerizadas, despacho aduaneiro, dentre outras. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar a utilização de terminais retroportuários nas operações logísticas das empresas exportadoras da microrregião de Criciúma/SC. Metodologicamente, quanto aos fins, a pesquisa caracteriza-se como descritiva e, quanto aos meios de investigação, como bibliográfica e de campo. A amostra foi composta por 12 empresas exportadoras que responderam o questionário encaminhado, via e-mail, aos gerentes dos departamentos de logística ou de exportação. Como resultado, verificou-se que 10 empresas utilizam os serviços de terminais retroportuários, sendo organizações de médio e grande porte, pertencentes a setores diversificados (alimentar, cerâmico, metalmecânico e químico) e que atuam a mais de 10 anos no mercado internacional, obtendo faturamento superior à US$ 1 milhão/ano em exportações. Os gestores apontaram que conhecem e percebem os benefícios advindos da utilização dos terminais retroportuários em suas operações, ressaltando a redução dos custos logísticos e a agilidade nos processos de exportação.Palavras chave: Logística, Terminal Retroportuário, Exportação. INTRODUÇÃOEm meio à competição nos mercados globais, as empresas que operam no comércio internacional buscam soluções que as proporcionem vantagens competitivas e, consequentemente, aumentem os seus lucros. Nesse sentido, os gestores das áreas de logística e exportação, têm se mobilizado para superar as diversas ineficiências que fazem das operações logísticas brasileiras onerosas e impactam diretamente no preço final dos produtos, muitas vezes, tornando-os menos competitivos (BOWERSOX;CLOSS, 2004).No Brasil, nos últimos 10 anos, segundo o Instituto de Logística e Supply Chain, os custos logísticos apresentaram média de 8% em relação à receita líquida das empresas (considerando transporte, estoque e armazenagem) (ILOS, 2014). Outro estudo, realizado pela Fundação Dom Cabral, aponta que, em 2014, os custos logísticos representaram 11,2% da receita das empresas (FDC, 2014).Segundo as pesquisas, os elevados custos logísticos brasileiros são atribuídos a diversos fatores: ineficiência operacional nos portos; precariedade de equipamentos e das estradas; má distribuição da matriz de transporte, com foco no transporte rodoviário; falta de infraestrutura adequada; escassez de mão de obra especializada; dentre outros (FDC, 2014). Isso impacta diretamente no chamado "custo Brasil", dificultando a competitividade das empresas brasileiras no mercado externo.A microrregião de Criciúma, assim como a região Sul de Santa Catarina, apresenta uma economia diversificada, com diversas empresas que direcionam parte de sua produção ao mercado externo. Entretanto, nem sempre, essas organizações dispõem de estrutura física, equipamentos ou know-how adequados para desempenhar as operaç...
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