O sujeito da atualidade experiencia dos estímulos tecnológicos e culturais que reverberam de uma nova era essencialmente informativa. O discurso do homem contemporâneo sofre com as influências de novos padrões de comportamento, que atravessam a história e os contextos, seja no ambiente familiar, de trabalho ou demais palcos da vida. Vivemos a instabilidade de uma vida moderna fragmentada, que afeta as relações discursivas dos indivíduos. Com o acesso facilitado aos diversos veículos de comunicação, eventos hostis acabam por virem implícitos em discursos mal-intencionados. Nesse sentido, o estudo em questão objetiva analisar como o sujeito imerso na tecnologia é influenciado e influência pelos/nos diversos atravessamentos. Concorrem como objetivos específicos: compreender como a sociedade tem reagido aos diferentes estímulos recebidos pelas mídias sociais; refletir sobre as transformações nos processos sócio comunicacionais do sujeito em seu contexto histórico; analisar os preconceitos instalados nos discursos veiculados nas mídias sociais. O trabalho é de base qualitativa com proposição de pesquisa bibliográfica. Como aporte teórico, buscaram-se as contribuições de Brait (2009), Bhabha (1998), Bauman (1999), Hall (2001), Rosemberb (2006) dentre outros. Por intermédio do estudo realizado, é percebido que, frequentemente, pessoas se apropriam das mídias digitais, para externarem discursos depreciativos e antiéticos, ou até mesmo propagarem inverdades. Na contramão dessa realidade inoportuna, advogamos que as ferramentas digitais, enquanto inovações tecnológicas, podem propiciar o estreitamento das relações humanas por intermédio dos discursos, considerando a pluralidade e as peculiaridades socioculturais e sociolinguísticas de cada indivíduo. Palavras-chave: Discurso, mídias digitais, pluralidade.

O crescimento populacional acelerado, aliado ao padrão de consumo exacerbado, tem desencadeado um aumento significativo na produção de resíduos, além de problemas alarmantes ocasionados pela destinação inadequada do lixo em escala global. Os agravos relacionados ao excesso de lixo são muitos, a saber: doenças, degradação da natureza, extinção de espécies dentre outros aspectos. Observa-se que poucas pessoas têm envolvimento com as questões ambientais, tão pouco há interesse em minimizar os desastres causados à natureza. Neste ínterim, este trabalho objetiva investigar a visão de moradores do município de Cariacica (ES), acerca da relevância da coleta seletiva como uma ação pró-ambiental. O estudo realizado é de base quali-quantitativa, calcado em estudo de caso, com aplicação de questionários aos moradores residentes em nove bairros distintos do município. A partir dos dados levantados foi possível apreender que os moradores da região investigada, demonstram pouco envolvimento/ comprometimento com a destinação adequada do lixo. Ademais, a própria incipiência de informações e ações de sensibilização ambiental, faz com que a maioria dos entrevistados desconheça aspectos relacionados à reciclagem ou separação de resíduos, o que dificulta a efetivação de uma ação de coleta seletiva. Diante deste cenário, faz-se necessário que o município desenvolva ações de sensibilização ambiental integradas a programas de incentivo, possibilitando a difusão de informação e formação, para então transformar pessoas, em seus aspectos atitudinais e éticos.

No abstract

Este estudo buscou compreender a importância da família nos processos de aprendizagem e desenvolvimento de alunos inseridos nos anos finais do ensino fundamental. Metodologicamente, caracteriza-se como um estudo de base qualitativa, com desenvolvimento de estudo de caso com alunos matriculados no 6º ano de uma escola pública do município de Viana. Por intermédio da entrevista estruturada direcionada aos discentes, ficou evidenciado que eles não têm a frequente participação dos pais na rotina escolar e desejam que isso ocorra para melhoria de seu desempenho. Ademais, os alunos com um acompanhamento familiar efetivo são motivados e sentem-se valorizados, o que culmina em um melhor rendimento e maior autoestima. Em suma, é necessário que essa rede de interações tecidas entre a família e escola configure-se como uma dialética, o que significa transpor a ideia de ser uma parceria unilateral, para transformar-se em uma organização mutuamente coparticipativa, colaborativa e corresponsável.