O presente estudo retoma temas que se entrelaçam por diferentes aspectos sociohistóricos a juventudes em vulnerabilidade social. Defendendo a arte como ferramenta de impacto podendo favorecer a emergência do empoderamento. Para isso, as discussões foram construídas através de autores de diferentes campos, como Freire (2019), Hooks (2017) e Berth (2019). Nossa análise propõe fazeres educacionais e artísticos que considerem demandas das juventudes como espaços de partilha e criação artística, pautados em teorias e práticas voltadas para educação libertadora e para empoderamento, pela valorização de suas estéticas e fomento de diálogos críticos.
Partindo da problematização de democracia representativa, Teixeira Filho (2023) nos conduz ao conceito inovador de representação, em Hobbes, oferecendo-nos uma chave interpretativa para o tema da soberania. Especialmente, o artigo instiga a pensar nos meandros que aproximam e distanciam Estado e governo, colocando-nos diante de aspectos importantes para uma análise bem medida da política de Thomas Hobbes.Em Hobbes, os tópicos políticos devem ser sopesados como componentes de uma teia maior, com diversos pontos de entrada. Acredito que esta seja uma das razões para, ao final da leitura do texto de Teixeira Filho (2023), termos tanto "respostas" quanto incontáveis possibilidades de novas questões. Isso atesta a seriedade do trabalho escrito por Teixeira Filho, ao passo que nos põe frente à difícil pergunta: que fio puxar agora?
Este artigo defende a arte como uma atividade/conhecimento pautado no reconhecimento de sua ficção, no acolhimento e valorização da experiência e da vida cotidiana e na abertura para a particularidade e intersubjetividade. Neste sentido, a arte é vista em sua contribuição potencial à epistemologia. Essa contribuição é desdobrada a partir do embate das qualidades da arte em relação à noção Moderna de Verdade, representada pela elaboração cartesiana. Conclui-se que a arte pode abrir caminhos para epistemologias mais aptas a lidar democraticamente com as diferenças.
O presente artigo trata da medicalização-patologização da infância dentro do ambiente escolar. A pesquisa ocorreu com uma turma de Educação Infantil de uma escola pública de Sobral/CE, guiou-se pela cartografia, utilizando observação participante, a partir da inserção de um dos pesquisadores na sala de aula, como método de coleta de dados, foi utilizado entrevista, com uma das professoras da turma, e diário de campo. O referencial teórico atravessou nossos estudos sobre a infância, também estudos sócio-históricos e abordagens crítico políticas. Com a pesquisa percebem-se as linhas de controle e agenciamento social exercidas sobre as crianças e também reproduzidas por elas sobre as diferenças que emergem no cotidiano escolar, bem como fizeram-se visíveis linhas de resistência a esse controle, tanto presente nas ações das crianças, como da professora e da pesquisa. Assim, a pesquisa aponta a potência existente no campo escolar, ainda que visto como um campo de controle da vida.
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