This article offers the results of emergy analysis used to evaluate four different soybean production systems in Brazil that were divided into two main categories: biological models (organic and ecological farms) and industrial models (green-revolution chemical farms and herbicide with no-tillage farms). The biological models show better environmental, economical, and social performance indicators; however, at the national level, discussion of transgenic soybean seed release considers only industrial models without any mention of biological models. Classic emergy analysis shows biological options are the better alternatives but does not explain why decisions taken by farmers and government in Brazil were in opposition to these options. New research is proposed to identify and quantify the external forces that strongly interfere in the definition of public policy for soybean production. New parameters are proposed to enrich emergy methodology: Renewability of each input was considered in emergy calculations and negative externalities were included as additional services.
O artigo investiga os perfis de cidadãos associados favoravelmente à ideia do "rouba, mas faz", que significa concordância com a conduta de políticos que incorrem em atos de corrupção, mas que realizam um governo entendido como satisfatório. Utiliza-se como material empírico dois surveys de abrangência nacional, realizados em 2002 e 2006, e os principais resultados obtidos com as análises dos dados apontam para o forte rechaçamento da ideia de "rouba, mas faz" e para a importância explicativa de variáveis que indicam avaliação e desconfiança institucional.
This article deals with an issue as yet little explored in the vast literature about political participation: the role of corruption in political engagement. It investigates whether the coexistence, the values and the perception of citizens in relation to corrupt practices and actors have effects on political activism, and it verifies the direction in which this is evolving, whether it is in the direction of engagement in or withdrawal from politics. The unit of analysis is the individual, the geographic sector includes the Americas and the Caribbean, and the time frame includes biennial intervals between 2004 and 2012. A theoretical discussion and empirical analysis of the data from the Americas Barometer is used. Five distinct types of political participation were identified: contact with political and governmental actors, community activism, partisan and electoral activism, voter turnout and protest activism. The article concludes that the experience with corruption and the tolerance for bribe increase the chances of engagement in participative activities, going against the principal contributions of the specialized literature.
Participação política: definição, indicadores e tipologiaO debate sobre a participação política é polissêmico e extenso. Há, por exemplo, diversas visões acerca do ambiente em que o fenômeno desenvolve-se e a sua dimensionalidade, além do repertório das atividades participativas. Brady (1999) e Borba (2012) fazem adequados diagnósticos do debate e destacam que um dos poucos pontos consensuais é a consideração de que a participação é um comportamento, uma ação, e não uma atitude, que é algo imbuído de caráter subjetivo.Consideramos que a participação política refere-se a atividades exercidas por cidadãos, em diversas arenas, que objetivam influenciar as dinâmicas de poder. Logo, entendemos que participar significa tomar parte em algo (Fialho, 2008), que o fenômeno expressa-se por atividades e que pode se desenvolver em diversas arenas, buscando, de forma conflitiva ou cooperativa, influenciar a distribuição de poder (Reis, 2000).A partir dessa definição, é possível selecionar os indicadores empíricos, presentes no quadro 1. Antes, porém, devem ser feitas duas considerações. A primeira refere-se ao alcance da dinâmica participativa. Temos uma visão limitada a respeito, não incorporando a concepção de que os seus resultados podem contribuir para uma mudança estrutural do Estado (Pizzorno, 1975). Isso se dá porque a ocorrência de movimentos revolucionários mostra-se pouco frequente ao longo da história, e o que buscamos estudar são os movimentos mais usuais.A segunda consideração recai sobre o associativismo. É recorrente, em estudos da área, considerar a associação e a filiação a grupos e a movimentos como expressão de participação política. Isso faz sentido, já que um dos caminhos mais comuns para vocalizar preferências e demandas dá-se por essa via. No entanto, é importante ter parcimônia na seleção destes grupos e movimentos. Grupos de igreja, de mulheres ou grêmios recreativos, por exemplo, podem ou não ter relação com questões políticas. O modo como essas variáveis estão descritas no questionário do Barômetro das Américas não possibilita a interpretação de que o engajamento
Desvendando a relação entre corrupção e participação política na América Latina: diagnóstico e impactos da exposição a atos corruptos sobre a participação políticaRobert Bonifácio e Mario Fuks I. Introdução 1A despeito do grande interesse dos cientistas políticos por temas relacionados à corrupção e à participação política, a produção sobre a possível relação entre ambos os fenômenos é escassa. O presente artigo busca cobrir essa lacuna no contexto latino-americano. Dentre as principais contribuições, criamos uma tipologia de participação política com quatro modalidades específicas: (1) contato direto com atores políticos e governamentais; (2) ativismo comunitário; (3) ativismo partidário e eleitoral e (4) ativismo de protesto. A partir disso, investigamos a relação entre um indicador de corrupção -a experiência dos indivíduos com situações de pedido de propina por parte de policiais e funcionários públicos -e o engajamento nas diferentes modalidades de participação política. Além disso, qualificamos essa relação, analisando a tolerância à corrupção em função da experiência com corrupção e de ativismo político.A investigação adota as perspectivas comparadas transversal (países) e longitudinal (anos) e tem o indivíduo como unidade de análise. O critério de seleção de casos é a variância da variável explicativa, ou seja, a posição dos países no ranking de experiência com corrupção. A partir disso, selecionamos três blocos de países, cujos indivíduos apresentam baixa, intermediária e alta experiência com corrupção: Chile e Uruguai, Costa Rica e Nicarágua e México e Peru, respectivamente. A fonte de dados é o Barômetro das Américas 2 , sendo utilizadas as pesquisas de opinião aplicadas em intervalos bienais entre os anos de 2006 e 2010.
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