Aim: Keratocystic odontogenic tumor (KOT) is a benign odontogenic neoplasm with locally aggressive behavior and high recurrence rates. It is associated with nevoid basal cell carcinoma syndrome which usually has a more rapid growth. The aim of the study is to report the experience of our service on diagnosis and treatment of KOT. Materials and methods:Twenty-five cases of KOT were diagnosed between the years of 1989 and 2006. Demographic data was collected as well as diagnose and treatment.Results: Fifty-six percent were female with a mean age of 33 years old. Seventy percent occurred in mandibula and all received surgical treatment, associate or not with adjuvant therapy, such as cryotherapy and Carnoy's solution. Recidive was observed in 48% of cases with a mean period of time of 18 months. Conclusion:Our data analysis showed the importance of previous diagnosis before enucleation procedure and long-term follow-up for recurrence early detection. Recurrence incidence is more frequent on first year after diagnosis.Clinical significance: KOT is a benign tumor with local aggressive behavior and therefore its treatment must consider the high index of recidive. Reports of protocol treatment should raise new discussion to decrease recurrence rates.
Estudos epidemiológicos das doenças bucais caracterizam as populações averiguadas e proporcionam referenciais para a elaboração de estratégias de tratamento e prevenção. Objetivo:Determinar a frequência das lesões bucais mais comuns e o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no Centro de Especialidades Odontológicas do município de Tubarão (SC) entre os anos 2003 e 2008. Material e métodos: Foi feito um trabalho retrospectivo, por meio da análise de um banco de dados preexistentes de todos os indivíduos atendidos no serviço, desde a sua implantação. As variáveis sexo, idade, procedência, presença de lesão bucal, realização de biópsia e resultado anatomopatológico foram levantadas, armazenadas em uma planilha de Excel e submetidas a análise estatística descritiva, efetuando-se a correlação das variáveis e a determinação da frequência de cada lesão. Resultados: Dos 140 pacientes, 89 eram mulheres e 51 homens. A idade variou de 4 a 81 anos, com média de 47,2 anos. Do total de pacientes, 121 apresentaram lesão bucal no momento da consulta, e cinco tinham duas lesões diferentes e concomitantes, totalizando 126 lesões. Treze não possuíam nenhuma lesão bucal no momento do exame clínico, seis queixaram-se de xerostomia e quatro de hipossalivação com algum outro tipo de lesão também, porém nenhum exame complementar foi efetuado para determinar alteração no fluxo salivar. Realizaram-se 54 biópsias para confirmação diagnóstica. Quanto às lesões, 97,6% tinham características de benignidade; as mais frequentes foram candidose (14,3%), hiperplasia fibrosa inflamatória (12,6%), mucocele (9,5%) e fibroma (5,5%). Foram confirmados três casos de neoplasia maligna; todos eram carcinoma escamocelular. Conclusão: Constatou-se que 86,4% dos pacientes apresentaram lesão bucal no momento da consulta, e as lesões benignas apareceram em quase 98% dos casos. A candidose bucal foi a lesão mais prevalente, seguida da hiperplasia fibrosa inflamatória. Em relação ao perfil epidemiológico dos indivíduos assistidos, aproximadamente 64% pertenciam ao gênero feminino, com idade média de 47 anos.
Introdução: A candidose bucal (CB) é uma infecção fúngica oportunista, prevalente principalmente em pacientes imunossuprimidos. Objetivo:Investigar a prevalência de CB nos pacientes internados em dois hospitais universitários da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba (PR), relacionando-a com fatores predisponentes locais e sistêmicos. Material e métodos: Um total de 160 pacientes foi avaliado entre os meses de julho e outubro de 2006. Além da análise do prontuário, cada paciente foi interrogado e avaliado de modo clínico intraoral e extraoralmente, buscando o reconhecimento de lesões compatíveis com candidose. Resultados: Os resultados foram analisados pelos testes do qui-quadrado (x2) e da diferença entre duas proporções, com nível de significância de 5%. A prevalência de candidose foi de 30% (n = 48). Em relação aos fatores de risco locais, a prevalência foi dependente estatisticamente do uso de prótese total ou parcial removível superior, do tempo de uso da mesma prótese, da utilização da prótese no período de internação, da condição de higiene, da frequência de higienização e do uso contínuo da prótese (p < 0,05). Entre os fatores sistêmicos analisados, a prevalência da doença manifestou relação significante com a idade do paciente e o uso de sonda nasogástrica (p < 0,05). Conclusão: Os resultados indicam que fatores de risco locais apresentam forte associação com CB em pacientes hospitalizados, enfatizando a importância quanto aos cuidados de higiene bucal e com a prótese desses pacientes, principalmente de usuários de sonda nasogástrica.
Purpose: Most head and neck malignant neoplasias are diagnosed in advanced stages. Another threatening element to the patients' survival chances and quality of life is the high risk of developing a second primary tumor (SPT). SPT significantly worsens prognosis, and for that reason patients must be monitored for early diagnosis. The main objective of this study was to analyze the occurrence of SPTs in patients with oral squamous cell carcinoma (OSCC) treated in Erasto Gaertner Hospital (EGH), Curitiba, PR, Brazil, in a period of 16 years.Methods: Design: retrospective study. The sample comprised patients with OSCC who developed SPT between January 1990 and December 2005. Demographic and clinical data were recorded form the patients' medical charts and analyzed with descriptive statistics.Results: During this period, 34,637 patients were admitted at EGH. A total of 1,637 (4.4%) patients were diagnosed with OSCC, and 37 (2.7%) developed a SPT. Patients who developed SPT were 29 (78.4%) male and 8 (21.6%) female, with a median age of 58 years old. The most frequent anatomical SPT site was the mouth, oropharynx and oesophagus, with an overall survival of 27%.Conclusion: Patients treated from OSCC must be carefully monitored because of the increased risk of SPT, especially when there is a continuous history of tobacco and alcohol consumption.
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