Objetivo. Avaliar o equilíbrio e a sensibilidade dos pacientes hemiparéticos pós AVE, antes e após estimulação motora e sensorial da planta do pé hemiparético. Método. 18 pacientes, aleatorizados em três diferentes grupos, sendo o primeiro submetido à estimulação sensorial (ES) na planta do pé hemiparético com objetosde diferentes texturas, o segundo submetido à estimulação motora (EM), que recebeu massagem manual profunda na perna e planta do pé hemiparético associado à mobilização ativo-assistida de dorsi e plantiflexores, e o terceiro grupo denominado de sensório-motor (ESM), recebeu estimulações sensoriais associadas à massagem profunda e movimentação ativo-assistida. Os 3 grupos foram avaliados quanto à sensibilidade exteroceptiva com o estesiômetro e avaliados quanto ao equilíbrio por meio da Escala de PASS, antes e após as intervenções. Resultados. Todos os grupos apresentaram melhora na correlação antes e após as intervenções, com os seguintes níveis de significância para o equilíbrio: (ES) 0,039; (EM) 0,042;(ESM) 0,041; sensorial: (ES) 0,002; (EM) < 0.001; (ESM) 0,005; na analise intergrupo não se observou um resultado estatisticamente significativo independente do estímulo utilizado. Conclusão. Tanto a estimulação sensorial quanto a motora (utilizadas isoladamente ou associadas) promovem melhora no equilíbrio e da sensibilidade de pacientes hemiparéticos pós AVE.
Introdução. Várias formas tradicionais de tratamento têm sido utilizadas para o manejo da marcha hemiparética, porém sem evidências de efetividade na literatura, como é o caso do enfaixamento em oito. Objetivo. Avaliar os efeitos do enfaixamento em oito no equilíbrio e nos parâmetros da marcha de pacientes hemiparéticos. Método. Participaram do estudo 12 pacientes adultos, com história de lesão encefálica unilateral, que possuíam o diagnóstico funcional de hemiparesia. Avaliou-se a marcha durante o percurso de 10 metros, mensurando-se a cadência e a velocidade da marcha por meio do pedômetro. O comprimento de passo foi medido com a demarcação do passo feito com tinta em molde de papel acoplado aos pés dos sujeitos e o equilíbrio por meio do Índice Dinâmico de Marcha (IDM). As medidas foram realizadas ante e pósa intervenção. Resultados. Observou-se aumento da cadência (p = 0,036) e da velocidade da marcha (p 0,008), bem como uma pontuação indicativa de melhor equilíbrio (p = 0,003) com o uso do enfaixamento em oito. Conclusão. O enfaixamento em oito apresentou-se efetivo para os parâmetros de velocidade, cadência eequilíbrio de pacientes hemiparéticos, sendo um recurso que sugere o favorecimento da funcionalidade da marcha.
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