A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma espécie florestal de ocorrência natural na região Sul do Brasil, e se destaca pela forte cultura de consumo como chá e chimarrão. O Brasil, mesmo sendo o país com maior área de ervais nativos, é o segundo maior produtor da planta do mundo. Com o aumento do consumo da erva-mate, ocorreu a substituição de ervais nativos por ervais plantados, o que causou maior susceptibilidade às pragas e doenças. O objetivo do presente artigo foi realizar uma revisão sistemática para identificar quais as principais doenças fúngicas que ocorrem na cultura. A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Google Scholar, Periódicos CAPES e Scielo. As palavras-chave utilizadas foram “doenças erva-mate”, “fungos erva-mate” e “Fusarium erva-mate”. No total, foram avaliados 16 artigos, sendo que 7 abordaram a ocorrência de fungos associados a erva-mate, 6 artigos específicos de fungos patogênicos em erva-mate e 3 abordaram métodos de controle de doença em erva-mate. Os artigos também foram classificados em ano de publicação, local de coleta, objetivo do estudo, doença encontrada/avaliada, tipo de amostra e tipo de experimento realizado. O fungo mais frequente foi Fusarium (podridão-de-raízes), que atinge a cultura da erva-mate na região Sul do Brasil. Além disso, também foram abordadas as doenças causadas pelo patógeno Cylindrocladium spathulatum (pinta preta), em artigos mais antigos e Ceratocystis fimbriata (murcha vascular) em um artigo mais recente.
O estado do Paraná é um dos maiores consumidores de agrotóxicos por hectare plantado do Brasil devido a sua grande produção agrícola. Apesar da necessidade do uso de agrotóxicos para atender a demanda de alimentos, estes podem causar danos ao meio ambiente e à saúde. Por isso, existem legislações que regulam, fiscalizam e controlam o uso indiscriminado de produtos que possam causar riscos. O objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento das legislações proibitivas ou restritivas referentes ao uso de agrotóxico nos 399 municípios do Paraná. As legislações foram obtidas através dos sites das prefeituras e câmaras municipais para análise comparativa. As leis foram classificadas quanto ao ano, tipo de lei e tipo de restrição. O tipo de lei foi dividido entre municipal, complementar, ordinária e orgânica, e o tipo de restrição em perímetro urbano e rural, tipos de produto, pulverização aérea e áreas especiais. Foram encontradas 103 leis em 100 municípios com restrição ou proibição quanto ao uso de agrotóxicos. A maioria das leis restringe o uso de agrotóxicos no perímetro urbano e delimitam uma distância mínima para aplicação na área rural. Também foram encontradas leis com restrições ao uso de classes de agrotóxicos, como o herbicida 2,4 D, e relacionadas a pulverização aérea.
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