A constante ampliação do conhecimento dos recursos hídricos subterrâneos é de grande importância para subsidiar tomadas de decisões quanto ao seu uso e gerenciamento. O presente trabalho apresenta a caracterização hidroestratigráfica do Sistema Aquífero Costeiro do litoral norte do Estado do Rio Grande do Sul. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizados 38 perfis de sondagens realizadas pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. A caracterização das unidades hidroestratigráficas foi realizada a partir da análise e revisão de perfis geológicos e construtivos de 107 poços cadastrados no Sistema Integrado de Informação das Águas Subterrâneas e 15 relatórios de perfilagem geofísicas contendo perfis raios gama, resistividade e sônico. Foram identificadas quatro unidades hidroestratigráficas principais relacionadas aos depósitos Cenozoicos, sendo que cada uma destas unidades foi definida em termos de sua extensão lateral, constituição granulométrica principal, porosidade efetiva, resistividade e sais totais dissolvidos na água subterrânea. As unidades hidroestratigráficas 01 e 03 apresentam altos valores de porosidade efetiva e baixa salinidade em contraposição às unidades 02 e 04, com valores visivelmente menores de porosidade efetiva e salinidade mais elevada. Esses resultados demonstram que a identificação e caracterização de unidades hidroestratigráficas tem grande importância para a gestão da água subterrânea em sistemas aquíferos costeiros.
Este estudo se propõe a estimar as taxas de recarga subterrânea na Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí, localizada no Estado do Rio Grande do Sul, a partir da utilização do método de separação do escoamento de base. O principal aquífero da Bacia é o Sistema Aquífero Guarani (SAG), nas suas áreas de confinamento (Oeste) e afloramento (Central). A separação do escoamento de base foi realizada por meio do filtro numérico de Eckhardt (2005) com dados de séries históricas de vazão disponibilizados pela Agência Nacional das Águas. As estimativas de recarga foram comparadas com as características geológicas, hidrogeológicas e pedológicas encontradas na área de estudo. As taxas de recarga variaram de 88 mm/ano a 378,7 mm/ano (13% a 47%, respectivamente da precipitação efetiva nas sub-bacias, e 6% a 21% da precipitação total). Os resultados mostraram que as maiores taxas de recarga<strong> </strong>ocorreram nas unidades geológicas com transmissividades mais elevadas e solos mais permeáveis, e também com precipitações médias mais elevadas. Por outro lado, as sub-bacias com baixas taxas de recarga apresentaram unidades geológicas permeáveis e unidades cristalinas impermeáveis, solos com altos teores de argila e precipitações médias reduzidas.
Informed analysis of policies related to food security, global climate change, wetland ecology, environmental nutrient flux, element cycling, groundwater weathering, continental denudation, human health, and others depends to a large extent on quantitative estimates of solute mass fluxes into and out of all global element pools including the enigmatic global aquifer systems. Herein for the first time, we proffer the mean global solute concentration of all major and selected minor and trace solutes in the active groundwater that represents 99% of liquid fresh water on Earth. Concentrations in this significant element pool have yielded to a geospatial machine learning kNN-nearest neighbors' algorithm with numerous geospatial predictors utilizing a large new lithology/climate/aquifer age/elevation based solute database. The predicted concentrations are consistent with traditional solute ratios, concentrations, and thermodynamic saturation indices.
The Guarani Aquifer System (GAS) has been studied since the 1970s, a time frame that coincides with the advent of isotopic techniques in Brazil. The GAS isotope data from many studies are organized in different phases: (a) the advent of isotope techniques, (b) consolidation and new applications, (c) isotope assessments and hydrochemistry evolution, and (d) a roadmap to a new conceptual model. The reasons behind the phases, their methodological approaches, and impacts on the regional flow conceptual models are examined. Starting with local δ2H and δ18O assessments of values for water fingerprinting and estimates of recharge palaeoclimate scenarios, studies evolved to more integrated approaches based on multiple tracers. Stable isotope application techniques were consolidated during the 1980s, when new dating approaches dealing with radiogenic and heavy isotopes were introduced. Through the execution of an international transboundary project, the GAS was studied and extensively sampled for isotopes. These results have triggered wider application of isotope techniques, reflecting also world research trends. Presently, hydrochemical evolution models along flow lines from recharge to discharge areas, across large‐scale tectonic features within the entire sedimentary basin, are being combined with residence time estimates at GAS outcrop areas and deep confined units. In a complex system, it is normal that many, and even contradictory hypotheses are proposed, but isotope techniques provide a unique chance to test them. Stable isotope assessments are still needed near recharge areas, and they can be combined with groundwater classical dating procedures, complemented by newer techniques (3H‐3He, CFCs, and SF6). Recent noble gas sampling and world pioneer analytical efforts focused on the confined units in the GAS will certainly led to new findings on the overall GAS circulation. The objective of this article is to discuss how isotope information can contribute to the evolution of conceptual groundwater flow models for regional continental aquifers, such as the GAS.
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