A Uber é uma startup que oferece o serviço de transporte de passageiros desde meados de 2014 em algumas cidades do Brasil. No país, assim como ocorreu em outras partes do mundo, a empresa alcançou uma projeção rápida, com muitos usuários e motoristas cadastrados. O desemprego, o discurso da flexibilidade e a promessa de ganhos altos e fáceis podem ser fatores que expliquem tamanha adesão dos motoristas. Contudo, cabe observar que formas de flexibilidade são consideradas formas de precarização do trabalho. Identificou-se, ao longo da pesquisa, estudos sobre a empresa, mas não que analisassem empiricamente o trabalho dos motoristas. Sendo assim, o objetivo principal deste artigo é analisar o trabalho dos motoristas da Uber sob o enfoque da precarização, a fim de verificar se ele tem características de um trabalho precário. A pesquisa é de natureza qualitativa, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas em profundidade com os motoristas na cidade do Rio de Janeiro. Os relatos foram tratados por meio da análise de conteúdo. Os resultados apontam para várias características de um trabalho precário e os motoristas, de alguma forma, o reconhecem como tal, pela renda baixa, exploração e jornada de trabalho excessiva.
Introdução: A síndrome de Charles Bonnet é definida como a percepção de alucinações visuais complexas em pacientes idosos, com déficit visual significativo, tendo os pacientes a percepção da natureza irreal de tais alucinações. Objetivo: O presente artigo, tem por finalidade esclarecer as características da síndrome de Charles Bonnet, em especial para os médicos psiquiatras e oftalmologistas, uma vez que tais especialistas tendem a se deparar mais com quadro clínico característico da síndrome. Métodos: Foi realizado pesquisa bibliográfica. A busca de artigos de revisão, bem como relatos de casos foi realizada nos bancos de dados eletrônicos das bases da Latindex, SCIELO e Google Scholar. Revisão da literatura: Com prevalência baixa, a síndrome de Charles Bonnet é em muitos casos subdiagnosticada, tendo em vista que a patologia é pouco conhecida. Seu quadro clínico pode induzir o profissional da saúde a realizar um diagnóstico psiquiátrico errôneo. Uma vez diagnosticada, ofertar tratamento eficaz, que se baseia na correção do quadro oftalmólogico é de total importância para o sucesso terapêutico do paciente. Conclusão: Após análise da literatura, evidenciou-se que apesar de ter sido descrita pela primeira ver no século XVIII, a síndrome é pouco conhecida. Saber identificar pacientes com o possível quadro, torna-se tarefa importante na busca de ofertar aos mesmos, tratamento adequado. Descritores: Alucinações, Transtornos da visão, Saúde mental
Josué de Castro foi considerado um intérprete do Brasil e ficou conhecido pela luta no combate à fome. Para ele, a fome tinha um motivo histórico, o processo catastrófico de desenvolvimento. Neste aspecto, o autor denuncia que muitos dos problemas do subdesenvolvimento giram em torno dos problemas do colonialismo. Essa visão aproxima o autor das perspectivas da colonialidade, que entendem que o colonialismo deixou sequelas que persistem em razão da colonialidade do poder, do ser e do saber. Este artigo tem o objetivo de identificar nas obras de Josué de Castro elementos que vão ao encontro das perspectivas da colonialidade, dessa forma aproximar o autor da área de administração, especificamente dos estudos organizacionais. Como fonte de dados serão utilizadas as obras Geografia da Fome (1946) e A Estratégia do Desenvolvimento (1971). Os dados foram tratados por meio da análise de conteúdo e foram desmembrados em categorias, de forma a identificar as significações manifestas para então propor inferências que se destacam nas relações entre os constructos e as perspectivas de colonialidade. Após as análises, identificou-se que Josué de Castro era um autor decolonial avant la lettre e a sua premência de se pensar o Brasil de seu contexto e para o seu contexto, bem como devem ser pensadas as organizações e as teorias organizacionais.
IntroductionCovid-19 was declared a pandemic by the WHO on March 11th and efforts have been made to minimize the impact that this new disease can produce. The mental health effects of this pandemic can be severe considering that each year close to 800.000 people die by suicide. This pandemic could increase those numbers, although this is not inevitable.ObjectivesThis work reviewed the current available data on possible causes for a suicide rate increase and to try to understand if suicide is already increasing worldwide.MethodsNon-systematic review of the literature with selection of scientific articles published in the past 6 months; by searching Pubmed and Medscape databases using the combination of MeSH descriptors. The following MeSH terms were used: Covid-19; suicide; SARS-Cov2; pandemic.Results Multiple factors can account for an increase in suicide rates such as isolation with a sense of decreased belongingness and increased burdensomeness. A synergy with known suicide precipitants can also occur such as domestic violence, intra-familiar conflicts, alcohol consumption and access to means. Media communication can represent a danger with constant reports about the crisis. And lastly the loss of employment and financial stressors can produce an important impact.ConclusionsIn conclusion, Covid-19 will produce an important impact in many spheres of society, one of which will be mental health. If at the start of this crisis a widespread sense of solidarity was present with the maintenance of precipitant factors for suicide we expect to see an increase in suicide rates.
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