INTRODUÇÃOMesmo diante dos avanços na compreensão da etiopatogenia da doença de Crohn (DC) e de novas opções terapêuticas para o manejo clínico, a grande maioria dos doentes (50-70%) necessita de operação intestinal na evolução da doença 1 , e um número variá-vel destes (33 a 82%) terá a experiência da recidiva no seguimento pós-operatório 2, 3 .Desde a publicação de Crohn et al, em 1932, muitos pesquisadores têm identificado fatores clínicos preditores de recidiva no pós-operatório, porém com resultados conflitantes quanto a sua importância na determinação da recidiva 4, 5 .Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi relatar a experiência do serviço com os fatores de risco que influenciam na recidiva da doença de Crohn no pós-operatório. MATERIAIS E MÉTODOSO estudo retrospectivo descritivo foi realizado no Serviço de Coloproctologia do Hospital Heliópolis, São Paulo -SP, de dezembro de 1998 a dezembro de 2006, em pacientes com diagnóstico de doença de Crohn, submetidos a tratamento cirúrgico.Os dados foram coletados através de revisão rigorosa de prontuários médicos. As variáveis avaliadas foram idade, sexo, raça, tabagismo, tempo de diagnósti-co, padrão anátomo-clínico, localização da doença, motivo da primeira operação, recidiva no pós-operatório, número de procedimentos cirúrgicos e o tipo anastomose. Com relação ao motivo da primeira cirurgia, os pacientes foram divididos em dois grupos: o primeiro grupo com diagnóstico de perfuração livre, perfuração bloqueada com abscesso e perfuração crônica com fistula interna ou externa e o segundo grupo, sem perfuração.
INTRODUÇÃOO linfangioma é uma neoplasia bastante incomum no períneo, havendo alguns casos relatados no espaço retrorretal. Trata-se de uma malformação vascular de baixo fluxo do sistema linfático, podendo ser localizado ou difuso, microcístico, macrocístico (também chamado de higroma cístico) ou misto. 1A literatura limita-se a poucos relatos de casos, e somente estudos maiores têm conseguido proporcionar uma estimativa da incidência global desses tumores na pelve. 2O objetivo deste trabalho é relatar um caso de linfangioma perineal e o tratamento cirúrgico.
RESUMO:As hérnias perineais primárias resultam de um defeito no assoalho pélvico que permite a passagem de conteúdo abdominal para a região pelve-perineal. É uma enfermidade rara, tendo sido descritos menos de cem casos até hoje. Apresentamos o caso de uma paciente jovem com queixa recente de tumoração glútea dolorosa que, mesmo após o exame físico e tomográfico, não teve sua etiologia esclarecida. Foi então submetida à ressecção cirúrgica da lesão via perineal, quando se confirmou tratarse de saco herniário isquiorretal esquerdo transpondo defeito no músculo elevador do ânus. Evoluiu sem intercorrências no pós-operatório e sem indícios de recidiva.Descritores: Hérnia perineal; hérnia pélvica; hérnia isquiorretal; hérnia congênita; hérnia pudenda. INTRODUÇÃOHérnia perineal primária, também denominada de hérnia pélvica, isquiorretal, pudenda e do fundo de saco de Douglas, foi descrita inicialmente por Garengeot em 1736 e resulta da formação espontânea de um defeito na musculatura do assoalho pélvico com consequente herniação do conteúdo peritoneal 1,2 .Devido a sua raridade e às diversas formas de apresentação e tratamento, relatamos um caso desta enfermidade, com uma breve revisão da literatura. RELATO DO CASOMulher de 32 anos, multípara (três partos normais), há três meses com tumoração dolorosa em nádega esquerda, associada a relato de drenagem de abscesso nesta região há dois anos. O exame proctológico revelou abaulamento em reto e canal anal, extendendo-se ao períneo e nádega esquerdos, de aproximadamente 10 cm de diâmetro, consistência cística e sem sinais flogísticos. CT pélvica evidenciou coleção homogênea, contornos regulares, limites bem definidos, comprimindo a parede póstero-lateral esquerda do reto, deslocando anteriormente bexiga e vagina e estendendo-se para fossa isquiorretal homolateral (Figura 1).Submetida a tratamento cirúrgico via perineal, através de uma incisão longitudinal na região glútea es-
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