Objetivo: Averiguar a incidência da temática e estudos sobre as estratégias naturalísticas, aplicadas ao autismo, bem como a eficácia e utilização de tal intervenção. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa no qual foram selecionadas três bases de dados, delimitando as buscas ao período de 2010 à 2020, e foco de pesquisa materiais que associassem as temáticas do autismo, análise do comportamento aplicada (ABA) e intervenções naturalísticas. Resultados: Os dados indicaram a eficácia de tal intervenção baseada nas estratégias naturalísticas sob a ótica comportamental, no que tange especificamente contribuições para o desenvolvimento da linguagem e habilidades sociais, possibilitando maior contato com estímulos naturais do contexto da criança no espectro e interações sociais, indicando assim, mudanças comportamentais para determinados quadros do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Considerações finais: As intervenções em enfoque naturalístico indicaram resultados satisfatórios quanto a evolução clínica e qualidade de vida das crianças, dessa forma, maiores estudos na área, sejam eles teóricos como práticos, podem contribuir para pacientes no espectro, como para os profissionais da área.
Em tempos históricos a qual a pandemia da COVID-19 eclodiu, crianças com autismo indicavam-se prejudicadas quanto ao desenvolvimento e aprendizagem. O presente trabalho teve por objetivo a partir de uma revisão sistemática avaliar o impacto e as principais mudanças de comportamento em crianças diagnosticadas com TEA durante tal contexto pandêmico. A pesquisa foi operacionalizada a partir da busca de artigos na base de dados PubMed, com palavras-chave relacionadas ao autismo e à pandemia da COVID-19 no período de 2020 à 2021. Os resultados indicaram alterações nos padrões de comportamento de crianças com TEA, especialmente no que se refere ao aumento de crises, estereotipias, agressões, hiperatividade, além de apontamentos sobre os prejuízos do isolamento social e redução das estimulações voltadas às habilidades sociais. Maiores estudos se fazem de extrema importância para reverter tal panorama e alcançar maior qualidade de vida a tais crianças e responsáveis.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição voltada aos aspectos do neurodesenvolvimento, e tem ganhado destaque na literatura pelo aumento das taxas de diagnósticos e importância da compreensão do transtorno, porém uma ênfase menor é dada aos pais e responsáveis de crianças com TEA, os quais estão sujeitos a vivências e variáveis emocionais intensas após o diagnóstico e busca do auxílio adequado ao tratamento. O objetivo do presente trabalho foi analisar a compreensão de pais e responsáveis de crianças com TEA sobre o transtorno, tratamento e suas variações, bem como as vivências do diagnóstico e suas percepções emocionais. Foram avaliados 894 pais e/ou responsáveis por meio de um questionário de uma plataforma digital, na qual investigou-se três critérios: I. Sobre a criança; II. Tratamento e terapia e III. Estudando o autismo. Os resultados mostraram que os responsáveis estão sujeitos e propensos ao adoecimento psicológico, como a exaustão, depressão e ansiedade por lidarem com questões novas e desafiadoras que englobam o TEA e a aceitação do mesmo aos seus entes, destacando uma participação maior das mães, vivências de ações preconceituosas, altas taxas de tratamentos duvidosos encontrados pelos responsáveis com promessas de cura do autismo, além de alta busca dos mesmos por cursos on-line e informações sobre o autismo. Destaca-se, assim, a importância do olhar para os cuidados e suporte emocional e comportamental do pais e responsáveis por crianças com autismo, a fim de que tais taxas de adoecimento possam ser amenizadas, prezando pelo cuidado parental de tais responsáveis.
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