A realização de exercícios físicos teve início há milhares de anos, ocorrendo em espaços de musculação que teve origem na Grécia e Egito. Atualmente, a realização de tais práticas tem se difundido de forma crescente, devido aos seus atributos estéticos que a musculação oferece, fortalecimento do sistema imune, promovendo uma qualidade na saúde mais fundamentada (SOUZA, MOREIRA, CAMPOS, 2015).Nos dias atuais, as academias de musculação são frequentadas por indivíduos que em sua multiplicidade, não possuem interesse em tornar tais exercícios como atividades profissionais primárias, deste modo, os mesmos compreendem a musculação não como uma modalidade esportiva e sim, como práticas que irão contribuir para um corpo estético que os idealizam (GUIMARÃES et al., 2017). Assim, de forma geral, as mulheres visam um corpo mais esbelto com características de medidas reduzidas e definição muscular. Já os indivíduos do gênero masculino, em sua maioria, idealizam uma estrutura corporal com maior hipertrofia, reduzindo o percentual de gordura e aumentando o percentual de massa muscular (SPERANDIO, 2017).Em busca de melhores resultados, os praticantes da musculação tendem a aumentar a dificuldade na realização dos exercícios, através do aumento de cargas em quilogramas e redução na quantidade de repetições, visando melhores resultados de hipertrofia musculares. Desta forma, entende-se que quanto mais aumenta a dificuldade na realização das atividades físicas, maior são as probabilidades da execução de forma incorreta (SANTOS et al., 2020).Tendo em vista a grande quantidade de lesões que podem acarretar na má execução das atividades físicas de musculação, pode-se citar as lesões musculares esqueléticas, onde são ocorridas na execução de atividades com alta repetição, intensidade e duração, acometendo as fibras musculares, gerando possíveis estiramentos, contusões e lacerações do tecido (LAUREANO FILHO, 2014).Pressupõe-se que um personal trainer deve ter características adequadas ao seu desempenho, bom ensino, simpatia e profissionalismo. O personal inclui mais do que apenas definições de movimento: está atento ao desenvolvimento do cliente, com conhecimento teórico, prático e interpretação das condições físicas, mentais, emocionais e sociais. Isso contribui para uma relação mais próxima entre profissionais e clientes em um ambiente ético e respeitoso (ANVERSA, OLIVEIRA, 2011).Para tal, a pesquisa realizada se caracterizou como uma revisão bibliográfica, aplicada, descritiva e exploratória, com caráter qualitativo, realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica. O presente
A detecção de talentos esportivos é uma importante área de estudos das ciências dos esportes. Embora com muitas evidências ainda hoje são muitos os países que investem nesses programas por considerarem a detecção a primeira etapa de formação de um atleta de alto rendimento esportivo. No voleibol não encontramos um modelo no Brasil que atenda essa etapa de detecção de jovens atletas para modalidade visando o contexto escolar, local onde encontramos esse maior número de jovens. Considerando a estatura como a principal váriavel para modalidade e sua previsão com aspectos maturacionais envolvidos, dado importante no processo de promoção de atletas de desempenho. O presente estudo teve como objetivo apresentar uma inovadora proposta de detecção de talentos para o voleibol, baseada na variável estatura adulta prevista (EAP). A partir da amostra de escolares do Colégio Militar de Juiz de Fora de ambos os sexos (1060 total), com idade entre 12 e 16 anos, submetidos a avaliação de estatura, peso e média da estatura dos pais, foram estabelecidas a estatura adulta previstas, média e desvio padrão. Com dados dos jogadores e jogadoras da Superliga A de voleibol de 2019, foram apresentadas as médias de estaturas por posição de jogo, levantador (185,0 cm) e (174,0 cm) , ponteiro (192,0 cm) e (179,0 cm), central (200,0 cm) e (185,0 cm) , oposto (198,0 cm) e (181,0 cm) e líbero (179,0 cm) e (161,2 cm), masculino e feminino respectivamente, sendo as maiores dos jogadores de posição central seguidas de opostos, ponteiros, levantadores e líberos. Como resultados encontramos que somente 4,3% dos meninos avaliados podem chegar as estaturas de atletas de elite da modalidade e 2,2% das meninas. O número fica menor ainda quando observado em posições de jogo, onde de acordo com as estaturas médias previstas meninos e meninas possuem 58,3% e 58,4% de alcançarem estatura de jogadores da posição de líbero, respectivamente, seguidos de um maior percentual para levantadores 13,3% para meninos e 4,8% para meninas de atingirem a estatura média de atletas de elite. Para centrais, opostos e ponteiros os valores foram muito pequenos, menores que 1%. Conclui-se que a estatura adulta prevista pode ser um importante instrumento para detectar jovens talentos para o voleibol com objetivo de promover atletas de alto desempenho, sendo o novo modelo proposto, de ampla aplicabilidade e reprodutibilidade, podendo ainda novos estudos serem realizados buscando maiores evidências nos achados.
IntroduçãoSegundo Schneider & Irigaray (2008) apud Oliveira et al. (2019) a etapa da vida caracterizada como velhice, com suas peculiaridades, só pode ser compreendida a partir da relação que se estabelece entre os diferentes aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Essa interação institui-se de acordo com as condições da cultura na qual o indivíduo está inserido.Condições históricas, políticas, econômicas, geográficas e culturais produzem diferentes representações sociais da velhice e também do idoso.O processo de envelhecimento fisiológico vem acompanhado por declínio das funções relacionadas à memória e à cognição (FLÖEL, 2014). As alterações físicas e funcionais tornam o idoso mais vulnerável a processos patológicos, dentre elas, destaca-se o comprometimento do sistema nervoso e da resposta anabólica (síntese proteica) no envelhecimento muscular. Tais modificações reduzem substancialmente a capacidade de execução das atividades de vida diária, aumentando o grau de deficiência dos idosos (NASCIMENTO et al., 2018).De acordo com Garcia et al. (2020) a população idosa cresce sem a correspondente modificação nas condições de vida e muitas das vezes não recebem a atenção que deveria. Hoje, os idosos podem optar por inúmeros exercícios. A academia (exercícios de força) é uma sugestão, uma vez que esta contribui com a diminuição do risco de doenças, o fortalecimento da musculatura, além de auxiliar para a resistência do sistema cardiovascular e respiratório.Estudos recentes, que investigaram a associação entre atividade física e qualidade de vida em idosos, concluíram que, maiores níveis de atividade física estão associados a uma melhor qualidade de vida, pois a prática de atividade física resulta em vários benefícios para o idoso tanto para aspectos biológicos como na melhoria de parâmetros relacionados à mobilidade funcional e hemodinâmicos, quanto psicológicos e sociais, melhorando a qualidade de vida, promovendo assim uma melhoria tanto na expectativa de vida quanto em suas relações sociais, auxiliando a reintegração do idoso na sociedade, melhorando seu bem estar geral (PIMENTA, et al., 2019;PUCCI, et al., 2020).Segundo Santos & Neto (2017) o Treinamento Resistido (TR) surge como uma estratégia não medicamentosa, devido sua contribuição para um processo de envelhecimento saudável, proporcionando uma manutenção da autonomia e mobilidade dos idosos, influenciando de maneira positiva a realização das atividades da vida diária (AVD's). Garcia et al. (2020) expõe que ainda existem muitos tabus na sociedade em relação ao treinamento de idosos, mas que, ao contrário do que dizem, é de suma importância o exercício na terceira idade, uma vez que, o idoso ganha músculos, bom condicionamento físico e mental,
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