O Extra, com sede no Rio de Janeiro e fundado em 1998, é um dos jornais populares reconhecidos no Brasil pela linguagem simples, preço acessível e proximidade com a realidade do público. Nessa direção, o artigo busca verificar como ocorreu a atuação do veículo durante a Copa do Mundo de 2014. Deslocamos, portanto, o conceito de populismo do campo político para estudá-lo apenas na sua forma comunicativa e empreendemos uma análise para entender como o impresso fala em nome do povo e onde estaria o apelo emocional. A coleta, por meio da adjetivação do veículo aos jogadores, partidas, seleções e outros tópicos, atua como chave explicativa para identificar uma discursividade populista. Nesse sentido, encontramos no veículo um apelo retórico, já bastante conhecido nas disputas políticas, que no caso da Copa foi frisado pela linguagem carregada, uso de bordões futebolísticos, narrativas de cunho apelativo e dramático envolvendo o contexto das partidas.
Os interesses políticos em torno da Copa do Mundo de 2014, devido à proximidade com as eleições do mesmo ano, foram evidenciados em vários jornais brasileiros. Nesse contexto, busca-se desvendar quais fatos o público questionou do contexto político em torno ao megaevento nos espaços de opinião em três jornais brasileiros, são eles: Fórum dos Leitores (Estadão), Dos Leitores (O Globo) e Painel do Leitor (Folha de S. Paulo). O período de 5 a 19 de junho corresponde aos momentos pré-copa, abertura e início do evento. Como resultado, o público percebeu e questionou o uso da Copa como instrumento político em prol das eleições de 2014.
Quando ainda havia indefinições sobre onde seria a capital do mais recente estado brasileiro, o Tocantins, o jornal O Progresso, situado na cidade de Imperatriz (no sudoeste do Maranhão), apostou que Araguaína teria condições de ser escolhida como capital, por isso fundou lá, em 1990, um impresso intitulado O Progresso do Tocantins. Este artigo, portanto, registra tal iniciativa editorial, buscando compreender essa expansão, suas características e motivos do encerramento. Por meio de pesquisa bibliográfica, entrevistas e análise documental, percebe-se como a situação geográfica, política e econômica pode interferir na fundação de um veículo. Além disso, o modo como O Progresso do Tocantins investiu em Araguaína fez do veículo um importante vetor de comunicação regional, atraindo a atenção de políticos e empresários.
ResumoEste artigo busca caracterizar e dividir os gêneros jornalísticos em informativos e opinativos para análise do discurso. São identificados como gêneros jornalísticos mais utilizados no Brasil os de caráter informativo -como nota, notícia, reportagem e entrevista; e os opinativos: editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, caricatura e carta. Por seguinte, situa-se as principais vertentes de análise do discurso, são elas: a de linha francesa, com Michel Foucault, e a de origem inglesa, com Norman Fairclough e Van Dijk. Assim, sinaliza-se para os pesquisadores do ramo que a pesquisa do discurso jornalístico necessita dessa delimitação teórica dos gêneros em virtude de que, para a descoberta do discurso, o próprio formato da informação poderá interferir e sugerir sentidos.Palavras-chave: Gêneros opinativos; gêneros informativos; discurso jornalístico.
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