The enteric nervous system consists of a number of interconnected networks of neuronal cell bodies and fibers as well as satellite cells, the enteric glia. Basic fibroblast growth factor (bFGF) is a mitogen for a variety of mesodermal and neuroectodermal-derived cells and its presence has been described in many tissues. The present work employs immunohistochemistry to analyze neurons and glial cells in the esophageal and colic enteric plexus of the Wistar rat for neurofilament (NF) and glial fibrillary acidic proteins (GFAP) immunoreactivity as well as bFGF immunoreactivity in these cells. Rats were processed for immunohistochemistry; the distal esophagus and colon were opened and their myenteric plexuses were processed as whole-mount preparations. The membranes were immunostained for visualization of NF, GFAP, and bFGF. NF immunoreactivity was seen in neuronal cell bodies of esophageal and colic enteric ganglia. GFAP-immunoreactive enteric glial cells and processes were present in the esophageal and colic enteric plexuses surrounding neuronal cell bodies and axons. A dense net of GFAP-immunoreactive processes was seen in the ganglia and connecting strands of the myenteric plexus. bFGF immunoreactivity was observed in the cytoplasm of the majority of the neurons in the enteric ganglia of esophagus and colon. The two-color immunoperoxidase and immunofluorescence methods revealed bFGF immunoreactivity also in the nucleus of GFAP-positive enteric glial cells. The results suggest that immunohistochemical localization of NF and GFAP may be an important tool in the study of the plasticity in the enteric nervous system. The presence of bFGF in neurons and glia of the myenteric plexus of the esophagus and the colon indicates that this neurotrophic factor may exert autocrine and paracrine actions in the enteric nervous system.
BackgroundThe etiology of Bell's palsy can vary but anterograde axonal degeneration may delay spontaneous functional recovery leading the necessity of therapeutic interventions. Corticotherapy and/or complementary rehabilitation interventions have been employed. Thus the natural history of the disease reports to a neurotrophic resistance of adult facial motoneurons leading a favorable evolution however the related molecular mechanisms that might be therapeutically addressed in the resistant cases are not known. Fibroblast growth factor-2 (FGF-2) pathway signaling is a potential candidate for therapeutic development because its role on wound repair and autocrine/paracrine trophic mechanisms in the lesioned nervous system.MethodsAdult rats received unilateral facial nerve crush, transection with amputation of nerve branches, or sham operation. Other group of unlesioned rats received a daily functional electrical stimulation in the levator labii superioris muscle (1 mA, 30 Hz, square wave) or systemic corticosterone (10 mgkg-1). Animals were sacrificed seven days later.ResultsCrush and transection lesions promoted no changes in the number of neurons but increased the neurofilament in the neuronal neuropil of axotomized facial nuclei. Axotomy also elevated the number of GFAP astrocytes (143% after crush; 277% after transection) and nuclear FGF-2 (57% after transection) in astrocytes (confirmed by two-color immunoperoxidase) in the ipsilateral facial nucleus. Image analysis reveled that a seven days functional electrical stimulation or corticosterone led to elevations of FGF-2 in the cytoplasm of neurons and in the nucleus of reactive astrocytes, respectively, without astrocytic reaction.ConclusionFGF-2 may exert paracrine/autocrine trophic actions in the facial nucleus and may be relevant as a therapeutic target to Bell's palsy.
Introdução: No Brasil estima-se que existam 23 mil pessoas com diagnóstico de Esclerose Sistêmica (ES)1. Cerca de 50-60% dos pacientes evolui com acometimento pulmonar e, destes, aproximadamente um terço desenvolve quadro de Fibrose Pulmonar Progressiva (FPP)2,3. É sabido que o comprometimento pulmonar gera grandes impactos na qualidade de vida de pacientes e seus cuidadores, afasta de suas atividades usuais, bem como acarreta mortalidade precoce2,3. Nesse sentido, o diagnóstico e tratamento precoce têm a possibilidade de retardar a progressão da doença e melhorar os desfechos. Importante ressaltar que mesmo em países como a Inglaterra, o tempo entre o diagnóstico e início do tratamento pode ser de até 5 anos3. Objetivos: O objetivo desse trabalho foi entender a jornada do paciente com Doença Pulmonar Intersticial (DPI) relacionada à ES, suas dificuldades, conhecimento sobre a doença e rede de apoio dentro da realidade brasileira. Método: Foi realizado levantamento através de um questionário quantitativo, individual por contato telefônico em todo país de 05 de abril a 14 de maio de 2021. A pesquisa foi conduzida pelo Instituto Data Folha, com 90 pessoas com diagnóstico de DPI. Devido à ES ser uma doença rara, as abordagens às pessoas com esse diagnóstico foram agendadas por uma equipe específica. Realizou-se checagem das entrevistas gravadas e os questionários foram submetidos a análise de consistência dos dados. Resultados: Os dados do presente estudo demonstraram que 78% dos pacientes com DPI associado a ES são do sexo feminino e que 77% desses não são economicamente ativos4 e 42% têm histórico de tabagismo passivo. Chama atenção que 1 a cada 3 pacientes passaram por cerca de 5 médicos até terem o diagnóstico e que 57% usam o Sistema Único de Saúde4. A média de início dos sintomas e o diagnóstico foi de 3 anos, para um quadro que sem tratamento a expectativa de vida pode variar entre 2-5 anos2. Dos entrevistados 69% relataram viver com limitações para atividades físicas e 33% para as atividades domésticas4.Do total de 90 pacientes, 36 relatam que tem dificuldades de acesso a medicamentos prescritos e quase 10% do total não conseguem acesso ao tratamento com menos de 1 ano4. Do total de entrevistados, 51% já são usuários de oxigênio domiciliar, sendo que 62% do grupo refere que seus sintomas progrediram com piora nos últimos dois anos e é esse o mesmo percentual de pacientes que traz como principal desafio o tempo mais longo da sua jornada ser a espera entre a suspeita diagnóstica e o início do tratamento4. Conclusão: O diagnóstico e início de tratamento precoce para pacientes com FPP associado a ES é uma oportunidade para melhora da qualidade de vida, da sobrevida e da preservação da autonomia. Atuar nessa cadeia facilitando o acesso aos recursos de saúde pode ser um modo de melhorarmos o desfecho clínico e uma política de saúde púbica visando resultados a longo prazo. Conhecer a jornada desses doentes no Brasil se faz necessário.
Introdução: A prevalência da DPOC no Brasil é estimada em 15,8%, segundo o estudo Platino 1. A maioria (87,5%) de seus pacientes permanecem sem diagnóstico 2. A realização da espirometria é uma estratégia recomendada pelo documento GOLD para confirmar o diagnóstico na DPOC3. A Boehringer Ingelheim do Brasil, desde o ano de 2012, realiza gratuitamente, em parceria com secretarias municipais, estaduais e instituições de saúde, exames de espirometria de acordo com a solicitação e autorização dos serviços, associado a programas de capacitação de agentes e profissionais de saúde4-9. Dados epidemiológicos apontam que os pacientes com DPOC com tratamento iniciado nas fases leves e moderadas da doença apresentam expectativa de vida de 14 anos, enquanto pacientes inicialmente tratados com diagnóstico nos graus grave e muito grave têm expectativa de vida de 10 anos 10. O tratamento da DPOC, seja através de monoterapia com LAMA, LABA, broncodilatação dupla (LAMA/LABA) ou na terapia tripla com a adição de CI leva a um menor número de exacerbações e, consequentemente, menos internações hospitalares11-13. O custo por internação no Brasil é estimado em, pelo menos, R$ 1.552,00 reais. Objetivo: A realização mais precoce de exames de espirometria oferecidos pela parceria público-privada com a Boehringer Ingelheim do Brasil visa ao diagnóstico e tratamento mais precoce da DPOC, com potencial diminuição da taxa de exacerbações graves e, consequentemente, de internações hospitalares. Métodos: Para esta análise, foram consideradas o número de espirometrias realizadas pela parceria da Boehringer Ingelheim de 2016 a 2018 em relação aos dados epidemiológicos brasileiros descritos no estudo Platino. Resultados: No período entre 01 de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2018 foram realizadas 198.370 espirometrias (47.553 em 2016, 67.201 em 2017 e 83.616 em 2018), conforme dados demonstrados na figura 1. Figura 1. Número de espirometrias realizadas pela Boehringer Ingelheim do Brasil em parceria com instituições de saúde nos anos de 2016 a 2018. Dada a prevalência aproximada de 15,8% da DPOC em adultos acima de 40 anos no Brasil, o programa de espirometrias poderia ter identificado cerca de 31.342 casos de DPOC1,2,15. Destes, potencialmente 27.424 casos poderiam ser de novos diagnósticos (87,5% destes casos), de acordo com os dados de prevalência do estudo Platino3. O programa pode ter ajudado para diagnóstico mais precoce e possível instalação mais rápida de tratamento, trazendo benefícios clínicos e econômicos. Conclusões: Com o aumento do número de espirometrias promovido pela parceria público-privada, houve um potencial benefício no diagnóstico precoce de pacientes portadores de DPOC entre os anos de 2016 a 2018 com provável impacto positivo no tratamento precoce dos pacientes, o que pode ter gerado menor número de exacerbações e internações hospitalares.
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