Este artigo discute o racismo ambiental e as correlações com o esquecimento e a seletividade estatal ligados à problemática racial, fazendo um estudo de caso do Quilombo Vidal Martins e suas relações no território onde também se encontra o Parque Estadual do Rio Vermelho/PAERVE, em Florianópolis, SC. Trata-se de um estudo com base bibliográfica, documental, entrevistas e questionários com os atores envolvidos buscando na análise de conteúdo a reconstrução histórica da realidade. Por meio da pesquisa empírica e da observação foi possível compreender e apresentar elementos que demonstram como o racismo estrutural se reconfigura em injustiça e racismo ambiental desta Comunidade de remanescentes de pessoas escravizadas, indicando uma seletividade do Estado em políticas ambientais que tende a reproduzir estas situações estruturais criando uma contraditória "preservação socialmente predatória".ENVIRONMENTAL RACISM, FORGETFULNESS, AND STATE SELECTIVITY: Quilombo Vidal Martins and the Rio Vermelho State Park/SCAbstractThis article discusses environmental racism and the correlations with forgetfulness and state selectivity linked to racial issues, making a case study of Quilombo Vidal Martins and its relations in the territory where the Rio Vermelho/PAERVE State Park is also located, in Florianópolis , SC. This is a study based on bibliography, documents, interviews and questionnaires with the actors involved, seeking, in content analysis, the historical reconstruction of reality. Through empirical research and observation, it was possible to understand and present elements that demonstrate how structural racism is reconfigured in injustice and environmental racism in this Community of remnants of enslaved people, indicating a selectivityof the State in environmental policies that tends to reproduce these structural situations creating a contradictory "socially predatory preservation".Keywords: Structural racism; Social debt; Environmental policy; IMA/SC Environment Institute; Socially predatory preservation.
http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2014v21n32p182Neste artigo procuramos discutir a dinâmica das Organizações Internacionais (OIs) na história das relações internacionais, abordando suas limitações e possibilidades em contribuir como mecanismo de ação coletiva dos Estados nacionais, buscando uma aproximação com os debates acerca da relação das OIs ora com uma “Governança Global”, ora com a estratégia dos Estados nacionais. O estudo considera relevante como influência da dinâmica das OIs as premissas do institucionalismo histórico de path dependency, retornos crescentes e conjunturas críticas, além dos ciclos, tanto de Kondratieff da economia-mundo capitalista, como de hegemonia no sistema internacional. O trabalho contém três seções, além das considerações iniciais e finais, abarcando o período pré e pós-criação da Liga das Nações, um outro durante a Guerra Fria, e, por fim, a última parte dedicada ao momento pós-Guerra Fria até a primeira década do novo milênio. Se, por um lado, é possível assumir a dificuldade de as OIs efetivarem seus objetivos diante das estratégias dos Estados nacionais, por outro, é inegável a sua contribuição em algumas áreas específicas do sistema internacional, que podem indicar o embrião de possibilidades para certa “Governança Global”.
Artigo recebido em para publicação em jun./2014 e aceito para publicação em nov./2014 RESUMO O estudo tem como objetivo analisar o financiamento público não reembolsável e a sua influência na decisão estratégica de inovar em uma empresa do setor de componentes para calçados. Foram levantados os principais mecanismos para incentivar a inovação no Brasil e ações para facilitar o acesso de recursos pelas empresas. Por meio de um estudo de caso, coletou-se os dados de uma empresa do setor de componentes para calçados, cuja análise indicou que o financiamento não reembolsável à inovação, mesmo em uma empresa de um setor maduro e pouco inovativo, levou a empresa a interagir com universidades, gerou novos produtos, patentes, atuação em novos mercados, aumento dos níveis de produção e lucro, além da instalação de sua área de P&D em um parque tecnológico. Palavras-chave: Recursos públicos. Estratégias de inovação. Subvenção econômica. Parques tecnológicos. Interação universidade-empresa.
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