Revascularização transmiocárdica a laser. Rev Bras Cir Cardiovasc 1996; 11 (2) : 67-74.RESUMO: A doença coronária aterosclerótica apresenta situações em que as técnicas cirúrgicas habituais ou as realizadas em laboratórios de hemodinâmica não são passíveis de utilização. São pacientes portadores de comprometimento grave e difuso das artérias coronárias, mas ainda com preservação da viabilidade miocárdica e que evoluem com importante sintomatologia anginosa, apesar da terapêutica clínica adequada. Técnicas de endarterectomia são preconizadas em algumas situações, porém com resultados trans e pós-operatórios muitas vezes desfavoráveis. Em outras ocasiões pode , inclusive, ser necessária a indicação de transplante cardíaco. Para este grupo de pacientes uma nova abordagem vem sendo desenvolvida a partir dos estudos do Dr. Mirhoseini, com a confecção de vários túneis transmiocárdicos com o uso de raios laserde CO 2 de alta potência (850 watts). Os autores 'relatam sua experiência clínica inicial no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com a utilização da Revascularização Transmiocárdica a laser (Heart Laser) no período de abril de 1995 a fevereiro de 1996. Foram operados 11 pacientes com essa técnica (em um deles foi utilizada revascularização associada), sendo a média de idades de 68 anos. Sete deles eram casos de reoperações. Desses pacientes, 9 encontravam-se em grupo funcional IV . Houve 2 óbitos no período pós-operatório, ambos em pacientes com idade superior a 80 anos. Sete pacientes foram avaliados com 3 meses de pós-operatório, mostrando melhora cl ínica e maior tolerância a esforços. Em 4 pacientes foi realizado mapeamento cardíaco com isótopos e, em 1, houve melhora da perfusão. Os resultados, embora promissores , ainda requerem uma avaliação mais prolongada em um maior grupo de pacientes , para que sua utilização seja melhor estab~lecida .
RESUMO : Os autores, seguindo uma tendência de inúmeros Serviços, têm procurado técnicas visando reduzir, e em alguns casos eliminar, a utilização de sangue e derivados, em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea. Tal fato objetiva reduzir os riscos de morbidade e de transmissão de doenças (principalmente hepatite e AIOS), relacionados à transfusão sangüínea. Desta forma, analisam 50 pacientes submetidos a cirurgia com circulação extracorpórea, nas quais foram utilizadas técnicas de autotransfusão pré ou transoperatória, hemodiluição total durante perfusão, reaproveitamento do sangue aspirado no campo operatório e reaproveitamento do sangue residual do oxigenador, processando-os em aparelhos de fluxo descontínuo. Com estes métodos, houve uma significativa redução no volume transfundido (324ml em média no transoperatório e 272ml no pós-operatório) , sendo que 34% dos pacientes não receberam sangue no transoperatório; 36% não o utilizaram no pós-operatório e 20% não o fizeram em todo o período hospitalar. Também não houve anemia significativa (hemat6crito no pós-operatório imediato de 38,4% e, no 5~ dia de pós-operatório, de 35,9%, o que diminui os riscos a ela relaconados , como astenia, sonolência, inatividade, secreção pulmonar, fenômenos trombo-embólicos, etc. , principalmente em pacientes idosos, sem influência no custo total de uma cirurgia com circulação extracorpórea. DESCRITORES: autotransfusão; sangue, reaproveitamento; circulação extracorpórea, reaproveitamento de sangue.
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