O estudo abordou a correlação da desregulação do sono e do ritmo cronobiológico como fatores desencadeantes das alterações fisiológicas em estudantes da área da saúde. Diante do cenário de extensas cargas horárias desses indivíduos, surgiu a necessidade de identificar a presença da privação do sono e da alteração do ritmo circadiano, uma vez que podem afetar o rendimento acadêmico e contribuir para o estabelecimento de patologias físicas e mentais. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi analisar as complicações geradas pela desregulação do sono e como esse fator pode afetar no cotidiano, na absorção de informações e no convívio social de estudantes e profissionais. Logo, trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, na qual foram avaliados artigos entre os anos de 2010 a 2021 nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e ScienseDirect. Os resultados apontam que os estudantes da área da saúde, possuem uma tendência significativa a sofrerem com a alterações hormonais, como o cortisol e a melatonina, as quais são responsáveis por modificarem a ciclagem do relógio biológico, o que influencia em disfunções cognitivas e sociais, aumentando a suscetibilidade à obesidade, à depressão e à ansiedade. Em decorrência disso, é possível estabelecer uma relação entre a mudança do ciclo cronobiológico e a prevalência do sono deficiente, de maneira a desenvolver doenças na saúde desses indivíduos.
Introdução: A COVID-19 é uma doença causada pelo SARS-CoV-2, apresentando os primeiros casos em Dezembro de 2019 na China, disseminando-se por todo o mundo. O vírus pode ocasionar diversas síndromes, incluindo a síndrome respiratória aguda. Porém, a infecção não se restringe apenas aos órgãos do sistema respiratório, podendo acarretar consequências neurológicas por meio da via bulbo olfatória e neuronal, por exemplo, tendo em vista sua afinidade por células neuronais. Objetivos: Estabelecer uma relação entre os mecanismos de invasão pelo SARS-CoV-2 com o sistema nervoso e suas complicações. Metodologia: O presente estudo é uma pesquisa bibliográfica, realizada nas principais ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed, no intervalo de 2020 a 2021. Resultados: A infecção por SARS-CoV-2 via bulbo olfatória ocorre pela entrada na mucosa da cavidade nasal e chega até ao encéfalo, atravessando a barreira hematoencefálica. Esse microrganismo invade a célula por meio da sua afinidade com o receptor da enzima conversora de angiotensina II, expressa na superfície dos neurônios, acarretando no tropismo do vírus pelos neurônios, sendo isto demonstrado através do estudo de cadáveres que tem a presença do SARS-CoV-2 dentro das células neuronais. Outrossim, o neurônio quando afetado e misturado com os ácidos nucleicos da célula neuronal, ocasiona uma inflamação, na qual o sistema imune irá tentar combater, mas acaba combatendo o próprio neurônio, acarretando em uma doença autoimune. Conclusão: Considerando o baixo índice de estudos publicados, que associam a COVID-19 à consequências neurológicas, torna-se difícil afirmar com precisão os mecanismos exatos de comprometimento do tecido nervoso. No entanto, acredita-se que há a relação causal de comprometimento neuronal, e que o agente infeccioso, tem a capacidade de causar acometimentos a longo prazo por meio de lesão neuronal, que poderá ser melhor confirmada por meio de futuros estudos.
Introdução: A sífilis congênita, causada pela ação da bactéria Treponema pallidum, é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A mesma é adquirida pela gestante, sendo capaz de ser transmitida ao feto através da troca sanguínea na placenta, oriundo da escassez do pré-natal. Assim sendo, essa patologia manifesta-se em recém-nascidos e crianças maiores de 2 anos de idade, caracterizada como sífilis congênita precoce e tardia respectivamente. Além disso, a doença é predominantemente ativa em locais tropicais, isto é, resultante do subdesenvolvimento socioeconômico. Objetivos: Analisar através de dados epidemiológicos o percentual de disseminação e casos notificados de sífilis congênita no Brasil. Metodologia: Segundo dados epidemiológicos, notificou-se uma queda de casos diagnosticados no período de 2017 a 2020 após o parto, no Brasil. Para isso, foi utilizada uma pesquisa quantitativa descritiva, por meio de levantamento e coletas de dados epidemiológicos, entre os anos de 2017 a 2020 e ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed. Resultados: Observaram-se os casos notificados da doença dos anos de 2017 a 2020, por meio do site Saúde de A a Z sendo encontrados os seguintes dados: Em 2017 foram notificados 1.634; 2018 (1.486); 2019 (1.229); 2020 (519), portanto, nos quatro anos estudados houve uma redução no número de casos. Conclusão: Foi observado ao longo da pesquisa, que nos anos analisados, houve uma diminuição de 31,76% nos casos diagnosticados de sífilis congênita após o parto. Essa queda deve-se ao fato da adoção de medidas preventivas, como: a realização do pré-natal e uso de preservativos, todas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fatores que poderiam controlar o número de sífilis congênita.
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