Introdução: Os motivos de atendimento nas Unidades de Saúde da Família são diversos. Entretanto, é importante diagnosticar-se as principais necessidades da população para que o sistema de atenção básica à saúde possa se reorganizar, no sentido de solucionar os problemas mais prevalentes na população. Neste contexto, torna-se estratégico para a organização da Atenção Primária à Saúde o aperfeiçoamento de programas assistenciais neste nível, principalmente a Estratégia de Saúde da Família, por meio do conhecimento do perfil da demanda que procura a rede instalada de Unidade de Saúde da Família. Objetivos: Realizar uma análise do perfil demográfico da população em estudo, enfatizando o gênero e a faixa etária mais prevalente dos usuários de uma Unidade de Saúde da Família, destacando quais doenças, sinais e sintomas são mais comuns nessa população; descrever os principais motivos de atendimento na Unidade de Saúde da Família e destacar os encaminhamentos para serviços especializados em tal lugar. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo. O presente estudo foi realizado na Unidade de Saúde da Família Luís Albuquerque Mendes, localizada em Fortaleza, no Ceará, de fevereiro a junho de 2010. Resultados: A prevalência de mulheres e pessoas com idade acima de 40 anos nessa Unidade de Saúde da Família foi de 72,2 e 54,5%, respectivamente. O motivo mais comum de atendimento na Unidade foi a hipertensão arterial sistêmica, com prevalência de 15,2%. Em relação aos sintomas mais frequentes, a lombalgia ficou em primeiro lugar, com 13,8%, e a cefaleia em segundo, com 6,9%. A doença mais prevalente foi a hipertensão arterial sistêmica com 37%. Apenas 1,6% dos usuários procuraram a Unidade para pedir encaminhamentos a serviços especializados. Conclusões: Este estudo ajudou a caracterizar o perfil demográfico dos usuários de uma Unidade de Saúde da Família, como também diagnosticou as principais causas de atendimento, destacando-se as queixas e as doenças mais prevalentes.
A esteatose hepática aguda da gravidez (EHAG) é uma complicação obstétrica rara e grave, que ocorre durante o terceiro trimestre de gestação. O objetivo deste estudo é o relato de caso de EHAG em paciente internada em hospital terciário. Gestante, 36 anos, na 37ª semana de gravidez previamente hígida até quatro dias antes da admissão hospitalar. Iniciou quadro de dor abdominal em epigástrio e hipocôndrio direito, icterícia progressiva, desidratação, febre e calafrios. Evoluiu com piora dos sintomas, hematêmese, hipotensão e hipoglicemia. A função hepática apresentava alterações. O coagulograma revelava tempo de protrombina e de tromboplastina parcial alargados. Os marcadores virais para hepatites A, B e C foram negativos. No pós-operatório imediato da Cesárea, a paciente evoluiu com distúrbio da coagulação, episódios de hipoglicemia, piora da icterícia e encefalopatia hepática, caracterizando o diagnóstico de insuficiência hepática aguda (IHA). Após quatro dias de tratamento da encefalopatia hepática houve melhora do sensório até apresentar-se consciente, orientada, sem flapping, apenas com tratamento conservador e não preencheu os critérios do King’s Collegue de indicação para transplante hepático. No 15o dia de internação tanto a paciente e filho encontravam-se bem. Com o conhecimento e diagnóstico de EHAG, no reconhecimento precoce de casos mais leves, incluindo interrupção precoce da gravidez por cesariana e grandes volume de plasma fresco congelado e albumina, alternadamente, o prognóstico de EHAG pode melhorar.
Non-traumatic rotational atlantoaxial subluxation (NTARS) is rare and mostly reported after infection of the upper respiratory tract and named Grisel's syndrome. NTARS has also been reported after head-and-neck surgery, but it is extremely rare after otoplasty. A case of NTARS after bilateral otoplasty is reported under local anesthesia, a 15-year-old female being presented with painful torticollis. The diagnosis of atlantoaxial rotatory subluxation was performed using radiographs and computed tomography 2 weeks after the surgery. Closed reduction was performed by traction of the head and transoral direct pressure over an anterior dislocated C1 mass. The reposition of the joint was achieved, but it was very unstable, and it was not possible to keep the reduction. Open posterior reduction and posterior C1–C2 arthrodesis were performed followed by the use of a soft collar during 3 months.
Objective: The goal of the study was to retrospectively evaluate the demographics, clinical manifestation, outcomes, treatment result, and survival of patients with spinal metastasis with epidural metastasis who underwent surgical treatment. Materials and Methods: A retrospective evaluation of 103 patients with spinal metastasis and epidural compression who underwent surgical treatment between 2009 and 2015 was performed. The recorded parameters selected for the study were general demographic data (gender, age, and educational level) and clinical data (primary tumor, performance status according to Karnofsky score, neurological status according to Frankel scale, pain, surgical treatment outcomes, and patient survival). Results: The mean age of the patients was 55.28 ± 15.79 years, and spinal metastasis was more frequent in males (61.7%). The two most frequent tumors were malignant breast cancer (26.21%) and prostate cancer (22.33%). Preoperative pain was presented in 96 (94.12%) patients and improvement was observed in 44 (47.31%) patients. Symptoms of spinal cord compression were the initial clinical manifestation of the primary tumor in 35 (33.98%) patients. Neurological deficit was observed in 66 (64.07%) patients, and improvement was observed in 43 (41.74%) patients. Improvement of functional outcome and pain was observed in 34 (37.38%) patients. The mean survival was 12.26 months. Longer survival (mean 19.13 months) was observed in patients who showed improvement in their ability to walk or kept it preserved (Frankel D or E). Conclusions: Surgical treatment of spinal metastasis can improve pain and functional activities. Longer survival was observed in patients that keep or recovery the walking ability.
Objective: To assess the influence of hip flexion contracture on lumbar lordosis and spinopelvic parameters and the changes in these parameters after total hip arthroplasty (THA). Methods: Twenty adult patients with hip osteoarthritis were divided into two groups (ten patients with hip flexion contracture and ten without contracture). Patients were assessed preoperatively and six months after THA using the radiographic parameters sagittal vertical axis (SVA), lumbar lordosis (LL), pelvic incidence (PI), sacral slope (SS), and pelvic tilt (PT). Results: No statistical difference was found between pre- and postoperative LL values in the groups. After THA, both groups had increased PT and the group without hip flexion contracture had reduced SS. Conclusion: Patients with hip osteoarthritis and hip flexion contracture tend to have an increased LL in the orthostatic position compared to patients without contracture, but with no statistical significance. After THA, PT increased in both groups and SS decreased in patients without hip contracture. Studies should further investigate the role of hip flexion contracture on pelvic mobility and spinopelvic parameters to better understand these relations. Level of Evidence III, Case-Control Study.
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