O processo para instalação de um implante dentário deve ser realizado com a precisão do planejamento que engloba um prontuário completo com todas as informações do paciente e do implante que será realizado. Muitos fatores devem ser considerados para a perfeita execução de um ou mais implantes dentários, de modo, a salvaguardar tanto paciente como profissional. O objetivo do presente trabalho foi esclarecer a importância de um bom planejamento, que aprofunde o conhecimento de particularidades do paciente, buscando verificar relação entre falhas de implantes e erros na colheita de dados prévios à cirurgia, abordando ainda tópicos de um prontuário odontológico, e os parâmetros legais para a digitalização e o tempo de guarda destes prontuários. Adequada composição de planejamento, prontuário odontológico e guarda da documentação carecem de maior destaque na literatura, posto que são temas que, ao se tornarem rotina clínica, podem fazer a diferença entre sucesso e fracasso na Implantodontia. Se destaca nos trabalhos revisados a importância de haver uma clara exposição do tratamento para o paciente com todas as informações sobre todo o processo, a fim de garantir o cumprimento do Código de defesa do consumidor e do Código de Ética Odontológico, levando a existência de um termo de consentimento para que ambas as partes tenham proteção legal e confiança no tratamento.
Os implantes tornaram-se uma alternativa viável no âmbito odontológico devolvendo a função, estética e conforto para o paciente. A escolha do tipo de conexão final da prótese é baseada na situação clínica de cada caso e por preferência do profissional. Existem dois tipos de restaurações protéticas comumente utilizadas na Implantodontia: as próteses cimentadas e parafusadas; ambas com suas vantagens e limitações. O objetivo desse estudo foi de analisar e identificar, através de uma revisão de literatura narrativa, a relação dos diferentes tipos de próteses (cimentada e parafusada) com a perda óssea marginal peri-implantar, assim como, correlacionar o tipo de prótese utilizada com a taxa de sobrevivência do implante. A decisão sobre qual sistema protético usar tem início durante a etapa de planejamento e pode implicar na estética, oclusão, retenção, efeito sobre os tecidos peri-implantares, além de outras complicações, influenciando na taxa de sobrevivência do implante. A perda óssea marginal peri-implantar é um dos problemas relacionados com a falha tardia dos implantes osseointegrados, sendo uma das causas de insucessos, podendo resultar na perda de osseointegração. Sendo assim, conclui-se que, a perda óssea marginal peri-implantar possui etiologia multifatorial; as próteses parafusadas apresentaram mais complicações biomecânicas, como o afrouxamento de parafuso e fratura da cerâmica e as próteses cimentadas apresentaram mais complicações biológicas envolvendo os tecidos peri-implantares.
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