The search for common agreement between stakeholders is one of the biggest challenges when solving environmental problems. There are different views, perceptions, knowledge, and sectoral goals for these stakeholders. In complex environmental problems, such as the management of pharmaceutical micropollutants, it is essential to establish the intersectoral and individual sector priorities for a collective approach to the problem. This research aimed to identify the priority micropollutants for intervention initiatives and the management goals of the stakeholders involved in the "product chain" of pharmaceuticals in the region of Curitiba, Brazil. First, the most consumed pharmaceutical micropollutants in the region and those previously detected in water were identified, and a "long list" of 40 pharmaceuticals was drawn up for stakeholder prioritization. Stakeholders of the region were selected by intentional sampling and were invited to a workshop that was designed to list, by consensus, the priority micropollutants and objectives for their management. The event was attended by 37 stakeholders from different sectors. It was divided into 2 stages: the 1 st stage was a multisectoral discussion to select the priority pharmaceutical micropollutants; the 2 nd stage was a sectoral discussion to establish management objectives to control and reduce the presence of these pollutants in waters. The meeting generated a coherent prioritization of pharmaceuticals where ethinyl estradiol, ciprofloxacin, ibuprofen, diclofenac, estradiol, caffeine, and fluoxetine were prioritized and their importance was justified. The main sectoral goals prioritized were related to the drug take-back program, the characterization of the presence of pharmaceuticals in the sanitation cycle, and the creation of a permanent multisector discussion environment for the theme. The multisectoral definition, established by consensus, of management priorities is promising and this strategic approach can be replicated in other developing countries. Integr Environ Assess Manag 2020;16: 955-967.
RESUMO O gerenciamento do lodo de esgoto é um dos principais responsáveis pelos elevados custos de operação de estações de tratamento de esgoto no Brasil. Isso se deve, principalmente, pela necessidade de etapas de desaguamento e higienização desse material, sendo essa última realizada quando o uso agrícola do lodo é escolhido como forma de destinação. Para tentar reduzir os custos e melhorar o gerenciamento do lodo em uma estação de tratamento de esgoto, uma opção que vem sendo amplamente discutida é o aproveitamento do biogás, produzido em reatores anaeróbios de fluxo ascendente de manta de lodo, para a secagem térmica do lodo. Nesse contexto, o presente trabalho vem relatar um estudo sobre a secagem térmica, de diferentes tipos de lodos, em um sistema piloto envolvendo o aproveitamento energético do biogás produzido em reatores anaeróbios de fluxo ascendente de manta de lodo, de uma estação de tratamento de esgoto de médio porte. O secador reduziu em aproximadamente 80% a massa dos diferentes tipos de lodos submetidos ao processo de secagem térmica, aumentando a concentração de sólidos totais nesses materiais de 20 para 80%. Os valores da demanda energética do secador para remoção de 1 kg de água presente nos diferentes tipos de lodos variaram de 1.195 a 1.323 kcal. Adicionalmente, as características microbiológicas dos diferentes tipos de lodos, após o processo de secagem, evidenciaram a possibilidade da utilização agrícola desses materiais. Esses resultados apontam a secagem térmica do lodo, utilizando biogás produzido em sistemas anaeróbios de tratamento, como uma promissora ferramenta para a sustentabilidade no setor de esgotamento sanitário brasileiro.
RESUMO Com a escassez da disponibilidade de água doce e o aumento da demanda de água no mundo e no Brasil, uma das alternativas são os sistemas de dessalinização de água, que removem os sais das águas salobra ou salgada. Este estudo teve como objetivo avaliar a eficiência de um sistema piloto de dessalinização de água salobra a qual foi obtida a partir da mistura de águas do mar e de rio até atingir concentração de sólidos dissolvidos totais (SDT) de 1.500 mg.L-1. O sistema piloto de dessalinização, com capacidade de 1,0 m3.h-1, é composto de ultrafiltração (UF) e abrandamento como pré-tratamento à osmose reversa (OR). Foram realizadas análises de qualidade da água na entrada e saída das unidades de tratamento relativas a SDT, condutividade elétrica, turbidez, pH, cor aparente, alcalinidade, dureza total, cálcio, magnésio, cloreto, sulfato e temperatura. Foram avaliadas a pressão osmótica, o fluxo de filtração e a taxa de recuperação de água no sistema de OR. Com os resultados obtidos, conclui-se que a eficiência de remoção de SDT e condutividade foi de 99%. A UF foi eficiente na remoção de turbidez, enquanto a OR apresentou maiores eficiências de remoção de sais. O sistema piloto de tratamento foi capaz de remover todos os parâmetros estudados. A taxa de recuperação na OR foi de 74,64%.
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