Atherosclerotic disease of the extracranial carotid arteries can cause complications with high morbidity and mortality rates. The contrast imaging examinations used in preoperative evaluation are associated with complications such as parotitis, in addition to well-known allergic reactions and renal dysfunction. A high carotid bifurcation or atherosclerotic disease that extends distally are often limiting factors for conventional surgical treatment. However, when iodinated contrast is contraindicated or endovascular treatment is not feasible, knowledge of surgical techniques that allow safe endarterectomy is required. Subluxation of the mandible has proven to be a safe and effective adjuvant technique that is easy to perform and reproducible, providing access to high carotid bifurcations with good exposure of the surgical field and allowing endarterectomy to be performed with a standard technique. We present the case of a patient with a high carotid bifurcation and limitations for use of iodinated contrast who underwent carotid endarterectomy after subluxation of the mandible.Keywords: carotid artery diseases; parotitis; endarterectomy; angioplasty; jaw fixation techniques; mandible. ResumoA doença aterosclerótica das carótidas extracranianas pode resultar em complicações com alta morbidade e mortalidade. A avaliação pré-operatória com exames contrastados de imagem é associada a complicações como a parotidite, além das já bem conhecidas reações alérgicas e da disfunção renal. A bifurcação carotídea alta e a doença aterosclerótica de extensão cranial costumam ser fatores limitantes para o tratamento cirúrgico convencional. Entretanto, quando há contraindicação ao uso de contraste iodado ou impossibilidade do tratamento endovascular, há a necessidade do conhecimento de técnicas cirúrgicas que permitam a realização da endarterectomia com segurança. A subluxação da mandíbula se mostrou uma técnica adjuvante segura e efetiva, de fácil execução e reprodutibilidade, possibilitando o acesso a bifurcações carotídeas altas com boa exposição do campo cirúrgico e permitindo a realização da endarterectomia conforme a técnica padrão. Apresentamos o caso de uma paciente com bifurcação carotídea alta e com limitações para uso do contraste iodado que foi submetida a endarterectomia carotídea após subluxação de mandíbula.
Resumo Contexto A calcificação da camada média arterial pode tornar o Índice Tornozelo-Braquial (ITB) falsamente elevado em diabéticos, dificultando a avaliação da doença arterial. Objetivo Comparar os valores do ITB de diabéticos e não diabéticos com isquemia crítica. Métodos Foram incluídos 140 pacientes (60% de diabéticos) acompanhados no Serviço de Cirurgia Vascular do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos com isquemia crítica por DAOP infra-inguinal. Comparou-se a média dos valores do ITB dos dois grupos de pacientes, correlacionando o ITB com a gravidade da isquemia, segundo a Classificação de Rutherford. A análise estatística foi realizada pelo EPI-INFO. Resultados A maioria dos 140 pacientes (77%) se encontrava na Categoria 5 da Classificação de Rutherford, 6% na 4 e 17% na 6. Nove diabéticos (11%) e um não diabético (2%) apresentaram ITB > 1,15 (p = 0,02), sendo excluídos da análise das médias do ITB. Considerando os 130 pacientes, os 75 doentes diabéticos apresentaram média do ITB na artéria tibial posterior de 0,26 versus 0,28 dos 55 doentes não diabéticos (p = 0,6); e no ITB da artéria pediosa aqueles apresentaram média de 0,32 versus 0,23 desses (p = 0,06). Estratificando os doentes nas categorias da Classificação de Rutherford, não houve diferença nas médias do ITB nas categorias 4 e 5. Apenas em relação à artéria pediosa e em pacientes na Categoria 6, a média do ITB foi significativamente maior em diabéticos (0,44 versus 0,16; p = 0,03). Conclusão Os diabéticos apresentaram maior prevalência de ITB falsamente elevado. Porém, excluindo-se esses casos, a média dos valores de ITB são semelhantes aos não diabéticos, exceto na artéria pediosa, nos pacientes com isquemia na categoria 6.
Resumo Contexto As infecções profundas de extremidades representam um desafio para o salvamento de membro dos pacientes. Objetivos Investigar se existe concordância entre as culturas de osso e tecido profundo em pacientes com lesões tróficas de extremidades. Métodos Foi realizado um estudo retrospectivo incluindo 54 pacientes com lesões tróficas profundas de extremidades internados, no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos, Salvador (BA), Brasil. Foram incluídos todos os pacientes que realizaram culturas de lesões tróficas profundas, com duas modalidades de coleta de exame: osso e fragmentos de tendão profundo. Analisaram-se a concordância, o número total de microrganismos e o número de microrganismos de acordo com a coloração de Gram em ambas as amostras. Resultados Entre os 54 doentes incluídos na amostra, a média de idade foi de 63,6 anos, 80% apresentavam DAOP, 70% eram diabéticos, e 72% hipertensos. Estudando as culturas dos 54 pacientes, 28 amostras (52%) foram completamente concordantes, sendo cultivados os mesmos microrganismos nos fragmentos de tendão profundo e de osso. Houve discordância parcial em 13 amostras (24%), e discordância total em 13 (24%). Observou-se que cresceu em média 1,62 microrganismo nos fragmentos de tendão profundo, e 1,72 nas amostras de osso. Analisando separadamente os microrganismos gram-positivos, a média de espécies cultivadas foi de 0,48 em tendão e de 0,44 em tecido ósseo. Por outro lado, para os microrganismos gram-negativos, a média de microrganismos cultivados foi de 1,14 e 1,27 nas amostras de tendão e de osso, respectivamente. Conclusões Cerca de metade dos pacientes portadores de lesões tróficas profundas de extremidades apresentaram concordância total entre as culturas de osso e de tendão.
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