O presente artigo tem por objetivo investigar a abrasão superficial e a resistência à compressão de concretos contendo cinza volante. Foi utilizado um planejamento fatorial fracionado para o desenvolvimento do trabalho, englobando nove misturas com diferentes relações água/aglomerante (A/A: 0,28; 0,33 e 0,40), agregado/aglomerante (AG/A: 2,70; 3,10 e 3,70) e teores de substituição de cimento Portland por cinza volante (TC:10, 20 e 30%). Foram testadas a resistência à compressão aos 28 dias de cura (RC28) , bem como a resistência à abrasão superficial dos concretos (RAS). Os resultados mostraram que é possível se obter concretos com cinza volante com alta resistência à compressão e perda mínima do desgaste abrasivo. Dessa forma, o uso de cinza volante em concretos pode ser uma alternativa para a substituição parcial do cimento Portland, do ponto de vista das propriedades estudadas.
Apontada como uma das principais causas relacionadas à degradação de estruturas de concreto, a corrosão das armaduras tem motivado diversas pesquisas. Entretanto, um contingente escasso de trabalhos remete às estruturas reais, principalmente no que tange o estado de degradação de obras de infraestrutura viária como, por exemplo, passarelas de pedestres sobre rodovias. Neste sentido, o presente trabalho apresenta uma análise da frente de carbonatação em uma passarela de pedestres que permaneceu em serviço por mais de vinte anos, localizada na BR 116, Rodovia Presidente Dutra, no trecho que atravessa a cidade de São José dos Campos, SP. Os resultados obtidos demonstraram que a adoção de camadas de pintura e a dispersão do CO2 na atmosfera, ocasionada pelo movimento dos veículos, minimizou a penetração de dióxido de carbono através da rede de poros do concreto, contribuindo assim, para a durabilidade e vida útil da obra em questão.
O sistema de revestimento está sujeito a diversas manifestações patológicas. Uma das manifestações comumente encontrada se trata da eflorescência, a qual se resume a depósitos salinos, normalmente de coloração branca, na superfície do revestimento, o que gera grande prejuízo, principalmente estético. Como a formação da eflorescência em condições normal é morosa, podendo demorar meses, ou mesmo anos, para ocorrer, este fato gera dificuldades para o estudo de maneiras de evitar o aparecimento desta manifestação patológica, bem como o impacto da utilização de diferentes materiais em sua formação. Apesar de existir uma norma americana de ensaio acelerado para formação de eflorescência em blocos cerâmicos, inexistem no momento normas nacionais ou internacionais com alguma metodologia de ensaio acelerado para argamassas. Este artigo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica das diferentes metodologias de ensaio acelerado já praticada por outros autores. Com este trabalho foi possível observar que não há um consenso entre autores sobre a melhor metodologia de ensaio acelerado, visto a grande diversidade de métodos praticados nestes diferentes trabalhos pesquisados. Além disso, notou-se ainda que em grande maioria das publicações, a quantificação das eflorescências formadas era realizada somente por uma análise visual, o que torna o resultado empírico. Por esta razão, também se realizou uma revisão bibliográfica de diferentes métodos utilizados para quantificar as eflorescências e, pode-se observar que a quantificação através de softwares de análise gráfica se mostra uma opção viável.
O cimento Portland (CP) é um produto industrializado e seu processo de fabricação não é apenas consumidor de energia, mas também responsável por grandes emissões de CO2. Desta forma, os cimentos álcali-ativados (CAA) estão ganhando atenção pelo bom desempenho mecânico, durabilidade e baixo impacto ambiental, além de reduzir as emissões de CO2. O ataque por sulfatos é uma forma complexa de deterioração que reduz a vida útil desses materiais. A NBR 13583 é o método mais comum para avaliar a resistência aos sulfatos em argamassas de CP. A avaliação é feita medindo a expansão das barras imersas em solução de Na2SO4. Como os sulfatos precisam se difundir na argamassa pelo lado externo, antes de reagir com a pasta de cimento endurecido, o processo de deterioração e expansão demanda tempo. O método NIST Test propõem uma forma para acelerar o processo de degradação por sulfatos com a utilização de pastas de cimento e redução das dimensões das amostras. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi verificar a equivalência entre os métodos de ensaio acelerado nos CP e CAA. A escória foi ativada com 5% de NaOH. Os corpos de prova foram submersos em solução de Na2SO4 e a variação dimensional foi monitorada por 120 dias. Os resultados indicaram que os ensaios realizados com as pastas foram mais acelerados quando comparados com as argamassas.
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