A educação de surdos está sendo estruturada em vários estados brasileiros, buscando atender às diretrizes nacionais para a educação especial (resolução CNE/CEB n. 2, de 11 de setembro de 2001, a lei 10.098/94, de 23 de março de 1994, especialmente o capítulo VII, que legisla sobre a acessibilidade à língua de sinais, e a lei 10.436, 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais). Neste artigo, demonstra-se a estruturação da política pública para a educação de surdos do estado de Santa Catarina com suas proposições, as decisões e os rumos que a implementação dessa política está tomando. Além disso, apresenta-se uma análise crítica das relações que tal proposta tem com os desejos e lutas dos movimentos surdos. Num desdobramento, verifica-se que a movimentação no estado catarinense depende de vários fatores que extrapolam os aspectos legais, tais como: questões de ordem política e econômica e dependentes dos profissionais envolvidos que estão em formação.
Bilingual children develop sensitivity to the language used by their interlocutors at an early age, reflected in differential use of each language by the child depending on their interlocutor. Factors such as discourse context and relative language dominance in the community may mediate the degree of language differentiation in preschool age children. Bimodal bilingual children, acquiring both a sign language and a spoken language, have an even more complex situation. Their Deaf parents vary considerably in access to the spoken language. Furthermore, in addition to code-mixing and code-switching, they use code-blending—expressions in both speech and sign simultaneously—an option uniquely available to bimodal bilinguals. Code-blending is analogous to code-switching sociolinguistically, but is also a way to communicate without suppressing one language. For adult bimodal bilinguals, complete suppression of the non-selected language is cognitively demanding. We expect that bimodal bilingual children also find suppression difficult, and use blending rather than suppression in some contexts. We also expect relative community language dominance to be a factor in children's language choices. This study analyzes longitudinal spontaneous production data from four bimodal bilingual children and their Deaf and hearing interlocutors. Even at the earliest observations, the children produced more signed utterances with Deaf interlocutors and more speech with hearing interlocutors. However, while three of the four children produced >75% speech alone in speech target sessions, they produced <25% sign alone in sign target sessions. All four produced bimodal utterances in both, but more frequently in the sign sessions, potentially because they find suppression of the dominant language more difficult. Our results indicate that these children are sensitive to the language used by their interlocutors, while showing considerable influence from the dominant community language.
REsUMo O papel dos traços interpretáveis vem sendo explorado em relação à aquisição de segunda língua, sob a hipótese de que traços não-interpretáveis, por estarem sujeitos ao período crítico de aquisição, não estariam mais disponíveis e, assim, aprendizes de segunda língua dependeriam dos traços interpre-táveis para chegar à gramática-alvo (cf. Lardine, 2000; Tsimpli, 2003; entre outros). A hipótese que desenvolvemos aqui é que traços interpretáveis também têm um papel na aquisição de primeira língua-não como parâmetros morfossintáticos, mas como microparâmetros associados a traços não-interpretáveis em determinadas categorias funcionais. Para testar essa hipótese, examinamos a aqui-sição de objetos nulos em português brasileiro (PB) e a aquisição de verbos com e sem concordância na Língua de Sinais Brasileira (LSB). Tal comparação nos permite detectar se há algum efeito de modalidade envolvido. O objeto nulo em PB depende dos traços semânticos do antecedente, envolvendo a correlação entre os traços de animacidade e especificidade: um antecedente animado e específico é raramente recuperado por uma categoria nula na gramática adulta. Em relação à distinção entre verbos com e sem concor-dância em LSB, os primeiros concordam com o sujeito e o objeto, mobilizando dois traços distintos-orientação da mão e direção do movimento-, enquanto os verbos sem concordância simplesmente não apresentam flexão (cf. Meier, 2002). A análise de dados de produção espontânea de duas crianças adquirindo o PB (1;8 a 3;7) e duas crianças surdas filhas de pais surdos adquirindo a LSB (0;8 a 2;6) nos permite mostrar que: (a) traços lexicalmente intrínsecos como animacidade em PB e orientação da mão em LSB não colocam problemas para a aquisição; (b) traços derivados composicionalmente para interpretação em Forma Lógica, associados a categorias funcionais, levam à aquisição mais tardia. Esse é o caso do traço de especificidade em relação ao objeto nulo e à projeção de AspP, assim como a direção do movimento nos verbos com concordância. © Revista da abRaLiN, vol. 4, nº 1 e 2, p. 75-108. dezembro de 2005
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