As Unidades de Atenção Básica a Saúde tem um papel fundamental nas ações de aleitamento materno. O objetivo deste estudo foi avaliar as contribuições do curso de educação continuada proposto pela Iniciativa Unidade Básica Amiga da Amamentação (IUBAAM) para a prática da equipe materno-infantil. Pesquisa qualitativa descritiva realizada em Unidade Básica de Saúde, na cidade de São Carlos-SP, no período de março a agosto de 2006, envolvendo quatro profissionais. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista individual e a observação. A análise dos dados teve como base a análise de conteúdo. A formação dos profissionais em aleitamento materno pareceu ser insuficiente para a atuação deles nesta temática. O curso foi avaliado como um momento importante de aprendizagem e de compartilhar conhecimentos. Verificou-se que há uma tentativa de mudar a prática individual, já a implementação dos grupos de apoio a mães e gestantes foi a atividade mais difícil de ser viabilizada. Apesar de trazer contribuições importantes para a prática profissional, o curso de capacitação não consegue provocar grandes mudanças nas atitudes dos profissionais e nas rotinas da unidade. O estudo aponta a necessidade de acompanhamento do processo de implementação dos passos propostos pela IUBAAM e sua avaliação.
Para ampliar a compreensão sobre o aleitamento materno é preciso considerar que esta prática é influenciada por diversos fatores, entre eles as pessoas da família. O objetivo deste estudo foi compreender o que mulheres de diferentes gerações aprendem e ensinam sobre a prática de amamentar e os cuidados com o bebê. Trata-se de pesquisa qualitativa da qual participaram oito mulheres de um bairro de classe econômica baixa. Para a coleta de dados utilizamos a entrevista semiestruturada. A análise dos dados baseou-se nos pressupostos da análise hermenêutica-dialética. Os processos educativos presentes no diálogo entre as mulheres mostram que as avós são pessoas de referência na família, possuem diversos saberes sobre a prática da amamentação e os cuidados com o bebê, transmitindo-os para suas filhas e noras. Ao desenvolver ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, profissionais de saúde precisam reconhecer e valorizar os saberes que as mulheres trazem da convivência em família, estabelecendo uma relação dialógica que permita a reflexão e ampliação destes saberes.
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