Resumo O presente estudo teve como objetivo identificar e analisar a produção científica acerca do comportamento e conhecimento sobre sexualidade de idosos que vivem com HIV. Realizou-se uma revisão integrativa de artigos científicos indexados nas bases de dados, Lilacs, Ibecs, Medline, BDENF, PubMed e Scopus (Elsevier), considerando publicações a partir de janeiro de 2007 a dezembro de 2016, utilizando os seguintes descritores: conhecimento (knowledge), comportamento (behavior/behaviour) sexualidade (sexuality), idoso (Elderly), HIV/AIDS. De 1.493 artigos encontrados, 11 foram incluídos por preencherem os critérios de inclusão e foram analisados através de dois instrumentos: Critical Appraisal Skill Programme (CASP) e Agency for Healthcare and Research and Quality (AHRQ). Os dados sugerem que os idosos HIV positivo são sexualmente ativos e estão envolvidos em comportamentos de risco de transmissão do vírus. Percebe-se que existe uma produção científica limitada em relação ao comportamento e conhecimento sobre sexualidade entre os idosos que vivem com HIV. Conclui-se que o estudo poderá subsidiar políticas públicas em saúde que valorizem a abordagem sobre sexualidade na terceira idade, assim como a realização de novos questionamentos no tocante a esta temática.
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade de vida de pessoas idosas que vivem com HIV em Recife-PE. Estudo descritivo, quantitativo de corte transversal com amostra de conveniência e aleatória composta por 241 sujeitos. Aplicou-se o instrumento HIV/AIDS Target Quality of life (HAT-Qol). A qualidade de vida esteve comprometida nos domínios preocupações com o sigilo (51, 89), função sexual (63) e preocupações financeiras (64, 74). As melhores pontuações foram em preocupações com a medicação (87, 91), preocupações com a saúde (86, 80) e aceitação do HIV (82, 78). Os homens apresentaram pontuações para uma melhor qualidade de vida em todos os domínios. Conclui-se que dentre os fatores associados à melhor qualidade de vida nos homens está a escolaridade, a situação financeira, sua autopercepção e o estigma relacionado ao HIV, que parece ser mais forte em relação às mulheres.
Resumo Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, realizado com 241 idosos diagnosticados com HIV, assistidos nos serviços de referência do município de Recife/PE. O conhecimento e as atitudes foram avaliados por meio da Escala de atitudes e conhecimento sobre sexualidade no envelhecimento (ASKAS). Os homens idosos, participantes com maior grau de escolaridade, aqueles sem sintomatologia depressiva e os indivíduos com diagnóstico do HIV há mais de 12 anos apresentaram maior conhecimento acerca da sexualidade na terceira idade. As atitudes conservadoras em relação à sexualidade no envelhecimento se mostraram fortemente associadas ao sexo feminino, aos participantes analfabetos, praticantes de religião evangélica e católica e aos idosos com menos de 12 anos de diagnóstico do HIV. Os idosos com menos conhecimento apresentaram atitudes mais conservadoras em relação à sexualidade no envelhecimento (r= 0,42; p < 0,0001). Dessa forma, é importante realizar ações em saúde com o intuito de melhorar o conhecimento e as atitudes em relação à sexualidade na terceira idade, dando especial atenção aos idosos mais vulneráveis à infecção pelo HIV.
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