ResumoO presente estudo tem como objetivo analisar a produção científica acerca da inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior. A metodologia adotada foi uma revisão sistemática da literatura na base de dados dos Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -CAPES, entre o período de 2003 e 2013. As buscas resultaram em 22 artigos cujos resultados foram submetidos à técnica de análise e visualização de dados com grafos. Dentre as variáveis analisadas, destacam-se aspectos relativos à acessibilidade, tecnologia virtual, capacitação de professores, reforma educacional, entre outros. Os resultados orientam a elaboração de práticas inclusivas que fortaleçam os serviços disponibilizados aos estudantes universitários com deficiência. Palavras-chave: Ensino superior; Educação inclusiva; Estudante com deficiência.Palavras-chave: Ensino superior; Educação inclusiva; Estudante com deficiência.
Resumo: Poucos são os pesquisadores que tratam da presença do estresse e da resiliência em alunos com deficiência e com Transtornos Funcionais Específicos no ensino superior, o que sinaliza a necessidade dessas duas temáticas serem mais estudadas e melhor compreendidas no ambiente universitário. A presente pesquisa visou descrever as características sociodemográficas e acadêmicas de 50 estudantes universitários participantes da pesquisa e correlacioná-las com os níveis de estresse e de resiliência. Os instrumentos utilizados foram um questionário semiestruturado e duas escalas: Escala de Estresse Percebido e Escala de Resiliência. Os resultados foram analisados por meio da estatística descritiva e da técnica estatística exploratória. Os resultados apontaram que alunos com níveis elevados de estresse têm níveis moderados e baixos de resiliência. A partir desse resultado, concluiu-se a necessidade de desenvolvimento de programas que visem à manutenção de estratégias eficazes de enfrentamento diante de situações adversas dentro do contexto acadêmico. Espera-se que este estudo possa contribuir com a construção de políticas institucionais que favoreça a inclusão de fato de estudantes com deficiência e com TFE na Universidade Federal do Pará e em outras instituições de ensino superior.
RESUMO Este estudo identificou as características socioeconômicas e acadêmicas de alunos com deficiência da Universidade Federal do Pará (UFPA), suas dificuldades e sugestões de melhoramento das acessibilidades. Cinquenta alunos responderam ao questionário socioeconômico e foram analisados por meio da estatística descritiva. A oferta de cotas, o suporte acadêmico no momento do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) e a não evasão e repetência foram ações facilitadoras que contribuíram para a permanência desses alunos no Campus. A UFPA necessita investir em pesquisa, monitoria e extensão, planejar ações de apoio financeiro voltadas a suprir as necessidades físicas e materiais e melhorar as condições da acessibilidade arquitetônica. Conhecimento apropriado pode patrocinar o planejamento de ações afirmativas que favoreça a inclusão e o bem-estar desses alunos.
A pesquisa analisou as percepções dos estudantes com deficiência visual no que tange as dificuldades encontradas quanto à acessibilidade arquitetônica, tecnológica, metodológica e comunicacional da Universidade Federal do Pará (UFPA). A fim de atingir os objetivos delineados neste estudo, adotou-se a pesquisa caracterizada como exploratório e descritiva quanto ao objetivo, o estudo de caso quanto ao procedimento e a pesquisa quantitativa e qualitativa quanto á abordagem do problema. O estudo foi operacionalizado por meio da pesquisa de campo e de dados secundários a partir de documentos referentes as leis, decretos e portarias que regem a Educação Especial no sistema educacional brasileiro. Vinte participantes responderam ao questionário sociodemográfico e acadêmico e foram analisados por meio da estatística descritiva. Os participantes fizeram uma avaliação negativa em relação as barreiras de acessibilidade existentes na universidade. Alguns desses obstáculos precisam ser reavaliados pela instituição, que por sua vez, necessita se estruturar para atender as necessidades educacionais específicas desse alunado e oferecer os recursos necessários para favorecer o acesso e permanência desse público na instituição. Acredita-se que o conhecimento apropriado pode patrocinar o planejamento de ações afirmativas que favoreça a inclusão desses alunos.
A preocupação referente à educação inclusiva cresceu paralelamente ao aumento da presença de alunos com deficiência nas escolas regulares. O Brasil, seguindo a tendência internacional, vem legislando em defesa de um ensino inclusivo de qualidade, assegurando o direito de matrícula destes alunos. Dentre as várias especificidades presentes em salas, encontram-se os alunos com autismo. Autistas, no geral, apresentam problemas na aquisição de linguagem, na produção oral e na socialização. Logo, este estudo possui como objetivo investigar como o processo de ensino-aprendizagem em língua inglesa ocorre com autistas. Assim, pretende-se conhecer o papel do professor neste processo, quais os desafios que surgem a partir disso, e quais estratégias utilizadas para ajudar o aluno a aprender. Esta é uma pesquisa qualitativa, de natureza exploratória e descritiva que foi realizada na forma de um estudo de caso. Os dados foram coletados a partir de uma entrevista semiestruturada com uma professora e observações de aulas. Os dados foram analisados qualitativamente a partir de análise de conteúdo e os resultados estão apresentados em eixos temáticos. Os resultados obtidos demonstram que, apesar da professora não possuir formação adequada para ensinar este público, esta encontra suporte com a família do aluno e com a escola. Quanto às estratégias utilizadas, as mesmas pareceram eficazes devido à resposta do aluno e sua produção. Espera-se que os achados desta pesquisa possam contribuir para o entendimento da questão abordada, e as estratégias aqui citadas possam ajudar professores de língua inglesa a melhorar suas práticas pedagógicas.
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